6- Capítulo

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ISA ON

Meu dia tá passando tão devagar, estou sem vontade pra qualquer coisa, meu ânimo está 0, tudo por causa daquele desgraçado. Fiz minhas coisas de sempre, voltei pra deitar, só tinha vontade de deitar, mais de uma coisa eu estava sentindo falta, e essa coisa tinha um nome lindo e um sorriso maravilhoso, Cecília ultimamente tem tomado conta de meus pensamentos, me admiro, pois com Frederico nunca foi assim, talvez meu encanto por ele foi acabando por conta dos maus tratos. Cecília é tão delicada, eu queria ter abrido a porta pra ela poder entrar, mais ela não podia me ver nesse estado que me encontro hoje. Penso que não vejo a hora passar, vou na varanda fico espiando a rua, para ver se a vejo ela, só que não vejo nenhum movimento dela, então entro para dentro de casa. Vou tomar um banho, pois hoje o dia estava quente, quando termino vou para a sala assistir no notebook, coloco "Ironias do amor", amo esse filme, a história dele é tão emocionante. O tempo passa, ouço a fechadura da porta abrindo e vejo que é o monstro.

Boa noite meu amor- Diz ele e eu fico calada. - Foda-se, não quer falar problema seu, mais depois não vem reclamar não. - Finaliza ele falando.

Não tenho vontade de falar com esse homem, a única vontade que tenho é de matar ele, mais claro que não irei fazer isso, pois não sou doida. Prefiro ficar na minha de boa. A como eu queria a companhia de Cecília, ela faz falta, só passou um dia comigo e já mexeu tanto comigo, sinto uma coisa inexplicável por ela, mais prefiro deixar esse pensamento de lado, vai que seja só coisa da minha cabeça. Desligo o notebook e vou guardar ele no seu devido lugar.

Coloca minha janta- Diz Frederico.

Pra que serve essas tuas mãos ridículas? - Digo.

Eu tô mandando tu colocar minha janta, se não colocar vai se arrepender. - Diz ele se alterando.

Coloque você, não sou obrigada a nada. - Digo - Nem meu pai manda em mim e tu vai querer mandar? Aiai, agora eu vi mesmo, muita onda tua viu. - Digo com um sorriso irônico e saio do quarto, indo pra varanda.

Vagabunda de quinta tu tem muita coragem de falar assim comigo - Fala ele, mais ingoro ele como se o mesmo estivesse falando com as paredes.

Fico observando a lua e as estrelas, como são maravilhosas, vejo Cecília em sua casa, vejo ela pela janela de lá, observo cada movimento dela, queria tanto poder ir vê-la, sabe de uma coisa irei lá, não tô nem aí para esses hematomas. Saio de fininho de casa, desço as escadas, atravesso a rua, fico encarando a porta com vontade de voltar para trás, mais como já estou aqui, crio coragem e bato na porta. Ela abre e na mesma hora fica com cara de quem tá preocupada.

O que aconteceu com você? - Pergunta ela curiosa e preocupada.

Caí das escadas- Menti

Nossa! Você tá bem? - Pergunta ela.

Estou sim, ainda bem. - Digo.

Foi ao médico saber se tá tudo bem, se quebrou algo? - Pergunta ela, ela é tão atenciosa.

Fui sim, e tá tudo bem comigo, obrigada por se preocupar. - Digo mentindo - Mais se não se importa, eu posso entrar, estava com saudades- Falo sem graça.

Pode sim! Ah desculpa, é que fiquei tão preocupada que esqueci de te convidar pra entrar, eu fui hoje na sua casa te visitar, mais acho que você não estava. - Diz ela e engulo em seco.

Tinha ido ao supermercado, comprar algumas coisas que tava faltando lá em casa. - Digo sorrindo sem mostrar os dentes.

Há sim, entendo. Quer comer algo? - Pergunta ela toda meiga.

Não, obrigada, estou cheia pois comi antes de vim para cá. - Falo mentindo, pois eu não tinha comido quase nada hoje, pois estava sem fome. Só não aceitei por que estou com vergonha rs. Onde já se viu, ter vergonha de comer.

Tudo bem então. Quer assistir alguma coisa? - Pergunta ela.

Sim. - Respondo.

O que quer assistir? Qualquer coisa, menos filme de terror, pois tenho medo. - Diz ela e eu sorrio do que ela fala.

Não precisa ter medo, estou aqui, irei te proteger kkk. Mais não quero filme de terror, coloca um romântico. - Falo, de terror já basta a vida que levo.

Tá bom rs, vamos colocar "A última música", eu gosto desse filme- Diz ela.

Ótima escolha - Digo sorrindo.

Coloca o filme, que vou fazer pipoca pra gente. - Diz ela.

Obedeço ela, coloco o filme, dou um stop pra esperar ela, fico observando cada detalhe de sua casa, como é tão aconchegante essa casa, olho os quadros dela, vejo o quão linda e sorridente ela está em cada uma de suas fotos. Nem percebi quando Cecília volta para o sofá com uma bacia de pipoca. Afasto meus pensamentos e vou assistir o filme junto dela, nem presto atenção no filme, fico observando ela comendo pipoca e hipnotizada no filme, a boca dela é tão linda, ela é linda. Paro de observar ela e sou atenção ao filme, quando vou pegar pipoca, nossas mãos se tocam, e dá aquela corrente elétrica, vou subindo o olhar até que nossos olhos se encontram, gelo olhando ela, olho no olho, isso me deixou envergonhada, até que paro de encarar ela e volto minha atenção no filme. As horas passam, o filme acaba.

Foi muito bom ter sua companhia está noite, queria que você dormisse aqui, mais você não pode. - Diz ela, lembro de Frederico e já fico com medo, pois sair sem avisar ele.

Pois é, infelizmente- Digo triste - Queria muito poder dormir aqui mais infelizmente não dá. Obrigada pelo filme. - Digo.

Talvez outro dia, quem sabe. - Diz ela.

Sim, qualquer dia venho aqui pra dormir. - Digo - Já vou indo, até mais!

Tchau Isa! Tenha uma ótima noite e se cuide viu. - Diz ela.

Igualmente moça linda! - Digo sorrindo para ela.

Vou para casa, entro de fininho, vou ver se Frederico está dormindo, vejo que sim, não estou afim de dormir com ele, sigo para o quarto de hóspedes, entro e me arrumo pra dormir. Demoro alguns minutinhos para pegar no sono, mais até que consigo pegar no sono. Acordo de manhã, vou fazer o café para o Frederico, termino de fazer e vou novamente para o quarto dormir.

Larguei TUDO para ser FELIZ! Onde as histórias ganham vida. Descobre agora