pensando

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Cresci vendo a desgraça do povo
Que se prende a padrões e destrói o novo
Que abandona o irmão em qualquer sufoco
Que te odeia pelas costas, se dizem inimigos
Mas tu descobre serem os antigos amigos
Triste, saber que a maldade ainda existe
Que a desigualdade continua crescendo
Que o medo de evoluir persiste em manter o povo com pensamento pequeno
Eu pedi a lua, me deram uma foto
Eu pedi a felicidade me deram a loto
Eu pedi justiça, fecharam minha boca
Pois nesse país o justo é se prestar a escravo de gente louca
Não me faz recuar, se é guerra vim para matar
Se é morte meu futuro, que eu faça o presente meu lar
Fecho os olhos e posso enxergar
Minha visão é maior que meu olhar
Linhas da vida em branco esperam eu escrever minha história
No final não sei, derrota ou glória?

Cenarios de uma mente vaziaWhere stories live. Discover now