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SELO DRAMALHÃO MEXICANO DE QUALIDADE
Alana e Beto viviam uma linda história de amor, até o dia em que um drama mexicano os assolou e os boatos se espalharam: traição com a própria irmã termina em div...
Adiantando o capítulo de amanhã, pois não terei tempo de postar. Um beijão e boa leitura (:
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"Agora, que faço eu da vida sem você? Você não me ensinou a te esquecer Você só me ensinou a te querer E te querendo eu vou tentando te encontrar"
- Você não me ensinou a te esquecer, Caetano Veloso.
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ALANA
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— Alana, acorda! — alguém me chacoalhou, interrompendo o meu soninho gostoso. — Levanta-te e anda, em nome de Jesus!
Abri os olhos, grogue, e tentei focar o Arthur. Ele estava orando? Notei que já era manhã, porque o quarto onde eu dormia estava iluminado pelo sol.
— Quem morreu? — murmurei com preguiça e ajeitei a cabeça no travesseiro, mas o Arthur me sacudiu.
— Acorda, estou falando sério!
— Estou acordada! — falei com mais convicção, embora isso não fosse uma grande verdade. Meu espírito ainda estava repousando. — Que desespero é esse, homem?
— O seu pai bateu à porta do meu quarto e me convidou para um passeio a sós. Ele disse que vamos pescar.
— Jura? — eu sorri. — Que bom! Você vai adorar, é tão relaxante. Vai ser excelente para os seus nervos.
Ele riu, um pouco incrédulo.
— Não, Alana, você não está entendendo... O seu pai quase me deu um tiro quando nós chegamos aqui ontem!
— Também não é para tanto, Arthur! — revirei os olhos e joguei as pernas para o lado de fora da cama. — Ele só estava brincando, o pai sempre gostou de intimidar os meus namorados.
— Ah, lógico! Que brincadeira normal! — ele disse, exasperado.
Bocejei e notei que fazia um lindo dia de sol, excelente para pegar uma praia. Eu estava mesmo precisando me bronzear, afinal, eu queria estar belíssima para o desespero dos inimigos.
— Não se reprima, Arthur. Vai ser legal. — incentivei e me pus de pé.
— É, não se reprima, que bom! O que eu digo para o seu pai, caso ele pergunte quais são as minhas intenções? Aliás, há quanto tempo nós dois estamos juntos? E qual é, sei lá, a sua cor preferida?
— Diga que a sua intenção é me fazer feliz. — sugeri. — E que estamos juntos há, hum, cinco meses. A minha cor preferida é verde. Qual é a sua, a propósito?
— Azul.
— Ótimo. — assenti. — Acho que temos informações suficientes. Vou tomar um banho e curtir uma manhã de praia.
