—Entendo… Bom Melinda, Eu não posso mais decidir as coisas por você filha, você já estar com Dezesseis anos e logo vai fazer os seus Dezessete, você já tem que aprender a tomar as suas decisões e comprir com as suas obrigações, mesmo elas sendo boas ou até mesmo ruins. -Ela fala e sorrir de lado.

—Eu sei Mãe… -Falo e abraço a mesma. —Te Amo… -Fecho meus olhos e inalo seus perfume doce.

—Também Te Amo Filha. -Ela beija o topo da minha cabeça.

           ============

Era Cinco horas da tarde, decidir ir para Dona Cecília e ficar um pouco pela a praça. Desço a rua principal calmamente até que vejo o Wesley subindo a rua e ao me ver, ele muda o olhar e baixa a cabeça passando por mim sem dizer nada.

Apenas engulo seco e tento entender o seu lado, volto a prestar atenção no meu caminho até chegar na lanchonete da Dona Cecília, me sentei em umas das cadeiras de dentro e espero ela vim me atender.

—Oi, Boa Tarde, vai querer alguma coisa? -Uma moça Linda parou na minha frente.

O seu corpo negro e cheios de curvas chamava atenção e sem contar nos seus cabelos rastafári também, principalmente por suas trancinhas serem Rosa e longas até sua cintura. Se eu fosse menino, pegava ela…

—Oi… Cadê Dona Cecília? -Pergunto e ela senta na minha frente.

—Minha Tia tá preparando as coxinhas. -Ela fala e sorrimos. —Meu Nome é Luiza, sou sobrinha da Cecília. -Ela estendi a mão pra mim.

—Prazer Luiza, eu sou a Melinda. -Aperto a sua mão e sorrir.

—Então você é a Filha do Jonas, o Dono do Morro? -Ela me olha e assentir. —Tia Cecília falou muito de você e ela não estava mentindo de sua beleza. -Ela fala e sorrir tímida.

—Obrigada, você também é Linda. -Falo e ela sorrir tímida. —Então Luiza, você veio visitar a sua Tia? -A olho e ela sorrir de lado.

—Na verdade eu vim morar aqui com ela, eu morava na Bahia com meus Pais e meus três irmãos menores… Mas ai o meu Pai sofreu um acidente de moto e não resistiu, então as coisas foram se apertando lá em casa e a única solução foi eu sair de casa para buscar Trabalho e ficar mandando dinheiro para Mamãe. -Ela fala e vejo seus olhos marejados.

—Calma Luiza, tudo vai dar certo para você aqui no Rio e se precisar de qualquer coisa, eu estarei aqui para te ajudar. Sei que acabamos te nos conhecer mas tenho certeza que vamos ser grandes amigas. -Falo pegando nas suas mãos.

—Obrigada Melinda. -Ela fala baixo e sorrimos.

Limpo suas lágrimas e peço duas empadas, peço para ela me acompanhar e comer junto comigo.

—E como você veio pra cá? -Pergunto de boca cheia.

—Quando Tia Cecília descobriu que seu irmão morreu e deixou a esposa e quatro filhos cheios de dívidas, ela pagou uma passagem pra mim vim pro Rio de Janeiro e me acolheu. -Ela fala e toma um pouco de refri. —Cheguei ontem Onze horas da noite, confesso que fiquei com medo dos carinhas da entrada do morro… Cê louca menina, as armas maior do que eu e olha que a minha altura é 1,70. -Ela fala e começo a rir.

—Você se acostuma com um tempo… -Falo rindo.

Percebo que Luiza olhava pra fora da lanchonete, olho em direção ao seu olhar e vejo Wesley bem no meio da praça só de bermuda azul e sua barriga sarada à mostra enquanto ele arrumava algo na sua moto, Olho para a Luiza e a mesma estava boquiaberta e sorrir.

—Fecha a boca, se não entra mosca. -Falo e ela me olha.

—Menina, quem é aquele moreno ali? -Ela sussura.

Meu Pai é Um Traficante |||Where stories live. Discover now