Te Encontrei Quando Não Procurava - Livro Um

40 - Ravenna

Olá pessoas lindas! Desculpem a demora, aproveitei que estou de férias e fiz vários exames atrasados hoje, terminei de escrever esse capítulo enquanto ficava de sala de espera em sala de espera. rsrs!
Então, não reparem.
Beijinhos!!!
❤❤❤❤

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  Nessa reta final pra competição, indo contra o que eu esperava, o tempo tem passado cada vez mais devagar. Novembro voou devido à tanta coisa que eu tinha que dar conta e por isso achei que nesses últimos dias tudo correria ainda mais, mas não.

  Daqui a quatro dias eu e minha equipe estaremos a caminho de Newport pro primeiro dia da competição, pouca coisa, mas já vi que vai demorar uma eternidade.

  O diretório das faculdades responsáveis pelo evento gostou tanto de Newport por ter muitos jovens que decidiu fazer lá mesmo. Isso vai ser ótimo pra cidade, pois vai levar muita visibilidade pro turismo de lá, que nem é tão conhecido.

  Tudo será televisionado em um programa que passará em vários canais, como num reality show. As filmagens vão começar assim que as equipes chegarem para o torneio.

  Ouvi boatos de que dessa vez a hospedagem vai ser de primeira e a galera está animada em dormir em camas confortáveis dessa vez, já que na feira acadêmica que participamos nós ficamos alojados no estádio de uma das escolas.

  As coreografias estão prontas, então agora só falta corrigir algumas posições, pois já está tudo ensaiado. São três coreografias como eu havia dito. E dessa vez é obrigatório todos os integrantes do grupo estarem presentes.

  Enfim, espero ter mais tempo pro Eric nesses dias. E espero que ele tenha tempo pra mim também.

  Hoje é segunda-feira e eu estou no quarto da Susan no hospital, no horário de visita. Eu me perco em pensamento enquanto vejo minha amiga cochilar.

  O final de semana foi bom pra mim e pro Eric, nós ficamos no apartamento dele o dia inteiro, nos curtindo. Mas tem alguma coisa muito errada com ele.

  Eu já notei no Eric que na maioria das vezes ele não consegue esconder as coisas de mim. Eu percebo pela sua feição tensa e pela forma como ele fica, de vez em quando e sem perceber, fechando e abrindo o punho repetidas vezes.

  Dessa vez ele está fazendo um esforço tremendo tentando me esconder alguma coisa. Só de pensar que já vem dor de cabeça pra gente, me da até um arrepio na espinha.

  No sábado a noite depois que saí do banho, fui pra cozinha esperar pelo jantar que Eric estava fazendo. Ele estava mexendo no computador na bancada da cozinha e sua expressão não era nada boa.

— Algum problema no trabalho? - eu pergunto enquanto entro na cozinha e me apoio no balcão, de frente pra ele.

— Não, está tudo bem.

— Então por que essa carinha? - acaricio seu rosto levemente com a ponta dos dedos.

Eric suspira.

— Encontrei com um velho amigo esses dias, mas as coisas não foram tão bem. - ele fala enquanto olha pro nada, perdido em pensamentos.

— Quer conversar sobre isso? Talvez eu possa ajudar... - ofereço enquanto continuo acariciando seu rosto.

Eric desperta do seu devaneio.

— Não precisa, mas obrigado anjo. - ele sorri suavemente e vira o rosto pra beijar minha palma.