Capítulo 2

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Os primeiros raios de sol me acorda, me viro e dou de cara com ele.

-Até dormindo você é lindo - digo em seu ouvido.

Ele abre os olhos, e com um sorriso maroto e me faz um carinho.

-E você continua louca por mim ainda?

-Sou louca por cada pedaço de você - me levanto, dou-lhe um beijo em sua testa - Vou tomar um banho, está bem! - Ele balança afirmativo com cabeça, e saio.

Entro no chuveiro e a água escorre por todo meu corpo, fecho meus olhos e me recordo de nossa noite de amor, de repente sinto sua mãos tocando meu cabelo para deixar meu pescoço livre, ele começa a me beijar e eu a enlouquecer.

Ele acaricia meu corpo nu e molhado, sinto seu toque em meu desejo, sua suave boca me beijando.

Me viro para olhar em seus olhos, suas mãos deslizaram sobre os meus braços, ele segura firmemente as minhas mãos contra o box, a água a escorre sobre os nossos corpos.

-O amo desesperadamente. - digo a ele.

-A amo desesperadamente. - ele me diz.

O prazer toma conta de nós, sinto suas mãos me apertarem, é apenas carícias, toques, beijos....

Suas mãos anda livremente por todo o meu corpo, sua boca senti cada pedaço do meu prazer que nos consome por completo.

- Quero ver você hoje denovo - sua voz parecia estranha e desesperada.

- Claro, vou ficar o dia inteiro no meu escritório escrevendo, tenho que entregar o meu livro até o fim do mês. Pode ir até lá se quiser, você sabe aonde fica?

- Sim, eu sei...Chego lá as 7 horas...Okay.

- Okay....

Seus olhos me encara, parecia que queria dizer algo.

Ele me abraça, me faz um carinho um beijo apaixonado, adeus com os olhos. O observo saindo, meu coração sente um aperto, uma saudade.

Fico o restante do dia focada no meu livro, mas a distração insiste em continuar a me trazer recordações, sua perfume está impregnado em minha pele, coloco um música para me dar inspiração.

"We both lie silently still
In the dead of the night.
Although we both lie close together
We feel miles apart inside
Was it somethin' I said or somethin' I did
Did my words not come out right
Tho' I tried not to hurt you
Tho' I triedBut I guess that's why they say
Every rose has its thorn
Just like every night has its dawn"

Mas o que consigo é pensar ainda mais nele.

Escrevo sobre nossa noite, de como o amor está em nossa pele, o prazer de sua companhia ao meu lado, escrevi sobre meus sentimentos mais íntimos, de como meu corpo fica quando o vê, meu coração parece ter vida própria, não consigo controlar meus movimentos e pensamentos. Apenas te desejo,  te quero. Olho para o relógio e são 6:30, vou me arrumar, pois daqui a pouco ele chega, me sinto um pouco receosa e ansiosa com sua chegada, ouço bater na porta,  dou os últimos retoques, passo perfume e caminho em direção a porta, abro e dou de cara com um grande ramo de flores vermelhas.

-Hum....bem sugestivo - digo e dou risadas.

- É minha cor favorita, se lembra?

Ele me abraça,  acaricia o meu pescoço, me beija, sinto uma lágrima correr em minha face.

- O que foi? - ele pergunta

- Nada, nada....apenas não quero acordar e saber que tudo que senti foi falso, que estou vivendo um sonho. - lhe digo.

- Então eu também corro o mesmo risco.

Fico olhando para aquele homem a minha frente, não consigo entender os meus sentimentos por ele, é loucura, é prazer, é amor...paixão, desejo incontrolável.

Me jogo em seus braços, ele me levanta em seu colo, me beija, sinto seu prazer crescendo, arrancamos a roupa um do outro loucamente, caímos no chão, seus olhos me acalma, suas mãos me acalenta, seu prazer em meu desejo é delirante, nos amávamos ali no chão, carícias e toque, beijos e abraços...

- Eu te amo - sua voz sai timidamente

- Eu também...

Ficamos ali, somente ali, juntos, deitados no chão, abraçados e nus...acariciando um ao outro,  o perfume do ar era de sexo, prazer e rosas vermelhas...

- Adorei as flores - digo

- Bem sugestivo né...

Sua risada é maravilhosa, um homem mais que perfeito.

- Com certeza bem sugestivo.

Se passaram alguns dias.

Sabia que tudo não passava de loucura de um momento de prazer e sexo. Ele disse que me amava,  que tola eu sou, começo a chorar, alguém bate a minha porta, mando entrar,  e ai está ele, parado a minha frente.

-Oi, me desculpe por sumir esssa semana. - ele me fala.

- Ata, tudo bem,  não tem problema algum, nem tinha notado, estou atolada de coisas para essa semana, sabe né, reuniões, evento, meu livro ta tudo corrido para mim...Não precisava se preocupar comigo.

Eu não parava de falar, comecei a tremer, quando ele tocou sua mão em minha boca me fazendo me calar, nos encaramos por um tempo.

- Me desculpa por ter sumido essa semana - ele disse novamente - Estou dizendo isso porque eu quero você, gostaria de ir a minha casa?

Respirei profundamente, nossa relação estava em outro nível.

- Sim, eu quero ir a sua casa!

A cor do pecadoWhere stories live. Discover now