Capítulo 16

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Fernanda

    Eu não estava mais com medo do Felipe. Receosa? Talvez. Atenta? Concerteza.Mas não com medo exatamente, eu cheguei a essa conclusão uma semana depois do ocorrido com meu pai. Já se passaram duas semana desde o ocorrido com meu pai, eu e o Felipe não nos vemos muito já que ele sai e eu ainda estou dormindo e quando volta ele não fala nada toma banho e dorme. Bom a obra no quarto de hóspedes está quase pronta lá será o quarto da bebê e terá uma porta que dá acesso ao quarto do Felipe. Eu descobri o sexo do bebê será uma menina, de cobri semana passada quando fui fazer mas uma Ultrasonografia.

Flashback On:

    Eu estava já nervosa porque já esrava atrasada pra minha consulta e pra piorar tudo eu não encontro minha identidade de jeito nenhum eu lembro que a deixei na carteira mais não a encontro.

- Vamos logo Nanda já estamos atrasados! - Felipe fala chegando na porta do quarto.

- Ja vou! Só tenho que encontrar a minha identidade. - eu falei tirando umas roupas da gaveta e jogando na cama.

- Então vai logo! - ele falou e eu revirei os olhos.

- ACHEI! - eu gritei quando encontrei na gaveta de maquiagem. Como isso foi parar lá? Deixa pra lá - Vamos? - eu falei colocando tudo dentro da bolça.

    Peguei a pasta com os meus primeiros exames e eu e Felipe fomos pra garagem pegar a moto, pra falar a verdade eu já me acostumei com essa moto ela é grande, barulhenta mais até que é legal. Chegamos no hospital do Leblon e o Felipe deixou a moto no estacionamento ao lado do hospital, e fomos até lá dentro na porta. os seguranças nos olharam de cara feia parecia até que sabiam que Felipe esrava com uma arma na cintura, essa é outra coisa com a qual me acostumei Felipe e suas armas ele nunca sai sem ter pelo menos uma arma na cintura.

- Bom dia! - eu falei pra recepcionista que me retribuiu com um sorrizo largo.

- Bom dia no que posso ajuda-los? - ela perguntou simpática.

- Eu tenho consulta marcada com a doutora Brenda Gandra! - eu falei e ela assentiu, depois de falar com o Felipe ele concordou que todos os pré-natais e as ultrasonografias seriam feitas pela doutora Brenda.

- Ok! Por aqui senhores. - ela falou nos guiando pelo corredor que pra mim não era tão longo quanto no dia em que eu vim saver se estava realmente grávida.

    Chegamos de frente a porta da sala da doutora Brenda e a enfermeira anúnciou a nossa presença. Quando entrei na sala um frio percorreu meu corpo, parecia que eu estava ali novamente pra fazer aquele teste que destruiu tudo o que eu havia construído.

- Bom dia senhorita Fernanda! - a doutora falou quando entrei.

- Só Fernanda por favor! - eu falei parando a sua frente - Esse é o Felipe... o pai do meu filho! - eu falei apontando pro Felipe ao meu lado.

- Prazer! Eu sou a Doutora Brenda Gandra, obstetra da Fernanda. - ela falou estendendo o braço pra aperta a mão do Felipe.

- Prazer! - El falou apertando a mão dela e nos sentamos a sua frente quando ela nos apontou a cadeira.

- Então estou vendo na sua ficha que você veio aqui fazer mais uma ultra? - ela falou olhando minha ficha.

- Sim e falar com a senhora sobre umas dores no meu estômago que eu tive ontem! - eu falei me lembrando da dor que estômago tive durante a madrugada passada.

- Ok! Deite-se ali por favor! - ela falou apontando pra cama preta de couro com lençóis e travesseiro brancos.

     Me deitei na cama e o Felipe que estava calado ficou ao meu lado imóvel, a médica passou um gel gelado na minha barriga me fazendo arrepiar e com um aparelginho branco dê onde saia uma luz azul passou na minha barriga. Logo em seguida as imagens do bebê apareceram na tela da TV ao lado.

- Aquele ali é o bebê dê vocês! - ela falou apontando pra massa cinza na tela.

- E já dá pra saber o sexo? - Felipe perguntou com os olhos vidrados na tela.

- Sim mais antes quero que ouçam uma coisa! - ela falou e apertou um botam fazendo um som agudo ecoa por toda a sala.

- O que é isso? - perguntei ouvindo aquele barulho alto.

- Esse é o coraçãozinho do bebê de vocês ela falou e eu sorri largamente e olhei pra Felipe que tentava segurar as lágrimas mais eu via ali nos seus olhos elas se acumularem e implorar em para cair.

- E qual é o sexo? - eu perguntei e ela me olhou sorrindo.

- O bebê de vocês é... - ela pausou fazendo suspense - Uma linda menina! - ela falou e eu senti a mão de Felipe pegando a minha.

- Uma menina? - eu perguntei emocionada.

    A emoção no meu corpo só me permitia ficar com as palavras da doutora na cabeça e não prestar atenção em mais nada "Uma linda menina". Eu sempre quis ser mãe de uma menina claro que não com quatorze anos e ainda mais de um traficante. Olhei pra Felipe que limpou uma lagrima e olhou fixamente pro camputador da doutora na mesa ra que não pudesse ver ser rosto.

Flashback Off:

    Depois desse dia uma coisa em mim acedeu eu já sabia que estava lá só não queria admitir, uma semana depois que eu vim pra cá eu percebi que o Felipe apesar de as vezes grosso e ignorante ele também é legal divertido e até mesmo atencioso. Depois que descobrimos o sexo do bebê ele ficou ainda mais próximo de mim com perguntas do tipo "Como esta nossa menininha linda?", eu acho super fofo da parte dele todo dia quando chegar  perguntar como esta o bebê e como eu estou. Eu passei a olhar o Felipe diferente não como um estranho mais passei a gostar da presença dele em casa.

- Nanda?! - a Lele me tirou dos meus devaneios.

- Oi linda! - eu falei chamando ela pra entrar.

- Posso falar com você? - ela perguntou fechando a porta.

- Claro! Do que você quer falar? - eu perguntei apontando a cama pra ela se sentar.

- Sobre o Felipe! Nanda o Lipe tá... - enrijeci quando ela disse que era sobre o Lipe que queria falar.

- O que tem o Felipe? Aconteceu alguma coisa? - eu perguntei já realmente preoculapada.

- Não, não aconteceu nada com o Felipe mas eu queria te pedir pra dar uma chance pra ele. - ela falou e uma onda de alívio passou pelo meu corpo.

- Mas porque eu daria uma chance pra ele?! - eu perguntei sem entender direito do que ela falava.

- Olha! Eu nunca vi meu irmão colocar nenhuma mulher dentro de casa, tá podemos dizer que é porque você está grávida do primeiro filho dele... mais a verdade é que ele está realmente gostando de você! - ela disatou a falar e eu só ouvia não dizia uma palavra - Você poderia dar uma chance a ele sei lá talvez pra ele mostrar o quanto gosta de você que acredite não é pouco! - ela finalizou respirando fundo.

   Minha cabeça estava rodando apesar de eu já saber que ele era afim de mim como ele mesmo já disse uma vez, mais agora eu ouvindo que ele nunca havia morado com nenhuma mulher além de mim só fazia eu ficar tonta e feliz... muito feliz.

- Eu preciso pensar! - eu falei olhando pra parede.

- Tá bom mais pensa bem Ok?! - ela falou se levantando e indo embora me deixando sozinha com meus pensamentos.

    Eu passei a tarde pensando no que a Lele me falou de manhã e eu resolvi que não ia mais lutar contra a atração que eu sentia pelo Felipe, eu acho que essa é a palavra "atração". Acho que essa é a palavra que define o que sinto pelo Felipe pode ser apenas uma atração ou talvez até outra coisa mais eu ainda não tenho essa certeza.

     A noite quando o Felipe chegou eu estava na sala ele deu boa noite e subiu eu olhei para a Lele que assentiu como se dissesse "você está fazendo a coisa certa". Subi as escadas em silêncio e entrei no quarto encontrando Felipe deitado na cama olhando pro teto.

    Vamos coragem... Você consegui fazer isso!

O Traficante Dos Meus Sonhos. Onde as histórias ganham vida. Descobre agora