- Deixa comigo, eu resolvo! - eu falei vendo o Marlon e o Silvo vindo em nosso direção.
Eu já havia pego uma a miséria com os meninos daqui, na verdade o Felipe me apresentou todos e eles me apelidaram de patroinha, foi por segurança eles poderiam achar que eu sou alguma espiam e tal então o Felipe disse a eles que eu sou a mãe do filho dele e que tenho "Passe livre" no morro.
- Nois avisou pra tu que tu não ia sair do morro sem o chefe! - Marlon falou quando meu pá encostou com o carro.
- Mano é a patroinha! - o Silvo falou colocando a mão no braço do Marlon quando me viu dentro do carro.
- Oi meninos! - eu falei acenando pra eles - está tudo bem, ele é meu pai. - eu falei e e eles assentiram.
- Tá tudo bem mesmo patroinha? - o Marlon perguntou olhando pra meu pai que me olhava confuso.
- Tá sim, eu vou visitar minha mãe e meu pai veio me buscar. - eu falei e ele me olhou desconfiado - Fala pro Felipe que eu sai com meu pai, e que mais tarde eu estou de volta... Há e diz que eu fui pro shooping com meu pai.
- Vou falar sim patroinha! - ele falou desincostando do carro e meu pai deu partida.
Eu acenei pros meninos e meu pai me olhou com cara de confusão total.
- Patroinha? O que isso significa? - ele perguntou olhando da estrada pra mim.
- Quando se está grávida do dono do morro é assim que você fica conhecida...pai! - eu falei e ele freio com tudo me fazendo ir no painel do carro e volta.
- Dono?! Você tá grávida do dono? - ele perguntou me encarando.
- Sim e todos ali me conhecem e me respeitam! - eu falei e ele me olhou e seguiu o caminho até o shooping.
Em menos de vinte minutos estávamos no shooping que não estava muito cheio por ser ainda 13:14 da tarde e ser quanta-feira, saímos do carro na caragem e fomos direto em direção a uma das lojas de eletrônicos do meu pai. Quando chegamos lá todos me olhavam e cochichavam afinal de contas todos as vezes em que eu estive naquela loja foi sempre com uma roupa de alguma grife Francesa e algum salto alto de marcas famosas, e hoje eu eu estou com um shorts jeans e uma camiseta justa preta que marca o pouco de barriga que aparecia em mim e um chinelo havaiana rosa que eu e havia comprado na Licci, a lojinha de roupas e sapatos que tinha perto de casa.
- Vamos até meu escritório! - ele falou depois que deu uma ordem pro gerente da loja que estava fazendo de tudo pra puxar o saco dele.
- Vamos sim! - eu falei entrando no elevador com ele e indo pra parte superior da loja onde tinha um escritório enorme que ele usava pra fazer reunião com interessados em fazer parceria com a loja.
Chegamos em seu escritório e ele tirou o palitó colocando o colocando atrás da cadeira e me indicando a cadeira a frente pra que eu pudesse me sentar.
- Eu ainda não consigo acreditar que você mora em um lugar tão...tão pobre como aquela favela! - ele falou me encarando.
- Pode acreditar, pois é lá que está a minha família. - eu falei cruzando a perna.
- Sua barriga mal da pra perceber! - ele falou olhando pra minha barriga.
- Você me chamou aqui pra comentar sobre o tamanho da minha barriga? - eu perguntei perguntei e ele negou com a cabeça.
- Não! me desculpe! - ele falou e eu assenti - Eu te chamei aqui pra te fazer uma proposta! - ele falou e eu o encarei especulativa.
- Que proposta? - eu perguntei descrusando a perna e cruzando a outra.
YOU ARE READING
O Traficante Dos Meus Sonhos.
Teen FictionSe divirtam e se emocionem com a história de Fernanda uma garota rica que ver sua vida transformada depois que conhece o Felipe um traficante dono da Rocinha. E entre elles dois existe Isabella que vocês vão conhecer com o dzecorrer da história, tem...
Capítulo 14
Start from the beginning