- Sim, Jacqueline? - pronunciou o nome da namorada com uma certa calma e lerdeza, quase sendo comparada a preguiça ou até mesmo tédio.
- Querido, eu tenho que ir. Marquei de encontrar as meninas para estudarmos juntas. - explicou. Zayn não precisou de mais para entender o que deveria fazer a seguir, concordando com um aceno a francesa sorriu, inclinou-se para beijá-lo, só que Zayn se esquivou para frente, levantou-se e ajeitou o suéter azul em seu corpo.
- Jacqueline tem que ir. - proferiu aos pais e a irmã presentes no outro sofá, fazendo-os levantar-se para despedir-se da nova nora. A francesa os imitou, sentindo-se meio perdida pela rejeição do namorado e seguiu até os sogros, cumprimentando-os e despedindo-se deles, a menina também seguiu até Camilla que quando recebeu o abraço caloroso da mulher rolou os olhos em descaso.
- Foi um prazer conhecê-los, são pessoas tão amáveis. - Jacqueline pronunciou doce, fazendo o sorriso de Stella, mãe de Zayn, alargar-se afável.
- O prazer foi nosso querida, volte sempre que precisar. - a francesa sentiu-se amada pela família do namorado e daquela forma, abraçando-o de lado, terminou de se despedir e caminhou para fora da casa acompanhada de Zayn que em nenhum instante retribuiu no diálogo que a ruiva havia começado.
Quando se viu em frente a mansão, chamou pelo carro o qual a levaria.
- Não se sente feliz, Zaynie? - a mulher pronunciou o apelido que o homem havia ouvido nas primeiras palavras de Camilla, fazendo-o se corroer por dentro em ainda permitir que a ruiva o chamasse daquela forma. Zayn não gostava de como era pronunciado por Jacqueline.
- Claro querida - respondeu com um falso sorriso, recebendo outro abraço caloroso da mulher que pousou sua cabeça em seu peito. O mafioso jogou a cabeça para trás pedindo aos céus para não vomitar.
Espere, não pense que ele não goste dela, até porquê gosta... dela calada e as vezes em sua cama. Jacqueline é uma garota adorável, e um carrapato em forma de gente.
- Nos vemos depois? - perguntou por pura educação. O carro parou em frente ao casal, Zayn se esquivou para abrir a porta.
- Claro que sim mocinho, não pense que se livrará de mim.
- Que pena! - a menina riu do jeito que o namorado brincou, jogando-se em seus braços, a mulher ficou na ponta dos pés para poder beijá-lo e o moreno sem escapatória cedeu. Um beijo calmo e cheio de carícias. Um beijo que não se encaixava em seus padrões. Seu corpo relutava por distância, seus músculos não conseguiam retribuir.
O que diabos estava acontecendo consigo?
- Tenha uma boa tarde docinho - a francesa afastou-se, beijou a ponta dos dedos e os levou até os lábios de Zayn semiabertos. O italiano a encarou curioso, ergueu sua sobrancelha e se perguntou o que diabos estava pensando que não havia reparado o quão grude era aquela mulher.
Sem pensar duas vezes Zayn bateu a porta do veículo quando sua acompanhante adentrou o mesmo, notando que a janela estava sendo abaixada, o homem de vinte anos bateu no teto da Mercedes, dando sinal para o motorista sair logo dali.
- Que moça encantadora é sua namorada Zayn, finalmente encontrou uma mulher descente. - Fabrizio parabenizou o filho que adentrou a sala segundos atrás. O mais velho bateu no ombro do mais novo que não demonstrou muito afeto a ocasião, sem delongas o chefe do império Del Frazi deixou o cômodo sem dizer mais nada.
Zayn ficou em silêncio desfazendo-se da presença do mais velho, seguiu até o sofá e jogou-se sentado no lado de Camilla que encarou-o de canto. Stella pressionou seus lábios na taça preenchida de vinho branco, esperando uma brecha para poder entrar no assunto ao qual queria, como mãe ela deveria informar, mas não sabia como o fazer, era sempre um assunto delicado.
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「paradise or war.zone」+ ziam. au!action
FanfictionEram apenas planos, eram apenas regras. Era apenas uma enorme tradição familiar, era apenas uma antiga rincha. Mas tudo aquilo havia sido posto em jogo quando uma chama sobrecalada dominou seus corpos e os persuadiu. Aquilo era ódio, mas por alguma...
𝙲.𝚂𝙴𝙸: 𝐚𝐧𝐝 𝐥𝐚𝐬𝐭 𝐠𝐨𝐨𝐛𝐲𝐞.
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