Doce Desejo - Série Intensos

Capitulo 2

Louis (Seis meses antes)

No momento que vi a Natália de pé na minha porta, tive um déjà vu. Não falei nada, apenas me afastei dando passagem para ela entrar. Fechei a porta e passei a chave.

Do mesmo modo como ela fez na primeira vez, ela fez naquele instante. Observou cada detalhe do meu apartamento.

—O que faz aqui, Natália?

Ela girou o corpo e me encarou.

—Tenho a resposta pra sua proposta.

Passei a língua nos lábios e me aproximei dela.

—Qual a sua resposta?

—Eu aceito aprender a ser submissa, mas... —Tinha que ter, não seria ela se não tivesse um "mas".

—Qual sua condição?

—Quero exclusividade, e só serei sua submissa entre quatro paredes, fora delas nos comportaremos como adultos civilizados.

—Condições aceitas, Natália. Aceita uma bebida?

—Claro.

Me encaminhei para a cozinha e peguei uma garrafa de vinho. Servi duas taças e entreguei uma a ela.

Observei o movimento de seus lábios ao tomar o liquido e a forma como fechava os olhos ao apreciar o seu sabor. Assim que ela me viu observando-a sua respiração acelerou, observei seu pe.ito subir e descer sobre o tecido da blusa.

—Vamos começar, Natália. —Pousei ambas as taças no balcão e me aproximei dela como um leão se aproximava do cordeiro. Seus olhos nunca abandonavam os meus e sua boca se abria a medida que eu chegava mais perto. Assim que estávamos a centímetros de distancia, coloquei uma mexa de cabelo atrás de sua orelha.

—Não sei o que fazer. —Sua voz saiu sussurrada.

—Não se preocupe, apenas sinta.

A virei de costas e colei se corpo no meu.

—Vamos para o meu quarto. —Sussurrei em seu ouvido.

A guiei para meus aposentos e a deixei de pé no meio do quarto.

—Fiquei ai quietinha.

Desabotoei a camisa e a tirei, lentamente. Enquanto ela apenas me observava com os olhos cheios de desejo. Caminhei até o closet e peguei uma caixa. Coloquei-a em cima da cama e tirei um lenço escuro.

Caminhei até a ruiva que me olhava com curiosidade.

—Sabe, Natália. Quando vedamos um dos nossos sentidos, os outros tendem a se aguçar ainda mais. — Me posicionei atrás dela e levei a venda até seus olhos. — Eu irei vendar você, Natália. Algum problema?

—Não. —Gostei de não ouvir hesitação em sua voz.

Vendei seus olhos de maneira que ela não podia enxergar nada. Andei até ficar de frente para ela.

—Roupas demais, Natália. —Murmurei. —Vamos dar um jeito nisso.

Minhas mãos seguraram a barra de sua blusa, Natália ergueu os braços e eu tirei a peça descartando-a em qualquer lugar.

Me abaixei e tirei sua calça. Deixei-a apenas de lingerie. Sua pele parecia ter sido pintado, suas curvas na medida certa me deixavam louco. Caminhe até a caixa e peguei uma uma corda e me aproximei da Natalia.

—Natália, diga uma palavra para sua segurança, se algum momento você se sentir desconfortavel com algo que farei com você, deve dizer está palavra.