Capítulo 14: Em Busca De Casa

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“Pena por eles?”

“Sim. Eles não têm idéia do que estão perdendo. Eles não tem a chance de amar você.” Alice terminou sua frase com um beijo em meu ombro.

“A maioria dos vampiros realmente não achariam que eu sou um bom partido. Especialmente os homens.”

Seu sorrisinho fez coisas maravilhosas em seu corpo enquanto ele estava deitado em cima de mim, e eu parei sua conversa para beijá-la com força.

Ela estava muito séria, e ela realmente sentia pena deles. Ainda que isso desafiasse tudo que eu acreditava sobre mim mesmo, ela se considerava a vampira mais sortuda na terra. Senti uma onda de orgulho nisso.

“Nenhuma mulher jamais foi mais inteiramente amada do que eu. Eu tenho certeza,” ela disse quando se afastou. Meu orgulho cresceu muito mais.

“Você tem certeza disso? Porque eu estou disposto a tentar mais. Precisamos ter certeza dessas coisas,” eu disse, minha voz mais um ronronar do que meras palavras. Ela riu novamente, e eu lancei meus dedos por sua lateral, fazendo-a gritar e se enrolar. A coisa toda de cócegas estava se tornando uma das minhas fraquezas favoritas. De repente, ela estava em cima de mim, beijando meu rosto e corpo com uma velocidade de vampiro. Minha pequena fadinha se lançou em me amar com tanta incontrolável energia como quando ela fazia todo o resto. Mais ainda, na verdade.

Um estalo alto do lado de fora me tirou de nossa feliz sessão de amor, e eu estava imediatamente na janela tentando encontrar a fonte do ruído.

“Alce,” Alice disse preguiçosamente da cama no mesmo momento em que a criatura entrava em meu campo de visão. Relaxei um pouco, mas o alarme falso trouxe um pensamento que eu me amaldiçoei por não ter percebido mais cedo.

“Os clãs de Nova York conhecem este lugar?”

“Eles nunca estiveram aqui, mas eles sabem dele.”

“Nós devemos partir”, eu disse com firmeza. Se eles sabem daqui, eles podem tentar encontrá-lo. Balancei a cabeça por minha própria estupidez. Eu deveria ter pensado nisso. Eles poderiam ter facilmente atacado enquanto nós estávamos presos nos braços do outro.

“Eles não estão vindo”, disse Alice com a mesma firmeza em seu tom. Eu me virei para olhar para ela, e a vi sorrindo para mim, os olhos arregalados em maravilha. O cristal da minha pele fez com que milhares de minúsculos arco-íris brilhassem em todo o quarto e brincassem em seu rosto.

“Esta é a minha visão”, ela sussurrou.

“Você me viu de pé aqui?”

“Aham. Você é simplesmente tão lindo, Jasper. Eu vi essa imagem no lago, antes de você vir para perto de mim. Foi a coisa mais linda que eu já tinha previsto, mas realmente não lhe fez jus.”

“Você me viu olhando para um alce, mas não nos viu na cama? Como você perdeu a primeira parte? Para uma vidente, você não pega as coisas importantes muito bem.”

“Eu achava que não podia ver passando da parte do peixe. Eu realmente odeio peixe.” Eu a assisti rir, esparramada em nossa cama, e senti a paz de completude me preencher. Ela realmente tinha me mudado.

Então olhei ao redor do quarto.

A cama tinha saído de sua base, e cada uma das quatro pernas agora se inclinava em ângulos estranhos. Os parafusos haviam sido arrancados, e estavam fora do chão como dentes esmagados. Roupas de cama esfareladas e o que possivelmente uma vez eram travesseiros cobriam o chão em um padrão que se assemelhava com a explosão de uma bomba.

Nós quase destruímos o lugar.

Fiquei tão orgulhoso que eu poderia ter estourado.

“Oh meu Deus,” Alice disse em admiração. Olhamos um para o outro, e ela cobriu sua boca aberta com as mãos e riu.

CoalescenceWhere stories live. Discover now