Capítulo 2: péssima impressão

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Em meu carro a caminho de Minas Gerais, o vento batia no meu rosto me fazendo sentir uma sensação de  liberdade, depois de algumas horas dirigindo, estava cansada de ouvir as músicas de sempre do meu celular via Bluetooth, resolvi ligar em alguma ...

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Em meu carro a caminho de Minas Gerais, o vento batia no meu rosto me fazendo sentir uma sensação de  liberdade, depois de algumas horas dirigindo, estava cansada de ouvir as músicas de sempre do meu celular via Bluetooth, resolvi ligar em alguma rádio regional, mesmo sabendo que o sinal poderia se alterar conforme estivesse chegando na fazenda, aumentei o volume quando minha música favorita tocava na rádio:

Se ela solteira já é um perigo

Imagina com as amigas

Separa que é briga

Estava bem animada cantando, só que a rádio estava falhando por causa da interferência, infelizmente, tive que desligar, eu estava a uma hora do meu destino.

Uma hora depois.

Estacionei o carro na frente do portão da fazenda, peguei meu celular e tentei ver se tinha sinal, não tinha.

Vi uma campainha, apertei e um homem muito lindo, cabelos pretos cacheados, olhos castanhos, barba por fazer, camiseta quadriculada, calça jeans, cinto de sertanejo e bota com espora, montado num cavalo passava na estrada, ele trouxe o cavalo para mais perto de mim e com uma cara debochada falou:

— O que uma moça tão arrumadinha tá fazendo no meio do mato?

Eu rezando para ele não ter falado comigo. Porém, o seu rosto era um tanto familiar.

— Ei? Você me escutou?

Recuperando-me da decepção, um cara tão bonito, mas tão bruto que até parecia não ser desse planeta e vale ressaltar em pleno século XXI, era de dar dó.

— Não é da sua conta.

Ele desceu do cavalo olhou nos meus olhos e disse:

— Ah que bom! Eu vou entrar e se você quiser ficar aí, fazendo o que não é da minha conta na frente da porta da minha fazenda, pode ficar.

Ele se foi na direção do portão, abriu-o, colocou o cavalo para dentro e fechou o portão na minha cara.

Eu me recusei a falar qualquer coisa diante da falta de educação, que cara atrevido até que tinha achado ele bonitinho, mas nada é melhor para se conhecer uma pessoa do que esperar ela abrir a boca, eu sei que a campainha não tinha culpa da minha raiva, mas... Apertei aquele botãozinho umas 10 vezes e um pontinho apareceu no fundo.

Ao se aproximar notei que era uma mulher, na verdade, minha amiga e era de se notar que meu humor não estava nada bom.

NOTA DA AUTORA:

Lindas e lindos de meu core, como estão? Espero que bem.

Vamos bater a meta de hoje e compartilhar essa história para os amigos. Confiem em mim, esse é um romance tipicamente cheio de clichês e também surpresas, é uma ótima combinação entre as duas coisas.

Beijos de luz.

SENTIMENTO INUSITADO - DEGUSTAÇÃOOnde as histórias ganham vida. Descobre agora