Amity • ziam

It's you

Minhas mãos tremem e meu queixo quase toca o inferno de tão caído. Liam está deitado na cama, tenho quase certeza que ele está nu, com apenas um lençol tampando sua intimidade. Seu abdômen sarado chama a minha atenção - Ele está surpreendentemente depilado.

- Não gosta do que vê?

Me pergunto de onde saiu tanta confiança no próprio taco.

- Liam - Pigarro, sentindo um calor repentino - O que você está fazendo?

Ele respira fundo, sua pose destemida vacilando por um momento - Eu quero isso, e eu quero que seja com você - Ele se aproxima, enrolado em lençois, seu corpo próximo demais testando minha sanidade - Preciso que me guie, Zayn.

Meu coração acelera. Ele quer que seja comigo. Nossas testas se unem e eu encaro seus olhos castanhos de perto, quase me perdendo. Eu sempre amei os olhos dele, tão profundos e expressivos. Sua respiração quente toca em meu rosto, acaricio sua nuca enquanto minha voz sai como um sussurro - Você tem certeza?

- Como eu nunca tive em toda a minha vida - E me beija.

É diferente agora. Não é selvagem como antes, não estamos com pressa e o mais importante: transbordamos carinho. Ainda há o mesmo fogo, me sinto tão quente quanto ele. Suas mãos deslizam pelas minhas costas nuas e eu suspiro, me dando conta de que o lençol não esconde mais sua nudez.

O empurro delicadamente até a cama, tirando um momento só meu para admirá-lo. Sorrio com o quão sortudo eu me sinto agora, e ele sorri pra mim mesmo com as bochechas coradas em vergonha - Você é lindo.

Tenho a ciência de que esse momento é delicado, é tudo novo para Liam, cada beijo, cada toque, cada sensação... Eu estou mostrando a ele um outro mundo. É como perder a virgindade pela segunda vez, além de a nossa relação bagunçada estar no meio de tudo isso.

Ele ergue seus braços, puxando meu corpo para ele e geme fraco quando toco sua ereção sem querer. Arranco a bermuda de qualquer jeito, sem conseguir parar de contemplar o garoto a minha frente. Estamos nús mas o que me faz sentir exposto é o seu olhar.

Eu o beijo, lenta e delicadamente, enquanto desço minha mão por entre nossos corpos, acariciando seu peitoral enquanto ele suspira embaixo de mim. Desço os beijos por seu pescoço ao mesmo tempo em que toco seu membro sentindo seu corpo se arrepiar. Ele fecha os olhos quando beijo todo o seu peitoral, demorando um pouco mais nos mamilos sensíveis, e continuo o caminho até sua v-line.

Seguro o seu membro e antes de fazer o que eu pretendo eu digo - Amor, olhe pra mim - E ele abre os olhos, respirando descompassado quando me vê entre as suas pernas - Não feche seus olhos. Eu quero que veja.

Deposito um beijo na glande antes de colocá-lo na boca, e o rosto de Liam contorcido de prazer enquanto meu nome sai de seus lábios vermelhos é a melhor visão que já tive. Meu olhos se enchem de lágrimas quando coloco todo o seu comprimento em minha boca, movimentando-me de acordo com seus gemidos - Que aumentavam gradativamente. Suas mãos ora seguravam meus cabelos, me guiando, ora puxavam os lençóis da cama.

Ele choraminga quando paro o que estava fazendo e me sento em seu colo, sentindo seu membro em minha bunda. Torno a beijá-lo, dessa vez de forma voraz, mordendo seus lábios enquanto rebolo em cima dele, torturando-o.

Fecho os olhos, gemendo surpreso quando um tapa é depositado em minha bunda, e sua voz rouca em meu ouvido me arrepia - Você está sendo um menino malvado.

É isso. É o ponto em que não aguento mais esperar para tê-lo dentro de mim. Solto uma risada fraca ao ver o lubrificante na cômoda ao lado da cama, ele realmente tinha pensado em tudo. Apanho o tubinho, entregando-o para Liam, que inverte as posições, ficando em cima de mim. Tento explicar da melhor forma o que ele precisa fazer agora.

Logo sinto seus dedos tocarem minha entrada, me preparando, enquanto me olha de forma selvagem mas ao mesmo tempo terna.

Solto um gemido arrastado quando, sem querer, ele toca minha próstata, e ele sorri travesso.

- Você confia em mim? - Pergunta, se posicionando, me encarando como se pudesse decifrar minha alma

- Sempre - Sussurro, selando seus lábios- Você tem certeza que quer continuar?

Como resposta, ele torna a me beijar, acariciando meu rosto enquanto me penetra lentamente. Solto um longo gemido entre o beijo quando me sinto totalmente preenchido.

Ele segura minhas mãos, entrelaçando nossos dedos, e começa a se mover, lento e forte, sem tirar seus olhos dos meus. Ele geme meu nome quando eu prendo minhas pernas em sua cintura, facilitando a penetração. E em algum momento ele encontra meu ponto outro vez fazendo com que eu quebre a troca que olhares, fechando os olhos e gemendo alto.

- De novo, por favor - Ele obedece, indo fundo outra vez e meu membro dói por não estar sendo tocado enquanto minha próstata é estimulada - Droga, Liam.

- Diz o meu nome outra vez - Liam geme, aumentando a força dos movimentos e eu sei que ele está próximo - Diz.

- L-Liam - Ele fecha os olhos em deleite e eu quase grito, sentindo meu ventre queimar e todos os músculos do meu corpo tencionarem enquanto meu ápice se aproxima - Eu vou vir... Oh, Deus.

Não aguento. É muito pra mim. O corpo másculo do homem que eu amo está sobre mim, ele segura minhas mãos enquanto nossos corpos trabalham em um prazer mútuo e quando eu olho suas orbes cor de chocolate eu sei o quanto isso tudo é certo.

Não havia nada tão certo quanto nós.

Gemendo seu nome em alto e bom som, cheguei ao meu ápice entre nossos corpos, sentindo Liam desabar tendo seu próprio ápice logo depois, mordendo meu ombro na tentativa falha de abafar seu gemido rouco.

Minha mente é uma bagunça - assim como tenho certeza que meu cabelo está, e eu tento respirar direito quando Liam sai de dentro de mim e me abraça, deitando-se ao meu lado na grande cama igualmente ofegante.

- Niall sabia, não sabia? - Eu queria matar aquele loiro safado e ao mesmo tempo beijar seus pés

- Sabia - Ele pisca lentamente, sorrindo um pouco - Foi bom pra você?

- Sim - Coro um pouco, fazendo carinho em seus cabelos - E pra você?

- Foi incrível.

Um momento de silêncio é tido quando Liam respira fundo, parecendo lutar contra o sono, e ele chama meu nome fraquinho.

- É você - Ele sussurra sonolento - Sempre foi você - E dorme com o rosto enterrado em meu pescoço e um braço ao meu redor.

Me pergunto o que isso significa, mas o cansaço me vence antes que minhas paranóias comecem. Abraço o meu garoto de volta e me permito dormir um pouco.

Notas Finais

Só pra dar oi pra você que tá lendo

Oi