Te Encontrei Quando Não Procurava - Livro Um

09 - Ravenna

Depois que Eric saiu da sala, o resto dos alunos começou a chegar.

Eu já estava no meu piano quando ele voltou e me deu um rápido aceno de cabeça.

Poderia ser mais seco?
Bom, melhor assim que ninguém desconfia de nada.

O tempo passou rápido. Eric não dirigiu mais o olhar a mim, a não ser para falar algo sobre a aula.

O resto da manhã também passou voando.

Eu e meu grupo começamos a criar os primeiros passos da nossa próxima apresentação: Bo$$ do Fifth Harmony e Rudeboy da Rihanna.

Dessa vez todo mundo vai participar e estamos fazendo uma engraçada e sexy coreografia de casais.

Por último, só eu e Kyle - que é sempre meu par - vamos dançar Bad Girl do Usher.

Assim que acabamos, fui tomar uma chuveirada refrescante no vestiário já que o dia parecia só esquentar mais.

Estou saindo do salão de dança quando sinto alguém me puxar pra dentro de uma sala escura.

Mas o que...

Eric!

Ele acende a luz e tranca a porta.

Percebo que estamos em uma das salas que guardam instrumentos musicais.

- O que você está... - Mal começo a perguntar e ele me interrompe colando sua boca na minha.

Oh meu Deus...

Sua boca é uma delícia. Ele me seduz com pequenos beijos e mordidas até eu me abrir completamente pra ele. Sua língua dança com a minha, explorando cada canto da minha boca. Ele lambe meus lábios, chupa-os e volta a enfiar sua língua em mim.

Meus joelhos começam a fraquejar. Eric enfia as mãos debaixo da minha saia apalpando minha bunda e me suspendendo com as pernas em volta da sua cintura. Ele me pressiona na parede outra vez, agora me beijando e esfregando seu pau duro no meu centro latejante.

Eu solto um gemido manhoso.
Ele também geme, rouco, e separa nossas bocas. Encosta sua testa na minha e sussurra:

- Porra, queria tanto fazer isso. Essa boca... - Ele segura meu queixo e passa o dedo pelos meus lábios.

Esse homem quer acabar comigo?

- Vamos pro meu apartamento, Ravenna. Eu preciso de você. - Ele morde minha orelha agora, desce dando pequenas lambidas pelo meu pescoço. - Por favor.

Sim, esse homem quer acabar comigo, com certeza.

Não consigo dizer não à ele, por isso confirmo com um murmúrio.

Ele abre a porta, para e olha para os lados. Quando não vê ninguém, me puxa pela mão passando por uma sequência de salas e corredores - que eu nem sabia que existia - até chegarmos na última porta que nos leva aos fundos da escola.
Vantagens de ser professor.

Ele abre a porta do passageiro do seu carro pra mim - que é grande, preto e  muito bonito, isso é o máximo que eu posso dizer, não entendo nada do assunto - dá a volta pela frente e entra do outro lado.

Ele me olha e percebe que estou admirando aquela máquina por dentro que é, realmente, muito bonita.

- É um Lexus 570. - Ele diz, como se agora fizesse todo sentido pra mim.

- Hum... - Respondo meio sem saber o que comentar. Eu realmente não entendo nada de carros, sério!
Só sei dizer o que é um Fusca e o que não é.
Triste, eu sei.