Capítulo 11

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Estava pulando de ansiedade assim que sai do hospital, finalmente alguma coisa estava dando certo em minha vida, meu amor vai morar comigo, vou faze-lo feliz e se aceitar para que consigamos uma vida feliz e repleta de amor, voltei para casa me sentindo leve, dirigi as ruas de São Paulo observando cada pessoa que passava, de até suas expressões de seus rostos até sua forma de andar, um em especial me chamou a atenção, uma menina, na casa do quinze anos, andando sozinha a noite em pleno inverno, e esse inverno está bem rigoroso acabamos de entrar em julho, ou seja estamos no auge, ela estava com uma calça jeans rasgada em seus joelhos e uma blusa cinza de mangas compridas com um tênis preto, andava desajeitada em meio as pessoas, sem pressa, esbarrava nas pessoas e nem sequer parava para olhar para trás e pedir desculpas, estava com uma garrafinha de academia sem deixar transparecer o conteúdo que há dentro, logo já adivinhei o que havia dentro da garrafinha, bebida alcoólica, por quê uma garota jovem, até que bonita estava andando sem rumo a noite e começando a ficar bêbada? Resolvi parar o carro e ir até ela, talvez possa ajuda-la.

-Ei moça! Você precisa de ajuda? - ela se virou me olhou, vi seu rosto, estava inchado e vermelho e um corte no canto de sua boca, deu um sorriso e se virou para continuar sua "jornada"

-Espera, deixe eu te ajudar, vamos, te levo pra comer algo, não se preocupe não sou nenhum estuprador - e ela parou de andar, se virou e veio em minha direção, achei que ela iria querer comer algo comigo

-Moço está com algum problema? Não vou comer com você, não te conheço, e duvido muito que vai poder me ajudar, então me deixe seguir o meu caminho

-Eu só quero que coma algo, porque daqui a pouco vai estar vomitando as tripas por beber e não comer nada - ela arregalou os olhos quando disse "beber"

-Se eu for, você não vai me denunciar pro conselho tutelar? - menina inteligente, mas me surpreendo por ela saber sobre isso tão nova

-Não se preocupe, não vou ligar pra ninguém, só vamos apenas comer - e ela assentiu, levei ela até meu carro abri a porta para ela, que me olhou desconfiada e sentou no banco do passageiro, olhei para ela que já estava com o cinto e vi que aquela menina era uma pessoa que precisava de ajuda

-O que tem dentro da garrafa? - percebi que ela hesitou em responder, mas se deu por vencida

-Vodka com skol beats

-Não é muito nova para beber? Porque essas coisas são fortes, principalmente a vodka

-Não sou tão nova assim, tenho quinze anos - bingo! Acertei idade - E as bebidas fortes são as melhores, ajuda a esquecer tudo mais rápido

-Esquecer o que? O que uma menina na sua idade tem para esquecer? - então ela entra em um penssamento fundo e seus olhos se perdem em seus pensamentos, vejo seu semblante mudar de um normal com toques de tristeza para um sério e frio

-Não posso contar nada a você, nem te conheço, acho melhor eu ir embora - colocou a mão na maçaneta mas eu travei as portas , impendo-a de sair

-Relaxa, não precisa responder nada, vamos só comer, estou com fome, e outra coisa - retirei a garrafa de sua mão logo após ter sido levada a boca

-Ei! Não pode fazer isso, deu trabalho para conseguir, me devolve, droga não devia ter entrado nessa droga de carro

-Se continuar bebendo vai morrer cedo, aposto que seus pais não irão querer que isso aconteça, então vou ficar com essa garrafinha, posso até devolver, mas sem a bebida, ouça, se continuar assim vai ter sérios problemas, não só de saúde, mas sim psicológicos

-E quem disse que já não tenho? Deixa pra lá, fica com a garrafinha, tenho mais de onde saiu essa - dei de ombros, coloquei a garrafinha no bano de trás e fui até um restaurante próximo de um amigo

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