Capítulo 1

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Estava sentado em uma espécie de consultório médico,estou doente?Não pelo menos fisicamente está tudo Ok.

Minha mãe conversava com a recepcionista ou algo assim animadamente,oque me fazia pensar porque eu um garoto de 17 anos estou aqui?!uma  coisa que aprendi e que devo ser tão gostoso que até a vida quer me foder só pode.

Coisa que essa altura do campeonato não seria nada mal,ser virgem significa bater punheta coisa que já estava me cansando de fazer,alguns garotos da escola já pediram pra ficar comigo coisa que eu não quis,afinal ir passando de mão em mão iria parar de ser virgem e virar lixeira humana e isso não está nos meus planos.

O pequeno movimento ao meu redor deixava claro,que não estava um hospital..uma mulher negra com um jovem ou devo dizer adolescente sentaram ao meu lado,ela parecia ter uns 30 é o rapaz 18 ou 19,ele parecia com ela de certa forma talvez fosse mãe dele,seus cabelos castanhos e lisos eram iguais mais ele usava um topete que mais parecia um marginal.

Peguei meu celular e entrei em um aplicativo que um amigo me recomendou o Wattpad,estava lendo domínio de Clayton J.C mais fiquei com raiva oque Maycon viu em um garoto sem sal como breno?  ele seria um garoto que eu nem teria amizade,mais enfim Maycon e do tipo que todo mundo quer e cobiça para si,esse livro e bem aquele ditado "os opostos se atraem."

Os tais contos de fadas ensinam as garotas serem idiotas e se jogar nos braços do primeiro que aparece,pequena sereia era ousada mesmo fez um pacto com o diabo para poder conquistar o boy,não sei oque ela viu nele mais beleza..mais ainda acho pior a bela adormecida tá lá praticamente morta e vem o cara e beija ela,ai os dois já falam que amam e pronto o nome deveria ser "Contos para deixarem as pessoas retardadas."
Pra me entender acho melhor voltar um pouco no tempo precisamente,hoje de manhã quando a bosta foi no ventilador e bateu na minha cara.

Acordei em um belo dia como outro qualquer,o sol entrava livremente pela janela do meu quarto como de costume me levantei apenas de cueca samba canção,fiz minha higiene pessoal (todo homem acorda de pau duro e mija),olhei para o espelho e vi um jovem com os cabelos pretos porém loiros nas pontas devido às luzes,minha pele é branca,meu olhos castanhos claros me dão um contraste em comum,minha boca avermelhada me faz parecer um pouco mais corado, sou um garoto normal tendo uma vida normal eu suponho,ahh sim meu nome é Alisson tenho 17 anos,pode parecer meio clichê ou até óbvio mais sou gay ou melhor dizendo homossexual assumido,nunca foi um problema para os meus pais aceitaram super de boa desde que não trouxesse namorado coisa que nunca tive mesmo.

Lavei meu rosto e minhas mãos,sai do meu quarto sem me preocupar com nada até que..
-Chupa sua putinha - ouvi a voz de um homem,provavelmente está fudendo a minha irmã,infelizmente nossos  quartos são ao lado do outro.

Mais já estava tão acostumado que nem me importei,como eu estava de férias da escola não tinha muito oque fazer em casa,a monotonia e algo que nunca gostei.

Descendo as escadas vejo meu pai vendo televisão,ele e loiro com os olhos azuis sua barba loira da um charme por causa da sua pele branca típico branquelo.

-Bom dia ! - falei rapidamente e indo para a cozinha.

-Bom dia ! - respondeu alto.

Minha mãe estava de costas fazendo o café, lhe dei um "Bom dia " matinal e me sentei.

-Você vai ao psicológo hoje - falou quebrando o silêncio.

-Psicólogo e pra gente louca e eu não sou doido - falei cruzando meus  braços,não queria ir a um. - Porque não manda a boqueteira da sua filha ir ? - Perguntei fazendo pouco caso.
Ela deu uma gargalhada sarcástica e disse

-Ela é ela e não me importo com oque ela faz ou deixa de fazer,você vai sim nem que eu te amarre na porcaria do carro quero tirar uma dúvida e você vai me ajudar - falou autoritária, eu abaixei minha cabeça não valeria a pena discutir com ela.

-Qual seria essa dúvida?  - Perguntei curioso.

-Não importa - falou colocando o café na garrafa.

Voltando a atual realidade que é uma bosta pois não queria estar aqui.

-Alisson pode entrar ! - falou a recepcionista com cara de puta veia.
-Ok-  falei e me levantei segui ela que abriu uma porta branca.

Eu entrei sem cerimônia,minha mãe havia ficado na sala de espera ou algo assim,entrando vi um homem de costa e de jaleco branco,parecia ter 1.90 de altura.

-Sou doutor Emanuel Carneiro - falou ainda de costas,sua voz grossa me arrepiou inteiro.

Uma Escolha - Romance Gay - ConcluídoOnde histórias criam vida. Descubra agora