Capítulo 3

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Boa tarde, amores!!

O que acham de se deliciarem com um capitulozinho do Daniel?? =D

Espero que gostem! Não ficou muito grande devido à minha falta de tempo... =(

Beijinhos de luzzzzz

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Daniel

— Que gritaria é essa? — Bruna pergunta sonolenta, assim que entro no meu apartamento. Logo após eu ter provocado minha vizinha chata de todas as maneiras possíveis.

Vestida apenas com uma calcinha fio-dental vermelha e usando uma de minhas camisas brancas, essa ruiva é a verdadeira imagem da perdição. Aproximo-me dela e enlaço sua cintura fina com minha mão livre, depositando em seus lábios um selinho rápido.

— É a chata da minha vizinha. Acredita que a maluca me colocou pra correr só porque eu fui pedir um pouco de pó emprestado? — faço minha melhor cara de inocência, ao mesmo tempo em que levanto o pote com a outra mão para lhe mostrar.

Desviando das caixas espalhadas pelo chão, eu caminho até minha cozinha.

Minha acompanhante não precisa saber que armei esse teatrinho todo apenas para provocar aquela baixinha invocada que pensa que é gente. Embora meu apartamento esteja uma bagunça, sei exatamente onde encontrar cada coisa. A questão é que quando ouvi o barulho de parada do elevador, não resisti e saí para provoca-la. E ao perceber que ela iria fugir, inventei a primeira desculpa que me veio à mente com o intuito de abordá-la. Afinal de contas, eu estava seminu e, levando em consideração o quanto minha aparência chama a atenção do público feminino, eu não podia perder essa oportunidade.

Se eu sou maluco? Infantil? Descarado? Pode ser... Todavia, a única coisa que eu tenho certeza é de que aquela nanica mal humorada me desperta o meu pior, no quesito filh4daput4gem. Talvez pela forma com que ela me atacou ontem à noite, quando nos conhecemos. Ou quem sabe, porque está escrito na testa dela que ela não transa há um bom tempo. Mas a verdade é que eu quis provoca-la e adorei fazê-lo! 

Desde o instante em que bati meus olhos nela, toda estressadinha e usando aquela máscara verde ridícula, eu soube que ela pedia para ser zombada. 

Confesso que tenho um jeito moleque e zombeteiro, apesar dos meus 33 anos de idade. De sério já me basta o lado profissional, quando precisei mascarar minha verdadeira personalidade para assumir o império da minha família, depois que meu pai resolveu se aposentar há pouco mais de cinco anos. Quem me vê vestido de terno e gravata e trabalhando como CEO na empresa fundada por meu avô, não imagina o quanto posso ser espirituoso! É difícil quando sua própria família não te aceita como você realmente é e, por isto, você precisa usar uma máscara diariamente. Pois quem consegueria imaginar o principal herdeiro das empresas Maddox fazendo piadas e levando a vida com seu jeito brincalhão?

Sorte tem o meu irmão, que abriu mão de tudo e saiu de casa para ganhar a vida como bem entende. Queria eu ter a mesma coragem para abandonar tudo, sem precisar esconder nada de ninguém!

De qualquer forma, tenho esperanças de que passar esse tempo fora das minhas obrigações irá me ajudar a tomar um novo fôlego — e quem sabe dar um basta nessa hierarquia que me deixa preso às minhas obrigações.

Se papai ficou contente quando anunciei que sairia de férias? Ele nem ao menos ficou sabendo! Essa é a vantagem de ser o presidente da empresa. Dei o meu jeitinho e combinei tudo com meu brother — claro que sem sua ajuda isso jamais seria possível. Ainda bem que nós sempre fomos muito próximos. Infelizmente, não podemos dizer o mesmo da Antonella. Uma vez que nossa irmã caçula sempre fora muito mimada e egoísta.

Amor de AluguelWhere stories live. Discover now