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-CALEM A BOCA, parecem um bando de animais selvagens- gritou uma velinha que passava em frente sorveteria.

-Ih, que isso tia, tá revolts?

-Mais respeito com os mais velhos garota- quando ela ia bater com a bengala na minha cabeça, o Pedro segurou a mão dela.

-Nem pense em encostar isso nela-Ele disse me defendendo.

-Pode deixar que eu defendo ela- disse o Davi

-Nada disso, EU que sou o marido dela, eu que tenho que defende-la

A tia nervosa já tinha ido embora, e eles continuavam discutindo.
Levanto, vou até o balcão, pago o meu sorvete e vou embora com a Maria.

-Dois babacas- digo enquanto me viro para trás, vendo os dois brigando.

-Ah para, sei que você tá gostando dos dois te defendendo- diz Maria, me empurrando levemente para o lado.

-Gosto das brigas deles, não deles- reviro os olhos.

Enquanto andávamos, vi meus pais entrando em um hospital, não que eu seje fofoqueira, mas minha curiosidade falou mais alto.

-Maria, você viu oque eu vi?- perguntei ainda olhando para porta de entrada do hospital.

-Depende, se você está vendo os meninos jogando sorvete um no outro, sim eu estou vendo oque você está vendo.- disse, e só agora percebi que ela estava olhando pra trás.

-Não é nada disso, eu estou falando dos meus pais, que acabaram de entrar no hospital.

-Ah isso eu vi, mas pensei que não se importasse mais com eles.

-Não me importo, só quero saber oque eles foram fazer ali.- disse já puxando a Maria para dentro do hospital.

.....

Depois de tanto implorar para a secretária me informar sobre a minha mãe, ela finalmente me disse, que minha mãe ia todas as sextas.
Fiquei confusa, mas deixei pra lá,  outro dia eu volto para sabe oque está acontecendo.

.....

Eu andava apressadamente enquanto puxava a Maria pelo braço, estávamos fugindo dos meninos, entramos em uma loja de roupas para bebês e nos escondemos atrás do manequim.

-Boa Tarde, poderia ajuda-las em algo?- perguntou a atendente.

-Não obrigada- olhei para porta da loja vendo os meninos passarem direto.

-É menino, menina ou os dois?- perguntou a atendente novamente.

-Eu não estou grávida- estava quase perdendo a paciência quando vejo os meninos entrarem na loja.

-Tem certeza?- ela tá querendo saber mais que a própria pessoa, que absurdo.

-Tá vendo aqueles dois homens, com sorvete na cabeça, eles querem tirar meu bebê de mim- disse fazendo cara triste enquanto passava a mão na barriga.

-Oh meu Deus, SEGURANÇA, TIRE ESSES DOIS MARGINAIS DAQUI- disse apontando para os garotos.

Enquanto eu me segurava para não rir, a Maria já estava jogada no chão, quase morrendo.

-Quer que o segurança leve vocês até suas casas?- perguntou a atendente.

-Não obrigada- sai da loja sem nem olhar pra trás.

-Vo...cê é mu...ito louca- disse a Maria quase morrendo.

-Obrigada, quer um autógrafo?- perguntei também rindo.

-Não, quero que você me defenda quando chegarmos em casa e dermos de cara com os meninos- ela disse ficando séria derrepente.

-Ixi, tinha esquecido dessa parte



Casamento ForçadoOpowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz