Cap.38

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                                 Lelê..

To com vontade de estourar a cara dele. Será que esse babaca não percebeu que tu tá comigo. — Falei com Maria que estava sentada do meu lado, ainda na praia.

A família dela estava jogando vôlei, enquanto nós estávamos sentados pegando um sol.

— Calma Lorenzo.. deixa ele. — ela disse revirando os olhos.

— Deixa ele um Caralho, tem nada que ficar olhando pro que é meu, vou meter a porrada nesse filho da puta. — na hora que eu ia levantar para ir em direção ao babaca, que não parava de olhar para Maria, a mesma veio até mim, e se sentou em meu colo.

— Não vai, não... — Ela disse mansinha e beijou um boca.

Eu ainda estava puto, mas não conseguia levantar. Coloquei as mãos em suas coxas tentando fazer ela levantar. Mas ela me impediu.

— Maria, eu tô falando sério. Pera. — tentei novamente me levantar mas ela nem se mexia.

Ela lambeu meu pescoço discretamente, e eu senti meu pau dar sinal de vida.

— Chega, agora é sério. Melhor tu descer antes que eu não consiga mais segurar. — ela desceu do meu colo sorrindo, e eu acabei rindo também.

— Quero ir embora to cansada.. — ela Resmungou.

Olhei o relógio no pulso constatando que já está quase seis da tarde, a praia já estava bem mais vazia.. e sol já não fazia mais tanto efeito.

— Bora então. Tu vai pra casa ou pra Rocinha? — Perguntei.

— Vou pra casa.. Bela vai pra Rocinha, é o aniversário da mãe dela amanhã.

— Hm.. e você não vai?

— Elas vão sair, mas eu vou a noite só para falar com ela. — ela disse colocando os óculos escuros.

— Suave, vou ali pagar a conta no quiosque. Me espera aqui? — pedi e ela concordou começando a juntas as suas coisas.

Passei pela família dela, que jogava.. Helena ficava mais no chão do que em pé. Não sei como consegue ser tão estabanada. Em uma jogada alta feita pelo time adversário, Helena e a mãe correram para bater na bola. As duas olhavam só para bola e acabaram batendo de frente, e acabaram caindo as duas no chão.

Coringa e Wl caíram na areia de tanto rir. Alex tentou bancar de responsável, mas não aguentou por muito tempo e começou a rir também. Eu ri negando com a cabeça. E continuei a caminhada até o quiosque. Paguei a conta, e peguei mais um refri.

Voltei para onde Maria estava, mas agora ela não estava sozinha. O idiota filho da puta, estava sentado ao lado dela falando alguma coisa. Maria continuava seria, aposto eu que dando vários foras naquele cara.

Cheguei perto sem fazer barulho, e parei ali cruzando os braços. Olhando aquela cena.

— Você é gata pra Caraí. — o babaca falou.

— Tenho namorado. — Mariazinha respondeu sem olhar para ele.

— Não sou ciumento.

Nosso AmorWhere stories live. Discover now