capítulo 17

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Acordei cedo e não estava nos meus melhores dias, estava sentindo dores no pé da barriga, não era dores fortes mas mesmo assim era dor.

Levantei da cama, tomei banho passei hidratante no corpo e vestir um short cintura alta, um cropped, amarrei meu cabelo em um coque mal feito, passei maquiagem e fui para cozinha porque estava com fome.

-bom dia. -falei ao ver Bárbara na cozinha

-Bárbara: bom dia meu amor, está bem? Parece pálida.

-estou bem deve ser a fome.

-Bárbara: pode comer o que você quiser tem bolo, pão, queijo, presunto, iogurte, suco, frutas.

Come uma pêra e pão com presunto e um copo de suco, minha barriga continuou doendo, se essa dor não passar eu vou no médico hoje mesmo parece que a dor vai aumentando a cada instante que se passa.

-Bárbara: vou ir no mercado porque o armário já está vazio.

-cadê Nanda?

-Bárbara: Nanda saiu para resolver uns problemas mas daqui a pouco está aqui.

-tudo bem.

Ela saiu e eu fui para sala assistir  televisão e inquieta porque a dor só está piorando, nao deve ser nada demais apenas coisas de gravidez mesmo mas eu sei que vai passar, daqui a pouco passa e se não passar eu vou para o hospital.

-JP: cadê você sua vadia. -falou ao entrar em casa e vim até mim

-eu não sou vadia.

-JP: vai dizer que você não estava me traindo agora a pouco. -falou me puxando pelo cabelo para ficar em pé

-eu não estava com ninguém, acredita em mim.

-JP: porque você está toda arrumada assim?

-eu sempre fico assim JP.

-JP: por isso que pequeno não quis deixar Lula te vigiando porque ele sabia que Lula ia me contar isso, diferente de demenor que me escondeu tudo.

-eu não sei o que você está falando mas eu não te trai.

-JP: vai me dizer que Lula ia mentir para mim.

-ele sempre menti, só você que não enchega isso.

-JP: vou te ensinar a nunca mais me trair.

Ele puxou meu cabelo e me deu um tapa na cara e eu comecei a sentir a dor na barriga mas forte e uma tortura só sentir ele me dar outro tapa na cara e quando eu ia apoiar ele me empurrou, bati a parte da minha barriga no braço do sofá e cair no chão e a dor passou a ser mas forte que eu comecei a gemer de dor, tentei se mover mas não tinha forças para isso, só sentir uma coisa descer sobre minha perna e era sangue eu estava perdendo meu filho.

-pequeno, Nanda, demenor me ajudar. -gritei

-JP: desculpa, me desculpa. -falou chegando perto de mim

-não chega perto de mim, eu não quero você perto de mim.- gritei para ele

-pequeno: o que aconteceu?

-eu estou perdendo meu filho pequeno me ajuda. -falei chorando

-pequeno: fica calma, eu vou te ajuda.

-JP: filho? -vi a expressão de JP mudar para preocupado

Pequeno me carregou e me levou até o carro que nem vi quem estava dirigindo, me levou para o hospital, cheguei lá e me botaram na maca levaram para uma sala me deram uma injeção, eu comecei a ficar sonsa e não vi mas nada.

JP narrando  (bônus)

Droga, mil vezes drogas eu estava fumando quando Lula chegou dizendo que Larissa estava me traindo larguei o baseado lá e fui direto para casa de Nanda, estava doidão na minha cabeça só estava se repetindo a voz de Lula dizendo que Lari estava me traindo.

Encontrei minha mãe saindo de casa e ela falou que Larissa estava lá, entrei lá e fui logo xingando ela e puxando o cabelo dela bate dela mas quando empurrei ela e ela caiu no chão eu percebi que estava acontecendo alguma coisa só vi na hora que ela começou a gemer e vi saindo sangue nela, pior ainda foi quando ela falou que estava perdendo o filho eu fiquei doidão vey ela poderia está perdendo o meu filho, eu matei o meu filho.

Pequeno levou ela para o hospital,  ele sempre aparece nas horas que ela precisa, ele sempre ajuda ela e eu so erro com ela, tomei banho para esfriar a cabeça e fui para o hospital.

-como está ela. -perguntei a Nanda quando cheguei lá

-Nanda: ainda não temos noticia mas é mas provável que ela perdeu o filho.

-era para ela me contar, eu bate nela porque não sabia que ela estava grávida, sabe se o filho é meu?

-Bárbara: não sei de onde você tirou isso, ela não seria capaz de te trair.

-mas ela me traiu.

-pequeno: ela não te traiu JP, quem te falou isso?

-Lula que me contou eu confio nele ele não ia mentir para mim.

-pequeno: Larissa não saía sozinha sem ser com Nanda nem tinha condições dela te trair.

-JP: mas porque ela me escondeu, ela não tinha o direito de me esconder isso já que o filho era meu.

-Nanda: se o filho dela morrer a culpa será sua JP.

-JP: não me deixa mas nervoso do que eu já estou.

-Nanda: nervosa deve está é Larissa ao pensar que o pai matou o próprio filho por acreditar em besteira.

JP: onde ela estava hoje mas cedo antes de acontecer isso.

-Bárbara: Nanda saiu e deixou ela  dormindo e quando ela acordou tomou café e eu sair para comprar ligeiro que foi quando eu te encontrei e deixei ela lá e quando voltei soube o que tinha acontecido.

-Lula mentiu, ele falou que viu Larissa com outro hoje de manhã.

-Nanda: não deveria confiar dele.

Todos ficamos calados até o médico chegar e ele estava com uma cara nada boa.

-médico: desculpe informa mas o bebê não resistiu.

-posso ver ela doutor?

-médico: pode mas evite assuntos que deixe ela alterada, ela ainda está muito fraca, ela está dormindo mas a qualquer momento poderá acordar.

Fui com ele até o quarto que ela estava e ela ainda estava dormindo com a expressão cansada e muito pálida não parecia a mesma Larissa do primeiro dia que eu vi, eu destruir ela, eu acabei com a vida dela.

O que eu não entendo é porque Lula falou isso, ele mentiu para mim, ele não podia fazer isso eu fui muito otario porque se eu não estivesse ouvido ele eu não teria matado o meu filho, o meu filho estaria aqui comigo, Larissa e ele, mas eu com muita idiotice acabei com ele, eu acabei com Larissa não sei se ela vai me perdoar, eu me arrependo disso mas não sei se ela vai entender, ter o peso de uma morte não é fácil e quando se tem o peso da morte de um inocente piora ainda quando esse inocente é seu filho eu terei o peso da morte dele para sempre.

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JP ASSASSINO DO PRÓPRIO FILHO? SERÁ QUE AGORA ELE DEIXA DE CONFIAR EM LULA? MORRE UMA COBRA E A OUTRA TOMA O CONTROLE.

COITADA DE LARI.

QUEM APÓIA LARISSA COM JP? QUEM NÃO CONCORDA DAR UMA OPINIÃO COM QUEM ELA DEVE FICAR NEM QUE SEJA POR UMA PEQUENA AVENTURA.

Viravolta No Morro Where stories live. Discover now