12 - Quero Minha Família de Volta

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Depois do ataque do casal de demônios e a visita inesperada de Jaymes, me senti confortável para sair de casa com Audrey, além do mais Jaymes prometeu proteção à Audrey até ela ficar maior, o que eu não quero, não quero que ela me deixe tão cedo.
Eu precisava saber onde estava minha família, já que não era eles que estavam aqui presente comigo.
Peguei Audrey e fui para o hospital atrás deles.
Chegando lá me dirigir até a recepcionista.
-Com licença, você pode me da uma informação?
-Sim claro, o que deseja?
-O meu pai esta internado aqui, ele se chama Robert Johnson.
-Irei verificar.
-Tudo bem. - Me sentei na cadeira de espera e fiquei lá por apenas um minuto.
-Senhorita.
-Sim?
-Seu pai já ganhou alta antes de ontem, ele saiu com duas mulheres e um homem.
-Duas mulheres e um homem?
-Sim. Você faz idéia de mais ou menos para onde eles foram?
-Não mesmo! Saíram em um carro preto grande.
-Estranho...... o carro da minha mãe e um sedan prata.
-Acha que eles foram sequestrados? Quer que eu chame chame a polícia?
-Não, eu mesmo chamo. - Corri até o carro e fui para casa, será que eles foram sequestrados por demônios? Essa dúvida não saia da minha cabeça.
Chegando em casa coloquei Audrey deitada no sofá e andava de um lado para o outro impaciente, não sabia o que fazer naquele moment, então tive um plano estranho em mente, mas não custa nada tentar.
-JAYMES! POR FAVOR APAREÇA! - Olhei de um lado para o outro e nem um sinal dele, quando sentir algo atrás de mim, me virei e lá estava ele,bencostado na parede fumando um cigarro como sempre.
-O que já foi Amber?
-Preciso da sua ajuda.
-Não sou seu anjo da guarda.
-É sério!
-Eu também falo sério.
-Acho que meus pais foram sequestrados por demônios que querem a Audrey.
-Eu também acho que pode ter ocorrido essa possibilidade. Eles estão tentando arranja um jeito de afeta você para pegar Audrey.
-Por favor me ajuda a resgata - los.
-Não ligo para você e nem para o seus pais inúteis, a única razão para eu ainda ter contato com você e aquela pequena coisa ali.
-Se não me ajuda eu entregarei Audrey a eles! - Jaymes deu um trago no cigarro e me encarou friamente e veio caminhando lentamente em minha direção.
-Você não teria coragem.
-Não confia muito, pelos meus pais, eu dou até a minha vida. ELES NÃO TEM NADA A VER COM ESSA MERDA TODA, ELES NÃO PODEM PAGAR POR ALGO QUE NÃO TEM NADA A VER COM ELES!
-Audrey e o seu bem precioso, faria isso com ela? A deixaria com eles pela merda dos seus pais que só julgam você!
-Eles que me criaram, amo eles e amo Audrey também, mas sei que essa é a única forma de fazer você ir comigo resgatar meus pais. - Jaymes suspirou é passou a mão sobre a boca.
-Tudo bem, você conseguiu! Mas eu já estou sendo muito bom com você, sua dívida comigo já tá grande.
-Obrigado. - Jaymes saiu e eu o seguir, Jaymes sempre andava bem vestido, sempre com roupas pretas. Hoje ele usava uma calça jeans escura e uma blusa preta com um jaqueta de couro preta,estava atraente como sempre,os cabelos sempre soltos e bagunçados.
-Entra aí. - Paramos na frente de uma caminhonete preta.
-É com essa máquina que você passeia pelas ruas quando está disfarçado de humano legal e metido?
-Muito engraçada você, mas sim, e desse jeito que adoro fuder com a vida das pessoas. - Entrei na caminhonete, coloquei Audrey deitada no meu colo.
-Isso é algum tipo de carro fantasma? Ele some junto com você?
-Esse sempre foi meu carro, a mas de seis anos, uso uns truques para manter ele sempre comigo.
Jaymes dirigia rápido, faltava atropelar e bater em outros carros. Estávamos saindo da cidade e entrando em uma estrada deserta e sombria, parecia o cenário de The Walking Dead.
-Tem certeza de que estamos no lugar certo?
-Onde você acha que demônios se escondem? Eles adaptam por lugares abandonados e longe da cidade.
-É por isso que ninguém ocupa sua casa?
-Aquela linda moça que você encontrou lá naquele dia e a nova proprietária da casa, ela gosta de brincar de esconde - esconde com as pessoas, dormi com ela cinco vezes e ela já estava se achando no direito de ser a senhora Walker.
-Demônio podem casar?
-Nós podemos tudo, mas tudo tem seu preço e além do mas qual é o demônio burro que vai se casar?
-Sempre vai ter uma possibilidade. - Jaymes sorriu e fez uma expressão de negação, conversa vai é conversa vem chegamos no nosso destino, um lugar completamente aterrorizante.
-Chegamos senhorita Amber, seus pais estão naquela casinha ali. - Era uma pequena cabana abandonada no meio do vão é quase desaparecendo no meio da neblina da noite.
-O que vamos fazer?
-Você não vai fazer nada, fica aí parada em uma posição sexy, pode atrair algum demônio tarado.
-Seu idiota! - Jaymes ria e me encarava.
-Agora me de a Audrey. - Eu abraçava Audrey com força e não queria a largar.
-Tem certeza?
-Me dá ela agora! E pra isso que ela veio ao mundo, para ajudar o papai nessas horas. - Jaymes a tomou dos meus braços brutalmente.
-Cuidado para não machuca - lá!
-O engraçado e que a poucos minutos atrás você não estava nem um pouco se importando com ela.
-Falei aquilo para te fazer vir comigo.
-Por que eu iria fazer mal ao meu pequeno demônio? - Jaymes foi em direção a casa com Audrey nos braços, eu corri até a janela lateral da casa, passei a mão limpando a poeira para poder enxergar o que havia lá dentro.
-Mãe! Robert! - Sussurrei bem baixinho o nome deles e fiquei prestando atenção, eles estavam amarrados em cadeiras velhas, os demônios andavam envolta deles, uma segurava uma faca e o outro um machado. Minhas mãos tremiam, Robert estava com o rosto ensanguentado zombavam e riam deles, quando Jaymes deu um forte chute na porta velha a derrubando.
-Olha só! Se não é o famoso Jaymes Walker. - A mulher loira sentada aproximava dele.
-Você e tão gostoso quanto oque as pessoas falam. Me diga, o que eu devo fazer para transar com você a noite toda? - Jaymes apenas jogou uma risada sarcástica para a moça.
-Deixa eu adivinha, esse pequeno bebê que e o demônio poderoso. Chamam ela de Audrey não e mesmo? - Minha mãe arregalou os olhos sem acredita que Audrey já havia nascido.
-Audrey?
-Cala a porra da boca velha estúpida. - Minha mãe abaixou a cabeça e ficou quieta.
-Veio nos entregar o pequeno demônio?
-Por que você acha que eu faria isso?
-Ora somos bons amigos, um presentinho não faz mal a ninguém.
-Talvez eu possa pensa na possibilidade de te recompensar pelo outro dia em que você deixou eu acabar com sua irmã crente. - Arregalei meus olhos e arranhei o vidro.
-Jaymes não. - Sussurrei bem baixo, Jaymes havia me visto na janela, então fez um sinal com a cabeça para que eu entrasse discretamente e desamarrasse meus pais. Jaymes havia entregado Audrey para o homem velho que a ninava e andava de um lado para o outro, e a mulher encarava Jaymes o tempo todo.
-É você versão humana da barbie, quer oque?
-Você . - Jaymes a puxou e começou a beija lá enquanto deslizava as mãos pelo seu corpo.
-Amber? O que você faz aqui?
-E uma longa história mãe, quando sairmos daqui eu te conto, agora venha com cuidado sem fazer barulho. - Ajudei eles a levanta e os levei até a porta, olhei para Jaymes e ele beijava a moça e fazia um sinal para que eu pegasse a faca que estava no chão e enfiasse nas costas da mulher, eu caminhava devagar até eles sem fazer barulho, quando cheguei bem perto e enfiei a faca nas costas dela, Jaymes a soltou e como sempre o buraco preto se abriu e a engoliu, o homem veio furiosamente para cima de mim e do Jaymes.
-Seus desgraçados!
-AMBER PEGUE A AUDREY E SAI DAQUI! - Jaymes tomou a faca da minha mão e correu até o homem, tirou Audrey dos braços dele e meu deu, eu corri para fora da casa e me juntei com meus pais.
-Filha você está bem?
-Estou e vocês?
-Agora estamos.
-Essa e a Audrey?
-Sim. - Entreguei ela a minha mãe, ela a olhava toda emocionada.
-Ela é linda.
-Eu também acho mãe. - Jaymes vinha até a gente penteando com as mãos os lindos cabelos loiros que havia caído sobre o rosto.
-Santa mãe de Cristo esse o cara morto? Jaymes Walker?
-Sim mãe, mas...
-Como isso é possível?
-Vão embora no carro em que eles vieram.
-Eu não sei sair daqui.
-E só me seguir. - Jaymes entrou na caminhonete dele e eu e meus pais entramos no carro que era dos demônios.
-Amber isso e verdade?
-O que é verdade Robert? - Robert estava sentando ao meu lado enquanto minha mãe brincava com Audrey no banco de trás.
-Audrey é um demônio?
-Infelizmente sim, eu tentei avisa a vocês que algo de errado estava acontecendo.
-Então quer dizer que Jaymes o estuprador e um demônio também?
-Sim.
-Como isso é possível? Demônios andam pelas ruas da nossa cidade disfarçados de humanos e atacam pessoas, e minha filha que cresceu em uma família católica, sempre na igreja se misturou com coisa ruim e gerou um demônio?
-Você acha que eu quis isso? Qual é a droga do seu problema? Eu clamei por ajuda desde o início, vocês achavam que eu estava enlouquecendo é me deixaram na mão! Robert eu não quis isso, fui escolhida, eu não pude revida, sou só uma menina fraca e inocente no meio disso tudo.
-Então por que não matou esse demônio que você chama de filha? E por que está andando com um demônio no qual te estuprou?
-Eu não ando com Jaymes, eu simplesmente pedi a ajuda dele para poder salvar vocês, deveriam me agradecer, pois estariam mortos se não fosse por mim.
-Mate essa criança!
-Credo Robert! O que deu em você homem?
-Isso que você está segurando e um demônio Lisa.
-Ela não morre fácil, por isso que a maioria dos demônios querem ela.
-Esta falando que temos o diabo debaixo do nosso teto?
-Ela não e o diabo! Mais que droga! Para de falar assim da minha filha. - Ficamos em silêncio até chegar em casa, Robert estava sério e não falou mais nada, só desceu do carro e não falou mais nada, Jaymes como sempre havia sumido.
Desci do carro com minha mãe e já estava entrando em casa quando Robert apareceu na janela do meu quarto.
-Você não vai ficar debaixo do meu teto com esse maldito demônio! - Ele começou a jogar minhas coisas pela janela, roupas, sapatos e livros.
-Robert você enlouqueceu? Você não expulsará minha filha de casa.
-Ela só vai fica na minha casa se de um fim nesse demônio, caso ao contrário ela nunca mais entrará aqui!
-Se ela não fica, eu também não ficarei!
-Não acredito que você está defendendo ela, o que deu em você Lisa?
-Mãe tudo bem, eu vou embora, pode ficar.
-De jeito nenhum, se você for eu irei também, filha eu jamais irei te abandona.
-Eu te amo mãe.
-Irei entra e pegar minhas coisas, pegue suas coisas do chão e coloque no carro. - Minha mãe colocou Audrey no banco de trás do carro enquanto eu pegava minhas coisas e escutava minha mãe e Robert discutirem sobre o meu bebê infernal.
-Amber?
-Oi Steve.
-É verdade que minha sobrinha e um demônio?
-É difícil falar isso mas sim, ela é.
-Demônios são malvados.
-Isso é verdade, mas por enquanto Audrey e apenas um bebê, não fará mal a ninguém.
-Irei ficar com o papai, mas isso não significa que não te amo.
-Também te amo irmão, cuide bem dele, ele precisa de alguém ao lado dele agora, e esse alguém é você Steve. - Steve veio até mim e me deu um abraço forte e acolhedor, minha mãe saiu as pressas de casa e jogou as malas no porta - malas do carro.
-Vamos Amber, não quero ficar aqui nem mais um minuto! E você Steve, vem com a gente?
-Não mãe, irei vigia o papai, ele precisa de mim nesse momento.
-Ótimo, agora vamos. - Minha mãe entrou no carro furiosa, e pegou Audrey no colo.
-Até mais meu pequeno campeão.
-Até. - Entrei no carro e saímos sem rumo.
-Para onde vamos?
-Vamos dormi em um hotel barato hoje, amanhã irei procura algum lugar para morarmos. .
-Tudo bem. Não me sinto bem em saber que você e Robert brigaram por minha culpa.
-Não e sua culpa, e culpa dele, prometeu nunca te maltratar.
-Mas muitas coisas aconteceram, incluindo  a aparição da Audrey na minha vida.
-Mas não era motivo para isso, se ele agisse como adulto e não como criança, tudo se resolveria numa conversa. Filha eu não posso discorda com ele sobre ser uma ideia estúpida de ficar com ela sabendo que não é um ser normal, e um demônio é sempre procuramos ficar longe disso, mas entendo seu lado materno e frágil no momento, você literalmente puxou sua mãe no coração bondoso e amoroso, eu vou te ajuda a enfrenta esse pesadelo, juntas a gente vai conseguir.
-Obrigada mãe, sem você minha vida não seguiria.
Ficamos em um hotel horrível, pequeno e todo mofado com lençóis amarelados. Fiquei parada na frente da janela olhando a forte chuva naquela noite, quando notei uma caminhonete preta parada na frente do hotel, e lá estava Jaymes encostado no carro me olhando, sei que isso soa estranho, mas mesmo Jaymes sendo um demônio que só me fez mau, eu me sinto protegida quando ele está por perto.

Audrey - Um Demônio em Meu VentreOnde as histórias ganham vida. Descobre agora