Agosto...

26 5 2
                                    

No frio de agosto me pego lembrando de você
Dos seus olhos tao frios quanto, Dos seus lábios doces, ah que belo sorriso tinhas
Oq lhe faltava era motivos para faze-lo
no entanto beijar-te era um mal constante que eu amava
Mal, pois a frieza do seu coração corrompia minhas intenções
Do sincero poeta, ao amante caliente
Do coração pateta, ao desalmado aparente
Nem tudo era frio, nossos corpos quentes quantas vezes se tornaram um
Tentando preencher um vazio que nem conhecíamos, quantas noites perdemos, e ao te ganhar, sentia-te partir, tao escorregadia entre meus dedos quanto o mar
Tao sincera em palavras quando me negava afeto, no entanto seu olhar tentava suprimir um grito por carinho
Era tu coração duro por fora, e alma bela a quem pudesse alcançar seus devaneios
Te ofereci todo amor dessa vida, mas pra vida que sonhamos todo amor era pouco
Eu testando sua malicia, você confiante em nao pisar nas minhas armadilhas
Você nova, eu um novo ser, menos desprendido da vida, no entanto mais incompreendido do que nunca
Lembra do meu toque quando partir, e se eu bater abre, ao te ver bater eu prometo decolar, e com a mente na lua, declamar a ti mil poesias de amor e loucura
Se precisar me achar, siga o som do silencio, ele diz muito ....

Cenarios de uma mente vaziaWo Geschichten leben. Entdecke jetzt