Prólogo

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Música: A little too much - Shawn Mendes

Entro no meu escritório atordoado por saber o que acabou de acontecer, jogo o copo cheio de uísque que estava na minha mão na parede, estou enfurecido. Se eu pegar o desgraçado que fez isso. Quem ousa tocar na...

— Senhor, eles já chegaram. — Felipe entra na minha sala interrompendo os meus pensamentos.

— Mande-os levarem para o galpão que já estou indo. Vamos ver se ele abre aquilo que ele chama de boca.

Chego ao galpão e já ordeno que o amarrem seus braços abertos em posição de Cristo e suas pernas suspensas.

— Então, esse é o miserável que quase os matou no ataque de hoje?

— Não sabemos ao certo, senhor, mas ele estava no local do acidente desmaiado.

— Como vocês não sabem? — berro com aquele bando de incompetentes — Como trazem alguém para cá, se nem ao menos sabem quem ele é?

— Esse é o Enzo, senhor. — fala o meu espião que se tornou um dos meus homens de confiança, olho para ele e vejo que está todo ensanguentado. — Soltem agora mesmo seus idiotas. — ele fala enfurecido.

Olho para ele tentado entender com o olhar inquisidor, e o mesmo faz sinal de positivo com a cabeça para alguém atrás de mim. E vai soltar o rapaz que estava preso e amarra o outro que ele trouxera.

— Senhor, desculpe o meu jeito, ele estava nos ajudando. Foi ele quem fugiu com ela.

Fico estático olhando para o sujeito que a salvou de um atentado hoje quase o mato achando que ele tinha feito o contrário.

— Onde ela está? — pergunto para ele, deixando evidente preocupação em minha voz.

— Ela está bem, Julian está com ela. Ainda não sabemos quem foi o responsável por isso. Não era para eles terem a encontrado, ele conseguiu que ela fosse à praia justamente para despistar eles. — ele olha furioso para todos ali presente. — Temos um traidor entre nós.

— Gael, se existir realmente um traidor entre nós, iremos descobrir. — falo olhando em seus olhos. — Leve-o para ser cuidado e vá até ela e me traga notícias. — falo olhando para o Enzo. — que irei divertir-me com o nosso amiguinho ali. — falo com a voz totalmente sombria.

— Certo senhor. Vou cuidar dele e irei vê-la e retornarei com notícias. — ele vai saindo carregando o rapaz, quando olha para mim e diz com raiva e vejo seus olhos frios. — Ah, o nosso amigo aí era um dos seguranças da boate. Divirta-se por mim chefe.

Depois que Gael sai levando Enzo, caminho lentamente analisando o sujeito a minha frente. A repugnância que sinto só faz com que minha ira aumente cada vez mais. Vou extrair deste infeliz todas as informações de que preciso. Ele mesmo decidirá se será elas da maneira mais fácil ou mais difícil. Estou torcendo para que seja a segunda opção.

Olho o cretino pendurado, exatamente como o pobre Enzo esteve minutos antes, meu Deus, às vezes, tenho certeza que estou cercado por imbecis, penso em todas as informações que preciso extrair desse canalha, enquanto ele não fala nada pego o meu taco de baseball favorito, que já foi devidamente preparado para situações como esta, cheio de pregos pequenos, já tem o desenho de minha mão intrincado, respiro deleitando-me com o que esta por vir e bato com toda força descarregando minha raiva toda nesse infeliz.

O sujeito geme de dor e eu observo os pequenos furos em sua pele deixados pelos pregos. Ele ainda encontra-se semi-inconsciente e eu desfiro mais dois golpes em suas costas e costelas, fazendo com que seu corpo balance suspenso pelas correntes.

O Lado Oculto De JasmineWhere stories live. Discover now