Capítulo 1- Ah! Se Esse Quarto Falasse

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Hospital Maria, 10h30.
Doutor Rivaille segue a sua rotina de visitar seu paciente favorito, percorrendo o longo corredor da ala especial indo em direção á porta branca que continha a placa com o nome "Eren Jaeger", dá uma batida e adentra.

- Como se sente hoje? - Fechando á porta ele apanha o prontuário fixado atrás dela.
- Bem… - Uma voz fraca saía de traz de uma longa cortina.
- Odeio quando você faz isso! - O doutor caminha em direção às cortinas e com apenas um puxão as abre.

Revela-se um jovem deitado em uma cama hospitalar rodeado de inúmeros aparelhos, respirava com dificuldade mesmo com a máscara de oxigênio acoplado em seu rosto, esboçava um sorriso tímido.

- Não faça isso! - O tom da voz era rude.
- Perdão. Mas não quero… causar preocupação. - O garoto estendeu á mão.
- Sempre irei me preocupar, fedelho idiota! - Ele segura a mão e lhe dá um beijo. - Nós vamos dar um jeito nisso. - Seu semblante se tornou sério e os olhos se espremiam parecendo conter um choro que estava prestes a sair.
- Rivaille… caso eu morra…
- NÃO DIGA ISSO! - Um grito de raiva o fez largar a mão de Eren. Se afastando encostou na parede e colocou uma das mãos em sua boca. - Nunca mais… - As inúmeras lágrimas começaram a percorrer seu rosto. - Diga algo assim. - Sua voz transmitia fragilidade.

Houve um momento de silêncio.
Rivaille tentava conter o choro e Eren somente o observava com um olhar melancólico.

- Por favor… - Sentou em sua cama e deu uma palmada nela indicando para o doutor se sentar. - Venha.

Seguindo o pedido do jovem foi em direção á cama e se sentou na beira dela, Eren retirou a máscara de oxigênio e com as mãos virou o rosto de Rivaille para sua direção, lentamente foi se aproximando até seus lábios selarem um beijo terno. As lágrimas cessaram, os olhos do doutor se fecharam calmamente para aproveitar o belo momento, num impulso se jogou em cima de Eren o derrubando na cama, o beijo se tornou mais intenso e as mãos do médico começavam a deslizar pelo corpo do paciente. Eren dava alguns gemidos indicando satisfação á cada toque das mãos quentes dele que fazia carícias em seu peitoral e uma das mãos deslizava bem devagar até o interior de sua calça.

- E-espere! - Eren respirava ofegante. Pegou sua máscara de oxigênio, a colocou e inspirou profundamente. - Agora pode continuar. - Com uma das mãos foi em direção para o interior de sua calça e segurou á mão de seu querido médico a levando até seu membro.

Rivaille deu um sorriso malicioso e mordiscou a orelha de Eren, fazia movimentos para cima e para baixo com o membro que começava a enrijecer; seu parceiro dava altos gemidos e salivava.

- R-Rivaille…
- Não! Nesses momentos gosto que me chame de Levi. - Sussurrou em seu ouvido.
- Ah! Levi… - O gemido se estendeu.

O membro de Eren começou a ficar com a cabeça umedecida, Rivaille retirou a mão rapidamente e á lambeu por completa, fazendo seu parceiro mordiscar os lábios de prazer. Ele ajeitou o garoto de lado e se deitou fazendo os dois ficarem na posição "conchinha".

- O-os fios não vão atrapalhar?
- Não atrapalharam antes.

Desceu a calça até as nádegas de seu paciente ficar a mostra, abriu o zíper de sua calça e retirou o membro pulsante de sua cueca, se aproximou devagar e adentrou a cabeça de seu membro com dificuldade, o forçou mais um pouco e Eren gemia por causa da dor, ia com sua cintura para frente e para trás e o penetrava cada vez mais, até o orifício de Eren se alargar para caber seu membro. Em um movimento de vai e vem ambos se tornavam um e se saciavam de prazer, o membro de Rivaille pulsava loucamente no orifício e o membro do outro ficava lambuzado de seu líquido.

- L-Levi estou quase… - Eren falava arfando.
- Ainda não Eren… aguente mais um pouco. - Deu uma mordiscada no pescoço do parceiro o fazendo dar um pequeno grito. - Isso me excita. - Seus movimentos aceleraram.

A feição de ambos eram de êxtase e em um último movimento de vai e vem ambos ejacularam juntamente; o cansaço os tomou e Rivaille estendeu o braço para a cabeça de seu parceiro repousar, o mesmo se aproximou mais colocando a cabeça no peitoral do outro e um dos braços se esticou até repousar no abdômen, o homem de cabelos negros deu um meio sorriso e o abraçou, para terminar aquele momento ele selou um beijo no topo da cabeça de Eren.

- Está tudo bem?
- Só estou… um pouco sem ar. Mas estou bem. - Um sorriso acanhado brotou no semblante do jovem.
- Eren! Já está acordado? - Uma voz invadia o quarto com a abertura da porta.

Os dois se entre olharam rapidamente e tiveram o mesmo pensamento, erguendo a coberta de cama até suas cabeças.

- ESTOU ME TROCANDO! - Gritava para impedir a pessoa de entrar.
- Ah! Perdão! Depois eu volto. - A enfermeira de cabelo ruivo mediano deu meia volta e fechou a porta.

Os dois retiraram a coberta volumosa de seus rostos e suspiravam aliviados. Eren ria da situação mas o outro o encarou com raiva.

- Por que está tão zangado? Você trancou a porta?
- Não. - O doutor se levantou da cama emburrado se virando de costas.
- Sua cabeça está tão ocupada pensando em mim que não se lembrou de trancar a porta? - Eren tinha um olhar maldoso.

O doutor bufou em reprovação e foi para o banheiro batendo a porta.

- ESQUECEU DE TRANCAR A PORTA!

Saindo do banheiro exibindo o rosto corado, trancou a porta do quarto e voltou para o banheiro fazendo a porta bater novamente.

- ESQUECEU DE PEGAR A ROUPA NA CÔMODA!
- DEPOIS EU PEGO! - Um urro de raiva saiu de dentro do aposento.

Eren gargalhava da situação.

O dia continuou e Rivaille seguia com sua rotina de trabalho, mesmo Eren sendo sua prioridade ele tinha que continuar cumprindo ordens. Atendeu alguns pacientes incovenientes, foi repreendido pelo diretor por causa de pacientes que reclamaram de seu jeito rude, teve que aguentar o falatório da enfermeira Petra calado porque se tratava do ocorrido de algumas horas antes, no seu horário de almoço ia até o quarto de Eren para comerem juntos e ouvia atentamente tudo o que o paciente dizia, dava bronca nos enfermeiros por ficarem á toa, medicava Eren e sempre terminava dando um beijo em sua testa, tomava um café na sala do Vice diretor Erwin, preenchia seus relatórios, limpava sua sala, se despedia de Eren e voltava para casa muito cansado apenas conseguindo se jogar na cama e ver sua visão escurecer em segundos sendo tomado por um sono profundo.
Naquela noite teve um pesadelo em que Eren estava sendo enterrado e quando corria para chegar perto, á cena se distanciava, ele não conseguia chegar perto do local independente do quanto corria. O buraco em que se encontrava o caixão era lançado cada vez mais terra pelas inúmeras pás.
Uma música ao fundo começou á surgir…
Num despertar assustado ele abre os olhos, o suor em sua testa escorria, suas mãos estavam gélidas, sua roupa era a mesma de ontem mas agora estava toda amarrotada. A música continuava, vinha do celular que se encontrava em seu bolso, o pegou apertando o botão para atender e o colocou na orelha.

- Doutor, conseguimos um coração compatível com o Eren! - A voz do outro lado falava com a voz transparecendo felicidade.
- O quê?
- É verdade doutor! Apareceu um doador e estávamos em contato constante com á família para doar o órgão… eles finalmente cederam! O vice diretor Erwin está indo buscar o coração agora mesmo.
- Estou indo imediatamente para aí. - Desligou o celular que deslizou por sua mão caindo na cama.
"Finalmente o dia que nós esperávamos."

FANFIC - Shingeki No Kyojin - Sempre Seu (LeviXEren)Where stories live. Discover now