Capítulo 2

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A minha esperança se esgotou no dia em que estava a caminho para escola quando me deparo com um homem velho barbudo que me forçou a entrar em direção a uma casa abandonada sob ameaça. A casa estava caindo aos pedaços e um vento frio parecia circular pelo local junto com os ratos à solta.

Soquei ele tentando bruscamente me soltar de seus braços, porém sem sucesso. Seu ciclo era de agressões verbais até físicas tudo isso porque ele não se conformava pelo fato de que uma garota na qual ele iria abusar fugiu de suas mãos.

E por um descuido do mesmo que quando anoiteceu saiu para comprar comida. Conseguir me soltar depois de forçar as algemas por diversas vezes. Então corri até chegar em casa que não era tão longe do local, quando cheguei encontrei meus pais dormindo e tentei fazer o mesmo.

Então foi assim que minha vida entrou em colapso. Minhas notas caíram, não tinha vontade nenhuma de sair de casa. Após o ocorrido minha mãe me levou a psicólogos, porém nada saiu daquela sala. Mesmo tendo sido agredido severamente por meu pai – fato que levou minha mãe a adoecer em seguida, nada mudou tudo estava gravado em minha mente e nada sairia dela até a minha morte.

Kenzie me visitou algumas vezes, mas era notória que não queria papo. Não depois que começou a namorar Dylan que era bastante possesivo enquanto a minha amiga.

Tentei avisá-la para tomar cuidado várias vezes, mas não pareceu me escutar. Ninguém nunca me escutava.

Depois de alguns míseros dias descobrir que o velho que tentou me assediar tinha sido preso.

Antes de partir eu só iria sentir saudade da minha mãe, sim porque ela foi a única que me mandou para um psicólogo e acreditou em mim.

Minha mãe deu sintomas de esquizofrenia, meu pai viveria para pagar jogo.

Então juntei toda minha poupança e paguei uma pessoa para cuida-lá melhor dela.

Ao ver o cofrinho partido, meu pai alterou se aproximou gritando:

— Porra filhão! Me empresta essa grana aí para pagar umas dívidas! — seu hálito era de cerveja.

— Pai isso é para a mãe, Será que você não vê que ela está doente? — aumentei a voz.

— Tudo bem filho! Se eu pudesse até ajudaria, mas sabe como seu pai é pobre não é mesmo? — sorriu forçado

— Sei bem pai. — falei tristonho.

A situação só se agravou dia após dia até que arrumei um emprego na padaria próxima de casa, então depois do horário da escola iria trabalhar.

O Suicídio De NoahOnde as histórias ganham vida. Descobre agora