43 - Dois mundos

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Oi gente!

Estamos de volta para mais um capitulo e tenho que comentar, ótima campanha para rolar #Karley.

Boa Leitura!

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Rachel batia o pé incessantemente contra o chão.

Não fazia nem cinco minutos que estava ali, mas já estava mais do que impaciente.

Mil e uma perguntas rodavam em sua mente, e ela esperava ter a resposta de, pelo menos, uma parte delas quando saísse daquele consultório.

Rachel observou o doutor Stromberg sair da sua sala com a testa franzida, enquanto se despedia do paciente que havia acabado de atender, antes de chama-la com a mão.

- Rachel. Devo confessar que fiquei um pouco surpreso com a sua visita. Mesmo que, em certo ponto, já esperasse por ela. Como está a Quinn?

- Bem. Deixei ela no aeroporto há algum tempo.

- Certo. Então... Você provavelmente está aqui pra falar do bebê, estou certo?

- Está.

- Olha, apesar dos seus exames terem dito que você é não é fértil, seu corpo se desenvolve de uma maneira diferente...

- Espera aí. Como é?

- Não é sobre o que veio falar?

- Eu nem sabia que tinha feito exame pra isso. – Rachel franziu a testa.

- Bom, você fez quando era menor. A questão é que seu corpo se desenvolve de um modo diferente, e isso pode ter mudado com o tempo. Se você quiser refazer os exames...

- Não. – Rachel balançou a cabeça negativamente – Eu conheço a Quinn. Sei que esse filho é meu, e não me importa o que esses exames dizem.

- Certo. – o médico franziu a testa – Então o que, exatamente, você faz aqui?

- Quais são as chances de essa criança ser... Como eu?

- Intersexual, você quer dizer? – perguntou e a judia apenas acenou – Isso não é uma coisa genética, Rachel. A intersexualidade pode ser causada por vários tipos de situações, mas, definitivamente, não é passada de pai pra filho.

- Então, essa possibilidade não existe?

- É claro que existe. Mas as chances não são maiores pro seu filho do que seria pra qualquer outra criança. Não é algo com o que se preocupar, Rachel.

- E... Como a minha condição pode afetar na saúde e o desenvolvimento do bebê?

- Em nada.

- Nada?

- Rachel, seu filho foi feito e vai se desenvolver como qualquer outra criança. Sua intersexualidade não interfere em nada no crescimento dela. Suas preocupações com essa gravidez devem ser as mesmas que qualquer pai teria. Mantenha Quinn tranquila, garanta que ela se cuide direito, e ponto. A gravidez da sua namorada é uma gravidez como qualquer outra. Completamente normal. Consegue entender isso?

- Parece difícil de acreditar, mas acho que entendo sim. – a judia sorriu – Então, o fato de eu ser intersexual não vai mudar nada? Nem pro bebê e nem pra Quinn?

- Não.

Rachel saiu do consultório alguns minutos depois se sentindo bem mais leve de despreocupada.

***

- Melhor? – Kitty perguntou observando Quinn lavar a boca.

Depois de descer do avião, a primeira coisa que a loira fez foi correr para o banheiro mais próximo e jogar para fora tudo o que tinha em seu estomago – exatamente como aconteceu quando chegou á New York, mas, agora, Kitty podia apontar um motivo.

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