IX

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                              ALEX

Outro soco atinge meu rosto me fazendo virar a cabeça para o lado. Reúno todo o sangue acumulado em minha boca e cuspo, volto minha atenção para o filho da puta em minha frente.

— Bater em um homem amarrado é realmente muito justo. — digo olhando bem para o rosto de Pedro. O mesmo que havia dado informações para Luke que eu havia estado na boate atrás de informações dele. — Quando eu sair daqui, você vai ter o que merece.

Ele ainda tem a audácia de rir.

— Boa sorte tentando fugir.

— Eu não quero fugir. — desfaço o nó de minhas mãos mas espero um pouco.

— Você acha que eu sou idiota? Eu sei quem você é.

— Então sabe o que posso fazer se tocarem em um fio de cabelo da minha mulher.

— Eu não vou tocar só em um fio de cabelo dela não, eu vou …

Levanto de uma vez da cadeira o assustando, não perco tempo e logo lhe dou um soco em no rosto, ele cambaleia para trás surpreso, mas não paro, dou outro soco perto de seus olhos e ele continua cambaleando para trás. Ele colocar a mão atrás da calça para tira a arma, mas lhe dou uma cotovelada no nariz fazendo ele finalmente cair no chão, jorrando sangue de seu nariz. Uma salva de palmas vem atrás de mim, viro e vejo Luke entrando acompanhado de quatro homens.

— Tava me perguntando quanto tempo demoraria para você se soltar e da na cara desse idiota. — Luke diz parado na porta, atrás de si, se podia ver os quatro homens.

Quando nos encurralaram no motel, pegarem Eva e a arrastarem para longe de mim, eu tentei detê-los, o que foi inútil, pois era uma pessoa contra vários. Não sei como, mas conseguiram me apagar e quando voltei a consciência já estava amarrado na cadeira. O local parecia uma sela, no entanto não era grades que me rodeavam e sim paredes de pedras.

— Você sabia que ele iria se soltar? — Pedro pergunta cuspido sangue.

— De princípio não, queria fazer um teste. — Luke entra na sela e estava com um sorriso no rosto. — Queria saber se Alex não tinha perdido o jeito, pelo visto não. — sorrir em minha direção.

O encaro, apesar de ser dois anos mais novo que eu, Luke parecia velho, deve ser a barba, estava o deixando com cara se psicopata, não que ele não fosse.

— Nos deixe sozinhos. — ele diz para os homens parado na porta.

— Tem certeza chefe? — o da frente olha para Pedro ainda no chão cuspindo sangue.

— É claro, tudo que ele sabe eu também sei. Fomos criados juntos, não é primo?

Não digo nada, permaneço onde estou, olhando com cautela para a porta. Seria impossível sair.

— Junte a dignidade que ainda tem e levante Pedro. — e assim, todos sai nos deixando sozinhos, e com a porta fechada.

— Porque? — pergunto.

Luke começar a andar pelo local.

— Você matou Santiago, apenas isso.

— Não, tem mais coisa ai, quando Santiago morreu não vieram atrás de mim de imediato. Porque só agora?

— Não é óbvio? Meu pai o manteve protegido todo esse tempo.

— Fernando? — isso não fazia sentindo nenhum — Já faz quatro anos que não o vejo.

Luke rir, balançando a cabeça e olhando em minha direção como se eu fosse um grande idiota.

— Ele sempre vai te proteger, primo. Devo confessar que ignorei sua existência esses anos, e Fernando facilito bastante para você.

De volta ao Convento Onde as histórias ganham vida. Descobre agora