— Ana achou uma excelente ideia levá-la para o seu apartamento...

— Mas...

— Ela vai ficar bem por uma noite. Nós merecemos um momento só nosso, não acha? – falei insinuando ao desabotoar sua camisa.

— Você tem toda razão.

Gabriel me tomou novamente, me erguendo em seus braços.

— Você bebeu?

— Tomei uma taça enquanto te esperava. Para diminuir meu nervosismo.

— Posso dizer então que você fica mais solta quando bebe.

— Está querendo me dizer que me prefere bêbada?

— Bêbada não. Quero você bem sóbria para poder aproveitar cada momento.

Gabriel saiu da sala de jantar indo em direção ao nosso quarto.

— Achei que iríamos jantar primeiro...

— Você acredita mesmo que vou aguentar sentar à mesa enquanto você está assim? Vamos pular direto para a sobremesa.

Senti meu corpo esquentar ao ponto de quase entrar em ebulição. O nervosismo ainda estava presente, mas o desejo de sentir Gabriel por completo conseguiu superar qualquer obstáculo.

O quarto estava escuro quando entramos. Havia preparado o ambiente com velas que acenderia quando fosse o momento certo. Sem me tirar dos seus braços, Gabriel ligou o interruptor e caminhou em direção à cama. Deitamos, com Gabriel por cima, tentando aliviar o seu peso sobre o meu corpo. Já era notável o quanto ele estava excitado e isso me deixou feliz ao saber que era por minha causa.

Uma onda de beijos foi sendo distribuídos por meu pescoço e ombro. Sua mão baixou a alça do sutiã para ter livre acesso ao meu corpo.

Gabriel beijou o espaço entre meus seios e mesmo ainda protegido pelo tecido, senti meu corpo reagir.

Fui erguida um pouco para que sua mão alcançasse o feixe do sutiã. E quando finalmente sua boca sugou um dos meus seios, tive a sensação de que iria explodir, tamanho o prazer que Gabriel estava me proporcionando.

Em algum momento ouvi gemidos, achei que fossem de Gabriel, mas me surpreendi quando reconheci minha própria voz. Gabriel olhou em meus olhos e pude ver com clareza o seu desejo.

Ele se afastou e começou um novo caminho de beijos, passando pelo centro da minha barriga e parando logo abaixo do meu umbigo. Seus dedos habilidosos prenderam-se na calcinha , mas antes de tirá-la, ele me encarou como se pedisse minha permissão.

Como se eu fosse negar esse prazer a ele. Estávamos lutando para não pular os preliminares, e admito que eu não aguentaria por muito mais tempo.

Levantei um pouco os meus quadris e deixei Gabriel retirar minha calcinha.

Agora estava completamente exposta aos olhos dele e para minha surpresa, eu não me sentia constrangida. Era como se sempre tivesse sido assim.

— Queria que você pudesse se ver agora. Está muito sexy – disse olhando nos meus olhos.

— Não sei se consigo aguentar por mais tempo...

— Eu ainda nem comecei.

Senti sua respiração entre minhas pernas, quente, quase como se fosse brasas me queimando. Tentei fechá-las para tentar aplacar a convulsão , mas Gabriel não permitiu.

—Apenas relaxe, deixe-me mostrar o quanto a desejo e o quanto eu necessito de você.

Acho que balbuciei algo ilegível e deixei me levar pelo redemoinho que estava acontecendo com meu corpo. Sua língua invadiu meu íntimo, me dominando, conhecendo, tomando tudo de mim para si.

A sua esperaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora