40 - Caminhos sem volta

230 13 6
                                    

Oi gente voltamos com mais um capitulo.

Espero que gostem e boa leitura.

________________________________________________


- Você o que? – Santana gritou, do outro lado da linha.

- Se fosse pra ouvir gritos eu tinha ligado pra minha mãe, Santana. – Quinn reclamou.

- E o que a inútil da sua namorada disse?

- Ainda não contei pra ela.

- Você não... Eu vou até New York pra dar na sua cara, Fabray. Que merda.

- Acha que eu planejei, Lopez?

- Não. Se você tivesse planejado eu ficaria sabendo antes e te impediria. E o que você vai fazer?

- O que mais eu poderia? – Quinn sorriu, colocando a mão sobre a barriga – Eu vou criar essa criança, se for verdade.

- Quando sai o resultado?

- Em dois dias.

- Me liga assim que souber, ok?

- Pode deixar.

- Eu tenho que desligar. Tenho alguns documentos pra assinar ainda hoje, e tenho certeza que minha secretaria não vai aceitar fazer hora extra pra organizar eles depois.

- Boa sorte ai.

- Vou precisar. Porque eu escolhi ser advogada, mesmo? – Santana disse e Quinn riu – A gente se fala logo, ok?

- Ok. Tchau.

- Tchau. E converse com a sua namorada.

Quinn desligou o celular e jogou o corpo para trás, contra o colchão, respirando fundo.

Tinha passado mais tempo do que gostaria no hospital aquela tarde, e estava cansada.

Depois que Rachel saiu da sala – reclamando pelos cotovelos – o médico lhe encheu de perguntas e, antes mesmo que ele tivesse terminado metade delas, Quinn já sabia onde ele queria chegar. E aquele pensamento a apavorou.

Seus enjoos, o sono excessivo, o incomodo com o perfume de Kitty, as dores de cabeça... Isso sem contar os sintomas nos quais ela só prestou atenção quando o médico perguntou.

O homem lhe pediu um exame de sangue para confirmar, que foi feito na hora, e ela foi liberada logo depois.

Para tranquilizar Rachel, já que, com medo da reação da garota, Quinn preferiu não contar ali, o médico disse que suspeitava que Quinn tinha algo normal para as mulheres e nada preocupante, – nessas exatas palavras – mas, ainda assim, recomendou que ela evitasse muito esforço e se alimentasse bem, o que resultou no jeito que ela estava agora: deitada esperando Rachel, que se recusava a deixar ela levantar da cama até mesmo para fazer um lanche.

- Quinn? – a judia chamou e a Fabray sentou na beirada da cama, deixando os pés para fora.

- Ainda aqui. – reclamou.

- Quer ir comer na cozinha ou quer que eu...?

- Na cozinha, pelo amor de Deus! Eu não aguento mais ficar nessa cama. – Quinn interrompeu a namorada rapidamente, quase pulando da cama.

Rachel riu antes de ajudar a loira levantar e a guiou até a cozinha, onde um lanche já as esperava.

***

- Talvez Harmony não tenha sido a melhor opção. – Quinn falou pouco depois de Kitty ter saído com a garota, naquele mesmo dia, durante a noite, e Rachel riu.

Mais do que se pode verМесто, где живут истории. Откройте их для себя