Capítulo 17°

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Eu vou Matar aquele Filho da Puta…

—Mas ele não vai mais fazer isso com você… -Falo pegando na sua mão e a mesma me olha. —Eu não vou deixar… -Falo e ela sorrir de lado.

O sinal abriu e seguimos até o Calçadão do Leblon, encosto o carro e desligo o mesmo Melinda tira o seu cinto e puxo a mesma para o meu colo.

—Então, você vai comigo na festa? -Encaro aqueles seus olhos azuis.

—Eu não sei Enzo… Não vou me sentir à vontade lá e Lorenzo vai ficar zoando comigo. -Ela fala e fica cabisbaixa.

—Vamos fazer assim, você vai comigo na festa e se não gostar, vamos para outro lugar que quiser. Que tal? -Coloco uma mecha do seu cabelos atrás da orelha.

—Tá Bom, mas você pretende ficar a noite toda? -Ela me olha e sorrir.

—Se você quiser… -Falo e ela sorrir.

—Vou dar o meu jeitinho. -Ela fala sorrindo.

Pego na sua nuca e beijo os seus lábios rosados, as minhas mãos vão na sua cintura e aperto a mesma. Oh Meu Deus, se Eu não provar desse corpo Quarta-feira, vou ficar louco.

—Vou ter que ir… -Ela fala parando o beijo. —Te vejo Quarta… -Ela beija os meus lábios mais uma vez e sai do meu colo.

Melinda pega as suas coisas e sai do carro, vejo ela subir no seu skate e sair pelo o calçadão até sumir da minha vista.

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Chego no Morro e vou direto para a boca, aquilo ali deve tá um inferno sem mim. Estaciono o meu carro em frente da boca e saio do mesmo, falo com alguns moleques e entro até o meu escritório, me sento e encostei as minhas costas na cadeira e fecho os olhos lembrando da minha tarde com Melinda.

—Onde tu tava Cuzão? -Alan entra e abrir os meus olhos.

Nem aqui posso ter Paz…

—Isso é jeito de entrar no escritório do seu Chefe? -Olho para ele sério.

—Ah, cheira o meu Peido… -Ele fala se sentando na minha frente. —Então, onde estava? -Ele me olha e reviro os olhos.

—Eu estava no meu Apartamento… -Falo dando um sorriso forçado.

—E por que diabos estava fazendo lá? -Ele se inclina para frente.

—Oras Alan, eu estava lá porque quis ficar um tempo sozinho. -Me levanto e vou para a janela.

—Sozinho? Naquele enorme apartamento? Conta outra Enzo… Agora diz o nome da Puta. -Ele solta uma risada baixa.

—Ela não é Puta… -Falo entre dentes e o encaro.

—Aahh então tem uma Mina ai… -Ele rir e rosno com os dentes trincados. —E ai? Ela é gostosa? Já comeu a Mina… -Não deixo ele terminar.

Pressiono Alan contra a parede e aperto o seu pescoço com força, ele tenta tirar as minhas mãos do seu pescoço e faço apertar mais.

—Nunca mais fale desse jeito com uma pessoa que você nem conhece… Melinda não é Puta e Eu não tive relações com ela por respeito. -Falo entre dentes e depois solto ele.

Alan começa a tossir e me olha amedrontado, ele se levanta com a mão passando no pescoço o mesmo estava vermelho e tinha a marca dos meus dedos.

—OK… Eu nunca mais falo dessa tal Melinda. -Ele fala ofegante. —Nunca te vi assim irmão, esse Menina é tão bonita assim? -Ele me olha e tossiu.

Meu Pai é Um Traficante |||Onde histórias criam vida. Descubra agora