Prólogo

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  A fala, algo que na nossa rotina se torna algo tão pequeno que nem nos damos conta de quão magnífico é falar, não somente a fala em si, mas se expressar, isso se expressar, essa é a palavra certa. No momento atual não tenho ideia de como expressar o sentimento que predomina dentro de mim, acho que to insegura demais, maldita insegurança. Bom você não deve esta entendo nada do que estou falando, eu sou a Maia, a garota na qual esta aflita dentro de um voo só esperando o que vai acontecer quando esse avião chegar em solo.

Estou voltando pro que minha querida vó chamou de casa, de volta ao Brasil mas sinceramente não consigo enxergar essa viagem, como a volta pra casa. Fui embora muito nova pros Estados Unidos, tenho pouquíssimas lembranças do período que morei com meus pais, depois da morte da minha mãe muita coisa foi apagada da minha cabeça por conta do trauma, além de que eu era nova demais pra entender tudo o que aconteceu naquela época.

Bom minha mãe sofreu um acidente de carro quando eu era ainda muito pequena e meu pai ficou transtornado e não soube lidar muito com o luto, se dedicou somente ao trabalho e por conta disso a decisão de me mandar embora pra San Francisco, aonde eu morava com meus avós, até em um momento de crise existencial do meu pai ele decidiu me chamar pra morar com ele e sua nova esposa e eu durante uma crise de tedio resolve virar minha vida de ponta cabeça, aceitando esse convite. E aqui estou nesse avião entrando em surto, tentando entender o que me fez de fato aceitar esse convite, só peço que eu não me arrependa.

O recomeçoDonde viven las historias. Descúbrelo ahora