Chapter 17

6.8K 381 0
                                    

**

Tinha acabado de adormecer quando o meu telemóvel toca. Fodasse. Quem é que me está a telefonar a esta hora caralho? Agarrei no telemóvel. Josh? Atendi. “O que se passa mano? A tua mãe matou-te por teres chegado tarde a casa?”

“Socorro, Zayn. Socorro.” Ouvi a voz do Josh. Mas que merda é esta. Ouvi um barulho de uma corrente e o Josh a gritar. “Zayn ajuda-me.” Ele gritou de dor enquanto lhe davam mais com as correntes.

“Fodasse. Quem está aí? Josh, estás onde?” Disse aflito. Merda. Merda. Alguém riu.

“Se não queres o teu melhor amigo morto vêm ao armazém abandonado.” Desligou. Fodasse. Sai da cama o mias rápido que pude e vesti-me, sai de casa e em 5 mins já estava no armazém, visto que fica logo ao pé da minha casa. Entrei no armazém. Porra esta merda é grande como é que eu o vou encontrar? Ouvi o barulho de uma arma. Não. Não. Não. Corri e encontrei-o. Não pode ser. Senti algo quente a escorrer-me pela cara. Não. Olhei em volta e vi o Max. Aquele cabrão. Foi ele. “Ups, Malik. Demoras-te muito tempo e eu não gosto de esperar.” Riu-se mais o resto do seu gangue. Filho da puta. Olhei para o chão onde estava corpo de Josh, havia uma grande poça de sangue a sua volta. Voltei a olhar para cima, mas os gajos já não estavam lá. Eu vou-me vingar. Cai no chão de joelhos e pus as mãos em cima do peito de Josh. “ Eu vou vingar a tua morte, Josh. Eu vou. “ Limpei as lagrimas dos olhos. “Nem que seja a ultima coisa que faça na vida, mas eu vou vingar a tua morte. “ Aquele cabrão vai perder o que tem mais precioso na vida. A sua irmã.

**

O meu olhar e o da Mia cruzaram-se e ficamos algum tempo assim até ela desviar o olhar para a porta do bar e curiosamente o bar ficou todo em silêncio. Olhei para a entrada do bar e vi quem menos queria ver. A porra do Max mais os seus pintos atrás. Eu, Niall e Leah levantamo-nos logo, Edward apareceu ao meu lado. Estávamos pronto para o que quer que fosse e ainda tinhas uma última carta. A Mia.

“O que fazem aqui?” Disse agressivamente.

“Então vi refrescar a garganta ao melhor bar da cidade.” Vieste o caralho. Vieste ver se eu tenho o que tu queres. E o engraçado é que eu tenho.

“Obrigada pelo elogio, mas pessoas como tu e aí os teus amiguinhos dispenso no meu bar.” Ele riu-se.

“Está descansado que eu não estou para ficar. Eu só quero algo que tu tens.”

“Eu já te disse que não tenho o que tu queres.” Ele voltou a rir.

“Achas mesmo que sou burro? Achas que se eu tivesse a Mia Petrova comigo ia dizer que a tinha a quem me perguntassem por ela? E além disso uma fonte segura minha disse que a tinhas.”  Fodasse, quem foi o gajo que abriu a boca? Vou mata-lo assim que souber quem foi. “Vá, admite, Malik. Admite e entrega-nos.” Ri e pus a minha mão no seu pescoço. 

“Nem morto, eu a vou entregar. Ela agora pertence ao meu gangue.” Apertei-lhe ainda mais. “Ela é minha.” Apertei-lhe ainda mais. Ele já estava a ficar roxo. Os outros gajos atacaram os meus. Mandei o Max para o chão. “Eu devia mesmo ter-te matado a ti em vez da tua irmã” dei-lhe um soco. “Mas na altura pensei que matar-te seria demasiado bom para ti.” Dei-lhe um pontapé na barriga. “Então eu matei a tua irmã. Para sentires na pele o que eu senti quando matas-te o meu melhor amigo.”

“O Josh Devine não servia para este tipo de vida, eu só te fiz um favor.” Cabrão.

“Cala-te.” Disse com raiva e dei-lhe com uma cadeira em cima na qual ele gemeu de dor. É desta que eu mato este cabrão. Olhei em volta à procura de Mia e nada. Onde é que ela estará? Será que isto não passa de uma armadilha? E os gajos levaram-na? 

Survival // Z.MOnde as histórias ganham vida. Descobre agora