Capítulo 3

10.1K 734 29
                                    

Saímos da balada quase 2:00 da , ficamos duas hora na balada, sabia que Gaby era fácil então, pra que perder tempo?

Eu não esperava encontrar Caren e muito menos saber que George era amigo dela. Será que eles moram perto? de onde eles se conhecem?

Eram quase 7:00 da manha, eu acordei com o braço adormecido porque Gaby estava em cima dele. Me levantei com cuidado e fui beber água. Eu estava tanto tempo solteiro mas vivia acompanhado, todo final de semana ou até no meio da semana eu levava alguém pra casa, e acaba trocando o nome delas porque eram muitas.

Eu me cuidava porque eu sabia que vivia no meio das orgias, das festas, das farras, e havia um tempo que estava me incomodando com essa rotatividade na minha casa. No começo era bom, mas depois todas sem exceção, começavam a me pressionar para ter algo mais serio, ou seja, firmar um compromisso.

Meu erro era levá-las​ para casa, varias vezes uma ou outra aparecia quando estava acompanhado e o clima ficava tenso. Não prometia nada a ninguém, pelo menos estava sendo sincero, sem ilusão, sem compromissos.

- Oi amorzinho, acordou cedo, achei que tivesse acabado com você - Gaby fala manhosamente.

- Gaby, tivemos uma noite ótima, transamos bem gostoso, mas agora já que acordou, poderia ir pra sua casa e me deixar sozinho? - Não leve a mal, mas já amanheceu, posso pedir um táxi pra você se preferir.

- Pedro o que está me dizendo? Está me mandando embora? Você é um cretino, safado.

- Como pode fazer isso com uma dama?

- Que dama? estou na minha casa, faço o que quiser, foi bom pra nós dois, mas agora quero que vá embora, estou sendo sincero, se está magoada, sinto muito.

Ela levanta da cama pelada vai para o banheiro, ouço o chuveiro e depois volta novamente me jogando na cama e diz:

- Vou fazer você mudar de ideia...

Ela vem em cima de mim, eu como homem, não nego fogo.

Agora quem vai tomar uma ducha sou eu. Depois de um tempo eu retorno e digo: Já pedi o seu táxi.

###

Eu entro na academia e vejo Pedro puxando um ferro, de repente, ele solta a barra contudo no chão e cai no chão de dor.

Eu corro perto dele na tentativa de socorre-lo.

- Você está bem? Posso te ajudar?

- Bem eu não estou Caren, que pergunta. Deixa que eu me viro sozinho - Ele se levanta com dor e pega a o celular no chão e sai em direção da porta.

- Pedro, eu posso falar com você? - Sinto meu coração bater rápido.

- Não Caren, eu não tenho nada pra falar com você, não foi isso que você me disse quando nos conhecemos? Eu sei me cuidar sozinho.

Eu queria evitar a Caren porque no fundo percebi que ela não era vulgar como todas as mulheres que eu saia. Eu queria descontar em todas as mulheres o que a Débora fez comigo, por isso, tratava todos com desprezo depois que saia sexualmente com elas. Caren era diferente, foi bom pra mim mesmo ela ter recusado me conhecer, eu não valia nada.

O meu humor estava péssimo porque queria ter saído com Caren e não com Gaby, mas fiz de propósito porque ela me desprezou desde o primeiro dia que nos conhecemos. Eu mesmo sendo malicioso e nada sensível as mulheres gostavam de mim e com ela tinha sido diferente, ele me ignorou e o meu ego estava ferido.

O meu tio precisava da Caren, então pra "uma melhor convivência" melhor mantermos distância mesmo.

Naquela semana tinha desprezado quase 8 garotas, a maioria delas me xingou de tantos nomes e com razão. Eu queria evitar relacionamentos e ainda mais com mulheres complicadas.

Eu saio chateada porque ele não me ouviu, não aceitou minha ajuda. Eu não sabia o que doía mais, se era o desprezo ou ele não me ver como profissional pra ao menos ajudá-lo​.

Ele vai embora e eu decido conversar com Antonio porque aquele clima no meu trabalho só estava me fazendo mal. Eu queria conversar com Pedro sobre a balada, pedir desculpa por sair correndo, queria dizer que queria conhece-lo melhor, pra esquecermos os 6 meses passados de indiretas, e também porque estava apaixonada por ele.
Eu não iria dizer isso a ele é claro, mas queria me aproximar.

Agora que eu sabia que era o Pedro que tanto o George falava, lembrei que ele uma vez me disse que Pedro ficou jogado na rua bêbado depois do que dia que pegou Débora na cama com outro. Eu queria do fundo do meu coração me aproximar, sabia que esse jeito difícil dele era magoa, que ele queria descontar em todo mundo essa dor que ele sentia, mas ele me ignorou completamente.

- Sr. Antonio, posso entrar?

- Oi Caren claro que pode.

- Eu gostaria de pedir demissão.

-Ele me olha surpreso, aconteceu alguma coisa? Porque está se demitindo?

- Minto. - Eu arrumei outro emprego como Personal Trainee, é o que eu quero Sr. Antonio. Eu agradeço a oportunidade que o Sr. me deu, mas este emprego é o que eu almejo.

- Caren, pensa direito, o trabalho de Personal não é um trabalho fixo, além de ser na maioria das vezes, alguns dias por semana, a não ser que tenha arrumado um cliente rico para você o auxiliar diariamente. Porque não tenta manter os dois trabalho, seria possível? Posso diminuir sua carga horária.

- Eu agradeço mas não será possível.

- Ok, Caren, semana que vem você volta aqui para acertarmos suas contas.

================================================================

Simplesmente Grávida (Concluído) Onde as histórias ganham vida. Descobre agora