capítulo quatro

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Sem revisão!

 Os dias se passaram e Nanda ainda não conseguia acreditar no que havia acontecido, foi tudo muito rápido e inesperado. Num momento era apenas uma garota virgem qualquer que estava conseguindo alcançar seus objetivos, tendo em seu coração um sentimento platônico e profundo por alguém que não à via como mulher, e como um passe de mágicas, buuum estava nos braços de Leonardo gemendo de prazer, ardendo de desejo. 

O sexo havia existido, com ele! Havia sido com ele! Ela não poderia estar mais que satisfeita, apenas uma coisa não dera muito certo... o desejo! Esse acendeu ainda mais, a vontade, a luxúria e a paixão ardente fez Nanda revirar várias noites na cama. Como um deslize doce e viciante, como um viciado em drogas ela se sentia, totalmente alucinada pela razão de seu desequilíbrio psicológico, Leonardo! 

Como poderia ser? Não já teria ela experimentado o pecado? Não já teria ela cedido aos seus desejos desenfreados e consumado o ato? Já deveria ter passado, Porém ficou mais avassalador.

 Ao acordar nessa manhã, Nanda se espreguiçou e fez menção de levantar-se. Péssima idéia...teve uma leve tontura e voltou ao seu leito.

Ignorou os latejos de sua cabeça e a vontade súbita de vomitar, demorou um pouco mais e depois levantou-se ainda tonta.

Passou todo o dia com azia e desejos loucos tais como: comer giló com açúcar, pastilha sanitária...E outras mais.

Achou ela que estivesse com verme.

Em seu estúdio de danças, ensinava cansada e sonolenta, bocejando o tempo todo até o ponto de cochilar em pé!

Oras se não era uma doença séria! Pensou Nanda ao dar-se conta do papelão que fizera.

À noite quando chegou em sua casa, a empregada que sua mãe havia contratado, dona Dulce, lhe aguardava com uma bela mesa posta. Costela assada. Esse era o prato preferido da morena, ela Mesma havia pedido. Ops, não foi uma idéia muito sábia...Nanda correu pro banheiro ao sentir o cheiro que se tornara fedor ao seu olfato.

Dona Dulce correu atrás da menina Nanda.

- Ocê Tá bem minha fia? - perguntou com seu sotaque caipira.

- água...Preciso de água...- conseguiu falar ainda faltando ar.

- buscar pra ocê. - foi-se e voltou com água e guardanapos. - beba tudim.

Nanda tomou a água e relaxou, sentando-se no chão do banheiro.

- eu preciso ir a um médico...- fechou os olhos e alisou as têmporas.

- ói minha fia, acho que ocê divia procurar um dortôr, de muié buchuda viu?! - falou com seus olhos arregalados que fazia qualquer um se assustar também. - acho que minha menina está é prenhe. Hum, digo é nada...

Saiu misteriosa deixando Nanda fantasmagoricamente branca. Demorou alguns segundos para uma gota cair e seu mundo desabar, tudo voltou com força total ao seu redor, sua cabeça girou.

Não, não, não, não pode ser - seu subconsciente gritava.

O mundo interior de Nanda estava em ruínas, sua vida futura passando como um filme em sua mente. O que seria dela agora?

Calma Nanda, nada foi confirmado, São apenas suspeitas da dona Dulce! - falava para si mesma. - Apenas suspeitas da senhora exageradamente assustadora...

Espera aí...sua menstruação não havia descido realmente, apenas uma pequena mancha em seu protetor diário. Agora tudo estava querendo conspirar contra ela, todas as provas eram mais que suficientes para um resultado inesperado e catastrófico. Ela estava definitivamente perdida!!!

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