Capítulo 54°

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—Oi Filha, tá tudo bem? -Mamãe me olha.

Fico calada e passo direto subindo as escadas indo para meu quarto, me jogo na cama e abraço meu travesseiro sentindo as minhas lágrimas quentes escorrer pelo meu rosto.

—Filha?! -Mamãe entra no meu quarto. —O que houve Melinda? -Ela fecha a porta e vem até a mim.

—Eu terminei com o Wesley… -Falo e me sento na cama encarando seus olhos azuis. —Não estava mais dando certo, por mais que eu tentasse enxergá-lo como namorado, eu não consigo Mãe. -Falo e Mamãe me abraça.

—Tudo bem Filha, deve estar sendo difícil para os dois. -Ela fala baixo e levanto o olhar para a mesma.

—Mãe, Eu ainda amo o Enzo… -Minha voz saiu embargada. —Por isso que terminei com o Wesley, eu não posso ficar com ele amando outro. -Choro e mamãe me abraça.

—Filha, eu nem sei o que falar meu Amor. -Ela passa a mão nos meus cabelos.

—Estou tão confusa… -Falo baixo. —Nem sei que rumo eu tomo agora. -Falo e suspiro profundo.

—O rumo que o seu coraçõezinho mandar… -Ela fala e eu a olho. —Você ainda vai achar uma luz no final do seu túnel Filha, é só ter paciência que esse dia chega. -Ela fala e beija a minha testa.

—Mãe, posso dar uma volta? Preciso esfriar a minha cabeça e ficar só. -Pergunto e ela assentiu.

—Faça isso Melinda… Respira e reflita muito antes de fazer qualquer coisa. -Ela fala e beija a minha testa.

Sorrir e me arrumo um pouco, passei um pouco de perfume e desodorante, peguei dinheiro e meu celular colocando o mesmo no silenciosos. Desci as escadas com a mamãe e a mesma me manda tomar cuidado, aproveito que Papai estar no banho e sair de casa em passos largos até chegar na entrada do Morro, peguei um táxi e fui para a Praia do Leblon ver o Mar.

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Sinto aquela areia fofa nos meus pés, ando pela a Orla enquanto encara o Mar negro e cheio de ondas. Já fazia um tempo que eu estava ali, apenas andando sem parar e tentando organizar os meus pensamentos na minha cabeça.

Vou para um quiosque, aquele velho quiosque e me sento perto do ponto, logo a garçonete vem me atender e peço uma água sem gás.

—Aqui estar a sua água. -Ela me entrega a garrafa e um copo descartável.

—Obrigada. -Sorrir e a mesma sai.

Pego o meu celular e troco mensagens com a Eliza sobre o que aconteceu mais cedo.

—Quero uma água de coco, por favor. -Ouço uma voz grossa atrás de mim.

Logo todo o meu corpo ficou arrepiado, não sabia mais respirar e sentir minhas pernas bambas. Era Ele… Engoli seco e olho pra trás por cima dos ombros, ele estava lá, mexendo no celular e sério como sempre me virei mais um pouco até que nossos olhares se encontraram e uma explosão tomou meu peito.

Me viro rápido e fecho meus olhos, meu peito subia e descia por causa da respiração ofegante, minhas mãos suava e não parava quietas, assim como o meu pé que não parava de bater no chão. Criei coragem e me viro mais uma vez, Enzo não parava de olhar pra mim a sua mandíbula estava bem marcada lhe deixando mais Lindo ainda.

—Oi… -Ele fala e quase cair pra trás.

—Oi. -Minha voz quase não saiu.

Me viro de novo e fecho meus olhos com força. Não era pra você ter falada com ele sua Burra ambulante. Peguei dinheiro e deixei em cima da mesa, me levanto e saio dalí em passos largos sem olhar pra trás, sentia meus olhos marejados e uma vontade de gritar era grande.

Meu Pai é Um Traficante |||Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt