- Eu e sua mãe conversamos sobre sua condição e resolvemos que você merece uma segunda chance! - ele falou e eu me perguntei do que ele estava falando.

- Que chance? - eu perguntei e ele cruzou os dedos a sua frente.

- Nois te aceitamos de volta em casa. - ele falou abrindo a gaveta e pegando um envelope branco - Mais com uma condição.

- Que condição? - eu perguntei já sabendo qual era condição dele mais querendo ter certeza da insanidade dele.

- Que você use o dinheiro desse envolve pra tirar esse bastardo, não precisa se preocupar com a clínica que vai fazer o serviço... Já temos uma clínica que irá fazer o serviço e ela de total confiança! - ele falou e empurrou o envelope pra mim.

    Eu não posso acreditar que meu pai esta me pedindo pra tirar o meu filho o neto dele só porque não é filho de um playboy qualquer, peguei o envelope da mesa e me levantei.

- Pega esse dinheiro e enfia no seu... Quer saber? - eu falei com ódio saindo pelos póros - Não precisa fazer nada eu vou fazer! - eu falei pegando o envelope novamente.

- O que você vai fazer? - ele perguntou me seguindo escada abaixo.

- Você vai ver! - eu falei separando o dinheiro em dez partes.

    Separei o dinheiro em dez partes e quando cheguei na frente da loja onde só estavam os fucionarios eu sai destruindo o dinheiro entre eles e o homem que um dia eu chamei de pai me olhava supreso.

- Você está maluca? Você sabia que neste envelope havia trinta mil em notas de cem? - ele pergutou com raiva.

- Isso é pra você saber que eu nao vou aceitar dinheiro seu pra tirar o meu filho, e a próxima vez eu te denuncio! - eu gritei e todos os fucionarios olhavam de mim pro Júlio.

- Vamos conversar no meu escritório! - ele falou entre dentes.

- Eu não vou voltar no seu escritório aliás nunca mais eu volto na sua loja de novo e por favor não me procure mais pra fazer esse tipo de proposta! - eu falei alto e sai da loja dele e ele vindo atrás de mim.

    Ele me seguiu até a garagem onde eu pedi pra ele abrir o porta malas pra que eu podece pegar minha mala, fui até a frente do shooping onde peguei um táxi até a subida do morro e fui até a casa da Faby mais na porta da casa dela quem estava era o Felipe.

- A Faby ainda na chegou? - eu perguntei chegando perto dele que estava deitado na moto com o boné no rosto e o fuzil no peito.

- Você... Você tá bem? - ele perguntou no depois de ter tomado um susto com a minha aparição repentina.

- Eu tô bem sim! Você não respondeu minha pergunta! - eu falei e ele sorriu arrumando arrumando o boné.

- Eu ligue pra ela e fiquei sabendo que ela vai passar um mês na casa de praia do pai dela com o Isaac e Luuh e Pedro. - ele falou e colocou o fuzil nas costas.

- Que droga! - eu falei passando a mão no cabelo.

- Eu fiquei sabendo que você saiu do morro com um homem e que disse ser seu pai?! - ele falou como quem não quer nada olhando para um ponto qualquer.

- Como você ... Marlon! - eu falei entre dentes - Sim eu sai com meu pai ele queria conversar comigo sobre o bebê. - falei tocando a barriga por instinto.

- O que ele queria? - perguntou mais interessado.

- Felipe eu tô cansada e essa mala tá pesada, já que eu não vou poder ficar na casa da Faby vc pode me levar pra sua casa? - perguntei meio sem jeito por estar voltando pro lugar de onde eu queria ir embora.

- Tá bom! Eu te levo mais depois você vai me falar o que seu pai queria! - ele falou e eu concordei.

   Subi naquele monstro preto que era a moto do Felipe e me arrependi amargamente quando ele acelerou como se estivesse atrasado pra tirar o pai da forca, em menos de um minutos depois estávamos de frente casa enorme do Felipe.

    Desci da moto e fui direto pro quarto já que a casa estava vazia, coloquei minha mala na cama e a desfiz tirando um shorts jeans e uma regata solta até a cocha com as mangas cortadas até a barra do shorts preta do NIRVANA. Tomei um banho e desci pra comer algo estava faminta, depois de comer uns três sanduíches de queijo eu fui até o quarto onde encontrei o Felipe que saia do banheiro secando o cabelo com uma toalha.

- Então vai me falar o que seu pai queria com você? - ele perguntou se sentando ao meu lado na cama.

- Ele me chamou lá pra me fazer uma proposta! - eu falei simplesmente.

- Isso eu já entendi eu quero saber é que proposta foi essa? - ele perguntou colocando o colar de ouro dele da grossura do meu dedo mindinho.

- Ele disse que me aceitaria de volta em casa... - eu falei e ele me encarou... Assustado? - Mas pra isso acontecer eu teria que... tirar o bebê. - terminei a frase um pouco receosa pela sua reação.

- O que?!!! - ele gritou levantando pra me olhar melhor - Quem esse cara pensa que é? Você não aceitou não é? Porque ele faria isso?! - ele falava sem nem pensar direito.

- Porque ele é um idiota, claro que eu não a aceitei eu distribui o dinheiro entre os fucionarios dele e falei muito. - eu falei me levantando também.

- Aquele filho de uma pu... - eu o olhei de cara feia - Mãe,quem ele pensa que é? Eu vou matar aquele desgraçado! - ele falou furioso.

- NÃO, VOCÊ NÃO VAI ENCOSTAR UM DEDO NO MEU PAI! - eu gritei e ele socou a parede me fazendo da pular e dar um passo pra trás.

- Ele não tinha o direito! - ele falou entre dentes mais eu estava assustada demais pra responder.

   Eu apenas o olhava sem conseguir ter nenhuma reação. Eu estava muito assustada, ele socou a parede pra não me socar e isso me fez ter ainda mas medo dele. Medo! Essa é a palavra pra definir o que eu estou sentindo pelo Felipe agora. Medo.

- Eu... quero ficar... sozinha! - eu falei com a voz embargada.

- O que mais seu pai te falou? - ele perguntou mais calmo agora.

- Ele não disse mais nada! - eu falei seca - Agora eustoumbargada preciso ficar sozinha. - eu falei e ele saiu com a cabeça baixa.

   Quando ele saiu me joguei na cama passando a mão pelos cabelos e lembrando de tudo que meu pai me falou e o que o Felipe fez com a Verônica, eu sei que é o jeito deles da uma "lição" nas pessoas aqui mas aquilo me deixou assustada de verdade eu nunca vi ninguém fazer isso com outra pessoa e agora eu vejo o pai do meu filho fazer isso com uma menina, por mais que eu não goste dela acho que ninguém merece passar pelo que ela passou. Olho pro teto até sentir meus olhos pesarem e eu acabei pegando no sono.

O Traficante Dos Meus Sonhos. Where stories live. Discover now