Cenarios de uma mente vazia

meu poema

Eu queria um mundo novo.
Não um muro que me separasse do povo.
Um nulo coração
Um pulo na escuridão
Para manter minha sanidade
Mais sapiência para gerir minha personalidade.
Amor de mãe para suprir minha fragilidade.
Uma cama quente para aquecer o frio da minha outra metade.

Eu queria saber sorrir, não fingir, de verdade.
Perseguir o sucesso, dar lugar a felicidade.
Realizo o inverso e o universo me envia ao meu interior.
Elaboro um verso e transporto minha alma ao criador.
Paz peço e às vezes eu mesmo crio a dor.
Pulo no nada da mente buscando explicação.
De acordo com meu eu de dentro a vida é uma ilusão.
Mas tudo é uma lição.
Um livro em construção
Crucifica o seu ego e encontrarás conforto no seu coração.
Corpo é carnal, mas alma é de outro mundo.
Hoje tudo tá mal, tô vivendo só para estudo.
No final, afinal, será que chegarei no fundo.
Anormal eu estar tão triste e sorrir para todo mundo.
Me passam pensamentos profundos
E se possível eu gostaria
De voltar mil vidas
E mil vezes me jogaria
No abismo da minha imaginação
Buscando ser sábio preso ao dogma da minha geração.
Mas sujeira na religião
E o relógio para o tempo
Dinheiro salva sua alma
E o amor morreu a tempos.
Resquícios da minha calma ainda guardo aqui dentro.
Para esconder que quero sangue e disso sou sedento.
Quero paz, peço guerra.
Um filho da escuridão
Meus amigos estão na terra.
Meus ancestrais em outra dimensão
Sem ter a direção
Giro o mundo em um segundo.
Bombardeio almas inocentes com minha doutrina de ódio imundo.
Transformado em um leão
Do lado do domador
Virtude é realizar toda a vontade do seu senhor.
Morrerei se for preciso
Matarei sem aviso
Sou o meu próprio deus.
Não só mais um espírito indeciso...