Capitulo 58 - Maya

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Bloqueei o celular, e virei para o lado de Lucas. Ele dormia tranquilamente com um olhar sereno. Essa é a última vez que durmo com ele durante um bom tempo, e como eu sentiria fala disso. De acordar e olhar ele dormindo, ou quando ele acorda primeiro, acordar com um carinho gostoso. Algumas vezes até café na cama. Do seu beijo de "bom dia", dos nossos momentos pra ser mais precisa. Fiz carinho no seu rosto, e ele sorriu ainda de olhos fechados.

– Bom dia, amor. – falei enquanto ele abria os olhos e se espreguiçava.

– Bom dia. – respondeu com a voz rouca.

Ele me olhou e sorriu novamente. Sorri de volta e ficamos nos encarando assim durante um tempo, até eu ficar constrangida e ele rir.

– Para, não tem graça! – falei e tampei minha cabeça com um travesseiro.

– Tem sim.

Ele puxou o travesseiro de mim, e beijou a pontinha do meu nariz.

– Vamos tomar café. – disse se levantando e indo até o banheiro.

Me levantei também e peguei a camisa de Lucas para vestir, ficando só com ela e de calcinha, não queria vestir sutiã nessa hora da manhã. Eu me sinto tão livre sem eles. Fiz um coque alto no cabelo e fiquei esperando meu querido namorado que demorava um ano pra sair do banheiro. Ao ouvir a porta ser destrancada, andei até o mesmo, e quando passei pelo Lucas ele deu um tapa na minha bunda. Me virei e olhei pra ele com uma cara de furiosa, porque doeu, e ele riu sacana.

– Filho da puta. – sussurrei baixo.

Fui até o banheiro, lavei o rosto, escovei os dentes, enfim, fiz tudo o que precisava. Após isso fui até a cozinha, e vi Lucas fazendo alguma coisa pra gente tomar café da manhã. Ele estava de costas pra mim, essa seria a revanche. Cheguei de fininho por trás dele, preparei minha mão, e dei-lhe um tapa pra deixar marca. Ele deu um pulo de susto, e mordeu o lábio inferior pra segurar o grito de dor que iria dar.

– Sua filha de uma mãe! – me olhou tentando fingir que estava furioso.

– Foi o troco. – falei puxando seu rosto, e mordi seu lábio inferior depois.

Ele parou o que tava fazendo, limpou as mãos, e quando eu estava prestes a fugir ele me segurou pela cintura me fazendo voltar. Lucas virou meu corpo e me deixou bem próxima do seu, me beijando intensamente depois. Correspondi ao beijo e levei minhas mais até seu pescoço, puxando alguns cabelos da sua nuca. Isso fez ele apertar forte minha cintura, e imprensar meu corpo no balcão, quase tentando atravessa-lo com o seu.

Pouco depois Lucas me colocou em cima da balcão, e levou sua mão para dentro da camisa, parando as mesmas na minha cintura. Quando as coisas já iam começar a passar do limite, e ele ia tirar a minha blusa, eu parei o beijo ofegante.

– Vamos parar por aqui, gatinho. – falei e Lucas fez uma careta de reprovação.

Desci do balcão, e peguei meu celular que estava em cima da mesa. Olhei as horas, e já eram 2 da tarde.

– Você pretende tomar café da manhã às 2 da tarde? – perguntei.

– Tanto faz, só to com fome. – deu ombros.

Ele terminou os sanduíches que estava fazendo, pegou uma jarra de suco na geladeira, e um bolo também.

– Que menino prestativo. – ironizei enquanto ele colocava a mesa.

– Cala a boca, Maya.

Ri e me sentei pra "tomar café" com ele.

– Amor. – o chamei.

– Hum? – me olhou.

– Vai sentir minha falta?

Acho que o efeito da bebida ainda não tinha passado. Quando eu ficava bêbada a carência batia forte, o sentimentalismo então... Eu chorava por qualquer coisa.

iMessage || Justin BieberOnde as histórias ganham vida. Descobre agora