Cap.XVII- Troco

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Eu me levantei e fui direto ao banheiro, no último box encontrei a porta um pouco fechada, ele estava lá, excitado como uma pedra, segurando seu pau com força, as veias saltavam a cada pulsação forte, fechamos a porta, nos beijamos, ele mordia minha boca e me apertava, segurei seu pau com força e comecei a bater uma pra ele, gemia e se contorcia, quando disse que estava perto de gozar me dei conta da loucura que havia cometido, mas a raiva foi maior me ajoelhei e comecei a chupar ele, pude sentir minha boca cheia, ainda ereto permaneci chupando ele, até que me parou e disse:
- Você...
- Se engoli... Sim, por que?
- Não sei, tem gente que não curte isso...
- Normal, obrigado de verdade.
- Eu que agradeço, pena que não vai ter de novo...
- Verdade, bem tenho que ir.
Ele me deu um chiclete e eu fiquei rindo, quando eu estava indo ao quarto de Henri vi Marcos sentado na recepção, me aproximei e ele disse:
- Falei que esperaria notícias aqui.
- Relaxa, sei como se sente, mas tudo vai dar certo.
- Eu quero ver ele.
- Não tenho como ajudar...
- Então vai se fuder!
- Você realmente é namorado dele?
- Sou...por que?
- Ele baixou muito o nível dele...
No quarto vi que ele estava sério novamente, me aproximei e segurei a sua mão, cantei uma música do James Arthur e em segundos seu rosto formava um novo sorriso, beijei a mão dele e descansei um pouco. Me vi acordado pensando no que fiz... Então resolvi ligar para Miguel.
- Amor aconteceu algo?
- Miguel é melhor sentar...
- Ai Breno que porra, o que foi?
- Traí você...
- Porra pensei que era algo com o Henri.
- Miguel eu TRAÍ VOCÊ!
- Tem todo direito, eu sou o babaca que dei o motivo eterno para você.
- Não vejo nosso filho como um motivo ruim.
- Nosso filho... Ou filha.
- Como ta o clima entre Camila e você?
- Um saco, ta com uns desejos chatos...
- Miguel isso é papo, se liga, ela n tem nem uma azeitona humm...
- Vou pesquisar aqui, bjo amor.
- Beijo e desculpa...
- Te amo bobo.
Desligou e fez eu me sentir um lixo... Como ele pôde agir assim??? Parabéns Breno você fez uma grande cagada na sua vida, vi que minha vida tomou rumos bem diferentes daqueles que planejei.

¥ Aos olhos de Miguel 2:

Breno me ligou... E ainda me contou algo que não me machucou, eu errei com ele, a cabeça dele deveria estar um turbilhão de coisas, coitado do meu anjo, quero que henri melhore logo, preciso do meu noivo de volta.
Um dos rapazes do meu trabalho vem aqui em casa para beber umas cervejas e assistir ao jogo, a campainha toca.
- Já vai...
- E aí chefe!
- Edgar... tudo bem?
- Lógico, trouxe um amigo beleza?
- Tudo bem.
Esperamos o amigo dele chegar, quando começou o jogo a campainha toca, Edgar atendeu e falou:
- Porra demorou em.
- Desculpa...
- Entra, hoje vai ser diversão garantida.
- Espero.
- Miguel esse é Diego, Diego esse é Miguel.
Vi aquele garoto e sabia que ele não era de maior, e que ele também não era hetero. Vi o garoto estender sua mão entao fiz questão de apertar com força a mão dele, o garoto se espantou e disse:
- Você é bem forte.
- Você não é de maior...
- Tenho dezessete, fico de maior mes que vem.
- Hum...
No intervalo do jogo vi que Edgar estava excitado e olhava o garoto, eu fiquei nervoso e falei que iria ao banheiro, e quando retorno o garoto estava chupando Edgar que gemia feito um desesperado.
- Ei cara...
- Ai isso... Fala Miguel.
- Não quer ir para o quarto?
- Ei vamos aproveitar cara, senta aí.
- Não obrigado.
O garoto me encarou e disse com uma cara de vadia:
- Minha boca aguenta os dois.
- Sou noivo, mas agradeço o convite.
- Vem logo, olha como faço bem...
Ele colocou mais da metade do pau de Edgar na boca, eu para cortar o clima falei.
- Meu noivo coloca o meu pau todo na boca, e olha que sou maior que o Edgar.
O garoto parou e levantou puto de raiva.
- Você disse que ele estava afim também...
- Eu pensei que ele queria ora, agora vem me chupar sua puta.
- Eu não quero mais.
- Escuta aqui viadinho eu paguei você.
- Pagou quanto por esse boquete mal feito?
- Porra acredita que paguei duzentos Miguel?
- Você é muito burro. Eu te chuparia por duzentos seu filho da puta!
- É sério?
- Não seu caralho ta louco, sou o macho na relação.
Diego se ajoelhou e disse que terminaria, Edgar me olhou com o sorriso mais safado e disse:
- Eu não quero que você me chupe mais, quero comer você.
- O quê?
- Paguei.
- Eu não faço isso.
- Você é virgem?
- Não Miguel, mas dói.
- Olha o cara te pagou.
- Que droga...
Edgar colocou a camisinha e eu sentei na poltrona, acendi um cigarro e vi o garoto chorar enquanto dava para ele, Edgar gemia e dava estocadas no garoto.
Eu estava como uma pedra, marcado no short, Edgar fala:
- Caralho... Se você ta chorando com a minha imagina com a dele.
Diego olhou e disse:
- Posso chupar você.
- Não eu vou ao banheiro.
- Foda- se.
- Estoca com mais força Ed.
- Pode deixar Mi... Toma seu viadinho.
- Ai... Ai... Para...
Fui ao banheiro me aliviar, meu pau estava babando, imaginei Breno me chupando, seus olhos lindos me encarando enquanto eu invadia seu corpo, sua boca divina falando coisas em meu ouvido. Eu gozei e gemia aliviado, tomei um banho e troquei de roupa, Edgar estava fraco, o garoto havia ido embora chorando, eu olhei para ele e disse:
- Você não é casado?
- Sou, mas a mulher detesta chupar meu pau...
- Ah entendi...
- Por isso que pago essas bichas para me chupar.
- E o Diego?
- Já estou cansado dessa figurinha.
- Você pode ir preso.
- E você pode acabar solteiro seu filho da puta.
- Solteiro por que?
- Se seu noivinho adivinhar você se fode.
- Seu fudido, quer ser demitido?
- Estamos quites.
- Ha ha ha.
Ele tomou banho e se vestiu, foi embora, eu terminei de ver o jogo, quando iria assistir um filme ouço alguem bater na porta, eu me aproximei e abri a porta:
- Diego?
- Esqueci aqui meu casaco...
- Porra é sério isso?
- Sim.
- Ta entra... Rápido por favor.
- Deixa eu provar você... Parece sozinho.
Ele se aproximou e tocou meu rosto, eu segurei seu braço e o levei até a porta.
- Dá o fora da minha casa.
- Porra qual é seu problema?
- Saudades do meu noivo.
- Ele deve tá aproveitando onde ele está tenho certeza.
Virei ele e dei um tapa na cara dele, ele caiu no chão e eu puxei ele pelo braço e o levei até a calçada de casa. Ele me xingou com alguns palavrões e eu ignorei.

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