08.

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– A sua casa é linda, Quinn – eu disse para ela enquanto ela me dava um tour guiado pela casa. Não demorou muito para terminarmos no quarto dela, e eu olhei em volta para admirar todos os pequenos detalhes aquele ambiente, na esperança descobrir os todos os pormenores de sua personalidade. Nós tínhamos acabado de largar uma a mão de outra, de forma que eu consegui andar pelo quarto e pegar nos porta-retratos, livros e CDs espalhados para vê-los melhor.

Eu me virei para ela com um sorriso enorme depois de ver uma foto dela com quem era obviamente sua família, e a encontrei já me encarando. Ou melhor, ela encarava meu corpo, fome evidente em seus olhos enquanto ela admirava minhas curvas e o comprimento das minhas pernas. Eu, de repente, me senti fraca sob seu olhar, mas rapidamente restaurei minha autoestima quando me dei conta do efeito que eu tinha sobre ela.

– Em vez de me desnudar apenas com seus olhos, por que você não tira a minha roupa? – Meu tom pareceu quase inocente apesar da sugestão, mas meus olhos imploravam que ela fizesse algo.

Eu caminhei até ela, presumindo que seu silêncio era por causa do nervosismo. Coloquei suas mãos em minha cintura antes de colocar a minha própria em seu rosto, cobrindo seu maxilar; meus dedos passeando levemente por sua nuca. – Tudo bem, Quinn – eu a beijei em seus lábios, e ela reciprocou delicadamente. – Você pode me tocar, Quinn. Está tudo bem – quando ela finalmente balançou a cabeça concordando, eu dei as costas para ela, o que lhe deu a oportunidade de começar a tirar o meu vestido.

Ela apertou minha cintura suavemente antes de começar a tirar meu vestido; o grande decote das costas permitiu que ela escorregasse as mangas facilmente pelos meus ombros, revelando minhas costas nuas. O vestido cobria então apenas minha bunda e coxas, e Quinn passeou com a ponta de seus dedos pela minha espinha exposta, fazendo com que arrepios percorressem meu corpo com seu toque gentil. Com meu cabelo preso no alto, parece que minhas costas nuas são uma tela em branco para ela pintar, seus dedos me acariciando e seus beijos delicados na minha nuca complementando seu toque mágico.

Ela passou alguns minutos cuidadosamente desenhando formas abstratas nas minhas costas antes de deslizar suas mãos pela minha cintura, devagar, deixando-o cair da curva da minha bunda até o salto alto que eu usava nos meus pés. Prendi minha respiração quando senti seus dedos apalpando minha bunda como se ela degustasse uma guloseima. A lingerie preta que eu usava permitia que seus dedos explorassem cada centímetro da ampla curva, seu toque deixando minha pele quente e desesperada.

Quando seus movimentos se tornaram menos hesitantes e mais confiantes, eu busquei sua mão e a trouxe até a minha frente, tocando meu centro e ignorando essa sensação, eu coloquei ambas suas mãos nos meus seios nus. E mesmo esperando uma sensação nova, nada me preparou para ter Quinn me tocando tão intimamente.

Estremeci em prazer quando suas mãos quentes tocaram meus seios, a fricção torturante contra meus bicos fazendo com que eu me inclinasse sobre ela, pressionando meus seios contra suas mãos. Quinn incendiou algo dentro de mim quando começou a deixar beijos molhados em meu pescoço, chupando minha pele com sua boca enquanto, confiantemente, massageada meus seios, me forçando a gemer.

O momento acabou muito rápido quando Quinn libertou meus seios e deslizou suas mãos nas minhas laterais e barriga, apertando. Em vez de gemer, eu deixei escapar uma risada quase silenciosa com aquele gesto, mas então lamentei quando ela parou qualquer contato e se afastou, dando um passo para trás. Eu me virei para olhar para ela, finalmente me afastando do meu vestido no chão, e segurei o rosto de Quinn entre minhas palmas.

– Desculpa, é que eu sinto cócegas – eu ri mais uma vez, notando o quanto os olhos ansiosos dela haviam escurecidos, mas brilhavam ainda mais com felicidade. Eu segurei uma de suas mãos e caminhei até a cama, sorrindo convencidamente porque sabia que seu olhar estava fixo na minha parte de trás.

The Donor - FaberryOnde histórias criam vida. Descubra agora