Capítulo 5: comida

127 17 4
                                    


Conheci toda a casa, o quarto em que eu ficaria hospedada foi o lugar que mais gostei, era Vintage, com uma penteadeira maravilhosa, cheia de detalhes e um espelho de deixar qualquer uma de boca aberta, uma cama de madeira e um super guarda roupa ...

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Conheci toda a casa, o quarto em que eu ficaria hospedada foi o lugar que mais gostei, era Vintage, com uma penteadeira maravilhosa, cheia de detalhes e um espelho de deixar qualquer uma de boca aberta, uma cama de madeira e um super guarda roupa que parecia mil vezes maior do que eu.

Estava perdidíssima, não sabia onde colocar minhas coisas, não era o lugar ao qual estava habituada, percebi que não tinha televisão e meu celular sem sinal, enquanto, me perguntava se sobreviveria naquele lugar, tão longe da minha cidade barulhenta.

E por incrível que pareça, sentia que algo muito bom aconteceria, passei a tarde inteira arrumando minhas roupas, quando ouvi uma batida na porta.

— Sinhôrita Alice? Posso entrar sou a Mariane.

— Pode.

— Vem cumê minina. Me acompanhe.

— Beleza.

Ao mesmo tempo em que ouvia meus passos no piso de madeira daquele casarão, pensava que para o primeiro dia havia passado rápido e que teria que arrumar algo para fazer, sendo que passaria muitos dias na fazenda.

— Alice, vamos amanhã numa cidadezinha perto daqui? Quero fazer compras e resolver alguns assuntos com os comerciantes de lá.

— Ah que bom Ana, estava pensando exatamente o que fazer, enquanto, estiver aqui.

— Não se preocupe, apesar de não parecer, existe muito para se entreter.

— Claro, se não for nenhum incômodo.

— Tudo bem, temos muito papo para colocar em dia e vou te mostrar como é minha vida na fazenda. Você é minha amiga, se esqueceu?

Meio sem graça, balancei a cabeça demostrando concordar com ela, sentia um pouco de culpa, eu tinha dúvidas se podia considerá-la uma amiga e ela sequer cogitou que eu não fosse.

— Certo, Ana. Vamos jantar o quê? — Disse ao puxar minha cadeira para sentar, dava para perceber que eu estava bem animada por ter algo para fazer no outro dia.

Mariane e Adelana começaram servir, meu prato era arroz, feijoada, couve, farofa e torresmo, nada que me engordasse, essas pessoas tem uma mania de tratar tão bem seus hospedes e fazê-los engordar uns dois quilos pelo menos.

— Que delícia! — Afirmei com água na boca.

Iniciei minha refeição, sem querer prestei atenção na conversa de minha amiga com Adelana:

— Adelana? Venha cá.

— Sim, senhorita o que foi?

— Sabe onde meu irmão se meteu?

— Não sei. Deve ter ido para a cidade sem avisar, como sempre faz.

— Ele não toma jeito mesmo. Me avise se ele chegar, quero falar com ele.

— Certo.

Estava quase caindo da cadeira para ouvir melhor era deplorável minha situação, curiosidade me definia, era lógico que eu não queria ter escutado mas eu tinha começado a ouvir a conversa, foi sem querer, contudo, como diz o ditado quem está na chuva é para se molhar.

NOTA DA AUTORA:

Oi, como vocês estão hoje?

Esse capítulo tem muito haver com a recepção de quando vamos na casa daquele parente que mora longe e acaba nos paparicando demasiadamente, não é?

Espero que tenham gostado e já deixa seu voto tão querido.

Beijos de luz.

SENTIMENTO INUSITADO - DEGUSTAÇÃOOnde as histórias ganham vida. Descobre agora