É mais um novo ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, um novo ano tanto para professores novatos quanto para alunos. Professores novatos sempre têm o pensamento de que os seus alunos primeiranistas sejam empenhados, esforçados, dedicados...
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Rose Weasley — Relutância à Hogwarts
LONDRES, como eu poderia descrever Londres? Bom, alguns dizem que é uma cidade extremamente cara, outros dizem que está cheia de comparações com New York, mas eu, bem, eu penso completamente o oposto disso. A comunidade bruxa dos tempos modernos tem mudado muito ultimamente, os sangue-puros (como eles se auto-titulavam) não toleravam, mas aos poucos, aceitavam os "sangue-ruins" ou os "mestiços", por conta disso a indiscrição que eles tinham antigamente quando esbarravam em algum deles, diminuía a cada dia, e, claro, como os verdadeiros puros sangue que são eles apenas ignoravam os inferiores a eles. Como se não existissem.
Esse foi um dos motivos ao qual eu não queria ir para Hogwarts no meu primeiro ano escolar, eu não estava com medo, longe disso! Eu só não aceitava esse tipo de preconceito vindo de bruxos iguais a mim, mesmo que não tenhamos o mesmo sangue, carregamos quase a mesma nacionalidade. Mas, claro, sempre têm os bruxos que pensam sobre isso.
Quando eu tinha acabado de completar onze anos, exigi para a minha mãe para discutirmos sobre isso antes de primeiro de setembro, ao qual teria de enfrentar coisas que eu não gostaria de presenciar. Ela apenas me ouviu, e então disse que quando acabáele pode osmos o jantar, iríamos para o meu quarto ter uma “conversa“ apropriada para esse tipo de coisa. Eu esperei ansiosamente, na expectativa de que ela me ouvisse e retirasse essa ideia maluca de me colocar em Hogwarts.
Subi ao meu quarto, me troquei e escovei os dentes, sentei-me em minha cama pensando ansiosamente e apertando os dedos uns contra os outros. Ouço passos se aproximando e logo um bater suave em minha porta.
— Pode entrar — digo, sentindo a expectativa me dominar por completo. Ela entrou e fechou a porta atrás de si, me dando um olhar solidário e carente.
— O que queria falar comigo, querida?
— Certo, creio que a senhora já sabe e já tenha considerado uma resposta adequada a minha pergunta... — antes de eu continuar, ela levanta a mão, me calando.
— É sobre Hogwarts? Sobre você não querer ir para lá? Rose, já lhe disse: não sinta insegurança, isso só vai te prejudicar — a voz dela era muito suave, como se soubesse lidar perfeitamente com esse tipo de situação. Mas não, ela não sabia! Ela não compreendia! E eu pensava que minha mãe, dentre todos os outros parentes da família, fosse entender sobre o meu desgosto em ir para Hogwarts.
— Mas, mamãe! Já lhe disse que a Escola de Magia e Bruxaria de Ilvermorny também é boa, eu fiz uma pesquisa em alguns livros; lá o ensino é ótimo! Quase todas as crianças de todas as partes da América do Norte estudam lá! Sei, é muito longe, mas... Eu posso mandar-lhes cartas todos os dias, posso providenciar que fiquem sabendo sobre tudo o que tenho aprendido, eu posso até...
— Rose, não! — a voz dela foi firme, o que me fez ficar quieta, segurei o impulso de gritar, berrar a plenos pulmões que não era aquilo que eu queria, que Hogwarts não passava de uma farsa e que ela só queria que eu estudasse lá por conta de que todos os membros Weasley tenham o feito.
