Gênero: Aventura/ Humor
Carla tem a difícil tarefa de ser a responsável por um grupo de amigos adultos mas que por dentro nunca cresceram e ainda por cima inventaram viajar sem planejamento algum para um evento medieval distante e com pouco dinheiro...
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Existem erros que podem tirar a graça da viagem e estão envolvidos com a falta de preparação. São erros bobos, que se evitados tornariam a experiência muito mais agradável, como: Escolher uma boa trilha sonora; é horrível passar horas parado e ter que escutar música clássica ou de baixo astral, a menos que você curta essas coisas; outro erro está em não levar suprimentos suficientes e ter de parar várias vezes para recarregar as bebidas e alimentos.
O grupo segue viagem e veem um acidente feio de carro, que deixou o veículo todo destruído e em chamas. Enzo passa bem devagar, enquanto eles observam a cena de longe, até que Carla pede para que ele pare.
— Vejam, tem alguém ali dentro!
— Eu vou lá dar uma olhada! — Diz Eduardo, saindo do carro e tirando a camisa social.
— Cara, isso é perigoso, você tá louco, a Carla é muito jovem para virar viúva! — Comenta Felipe.
— Eu não posso ignorar isso. Ela não vai aguentar até os bombeiros aparecerem! — Os rapazes ainda pensam se tratar de uma piada.
— Eu gosto de viúvas! — Brinca Gustavo, o namorador do grupo.
Eduardo pede emprestado o extintor ABC e descarrega-o completamente para apagar o fogo. Ele então enrola as mãos com a camisa e abre a porta do carro, desafivelando o cinto da moça em seguida.
— Calma, vai dar tudo certo! — A vítima está pouco consciente e ele tenta estimulá-la, fazendo perguntas sobre o nome dela ou se sente dor em algum lugar, etc.
Ele abraça a mulher e começa a puxá-la, lentamente, enquanto os amigos filmam, de dentro do carro. Depois que ele dá uns quinze passos, o carro explode e eles quase perdem o equilíbrio. O rapaz leva a moça nos braços até o carro e Enzo abre o porta luvas para fazer os primeiros socorros.
— Deixa que eu faço isso! — Assume Carla. — A minha amiga enfermeira me ensinou como fazer essas coisas.
— Vamos precisar deixá-la em algum lugar seguro! — Diz Rafael.
— Mas aqui só tem mato! — Responde Gabriel.
— Tem um caminho que leva para Águas Claras, podemos deixá-la por lá e fazermos o retorno! — Sugere Felipe.
— Se você apagou o fogo, por que o carro explodiu? — Pergunta Maurício com desdém.
— Pra dar um final dramático. — Comenta Edu sorrindo.
Os rapazes lamentam pelo carro, que era uma joia rara. A vítima é aquela mulher que eles haviam encontrado mais cedo no posto de combustível.
