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DAN NARRANDO

Estava muito feliz porque eu e a morena estávamos bem, aquela mulher era a melhor, depois de uma bela noite de sono em sua companhia, me levantei e fui pra boca, fiquei resolvendo a contabilidade, umas cargas novas que chegaram e fiz a distribuição para seus devidos lugares.

Peguei umas cestas básicas também e fui distribuindo na casa dos moradores, assim que terminei, avistei a morena subindo, era impossível não reconhecer aquele corpo que eu tanto admirava e apalpava.

Cheguei por trás e tapei seus olhos, na hora que ela disse que era um peguete dela, menino meu sangue ferveu, mas depois quando ela me chamou de meu amor, eu parecia uma criança quando ganha aquele brinquedo que sempre namorava pela vitrine, deixei ela em casa e fui pra casa me arrumar já que ela não queria ir pro churrasco.

(...)

Estava no churrasco sentado conversando com meus parças e tomando um whisky, estava trajado com uma blusa gola polo azul marinho, uma bermuda branca e um mizuno preto com símbolo azul.

Havia muitas mulheres que passavam e tentavam ter minha atenção, algumas eram até bonitas mas, tava de boa só com a morena, papo vai papo vem, sinto um peso em minha perna, olho em direção e vejo uma loira sentada em meu colo, arqueio a sobracelha para a mesma que me olha e abre um sorriso.

Dan: Acho bom você sair do meu colo, minha namorada quebraria esses seus dentes e acabaria com esse seu sorriso amarelo em um só murro. - Ela engoliu seco mas não desistiu.

XXXX: Eu não sou ciumenta amorzinho - Me olha e pisca

Dan: E eu não troco uma mulher de fé por uma vagabunda - Sorrio vitorioso, ela olha pro lado e rebola em meu colo, a empurro fazendo ela cair no chão.

Na hora que olho pra entrada, vejo a morena, com os olhos marejados e arregalados, eu não acredito, ela tem que me escutar, dessa vez não é o que ela está pensando, como todos os homens que traem dizem, eu não a traí, me levantei para ir falar com ela e ela saiu correndo com cara de choro, corri para tentar alcança-la mas alguém puxa meu braço.

Wan: Porque tu fez isso cara? - Arregalou os olhos.

Dan: Ela que chegou sentando no meu colo, eu preciso falar com a morena - Puxei meu braço e ela segurou de novo.

Wan: Deixa a poeira abaixar um pouco, acredito que ela nervosa do jeito que está só vai piorar a situação. - Soltou meu braço e desceu morro correndo atrás da amiga.

Perdi o ânimo, voltei pra casa e me joguei no sofá suspirando fundo. De novo não...

THAUANY NARRANDO

Estava quase chegando em casa, já estava cansada de correr, mais precisava, não queria chorar na frente de Dan, sinto alguns passos atrás de mim tento correr mais rápido mais paro ao ouvir Wan me gritar.

Wan: Amiga do céu, você quer me matar me fazendo correr esse morro abaixo, acho que minhas pernas até já estão torneadas. - Disse em uma tentativa falha de me fazer sorrir.

Thau: Amiga volta pra festa, vai se divertir - Digo e sorrio de lado - Eu vou ficar bem.

Wan: Não você não vai, vamos pra casa, chegando lá vamos comer muitas besteiras e assistir filmes de comédias. - Me puxou até em casa e adentramos.

Passamos o resto do dia assistindo filmes e comendo, as vezes eu até me distraia, mas depois aquela cena vinha em minha cabeça a conturbando em seguida, ouço alguém bater na porta e vou abrir, pra minha infelicidade era Dan, tentei fechar a porta mas ele colocou o pé impedindo tal ação.

Dan: Precisamos conversar.

Thau: Não precisamos, eu já entendi tudo e não adianta negar eu ví Daniel.

Dan: Ela que chegou e sentou no meu colo, você estava lá e viu que eu a empurrei.

Thau: Mas claro - Sorri irônica - E porque você não a empurrou na hora que ela sentou no seu colo? - Arqueei a sobrancelha.

Dan: Porque estava mandando ela sair e deixei bem claro que eu tinha namorada. - Respirou fundo

Thau: E porque não explicou com ela fora do seu colo? - Me exaltei- Você fez foi gostar, porque se não tivesse gostado tinha a empurrado de início, você acha que eu sou burra é?

Dan: Você ta entendendo tudo errado. - Falou baixo.

Thau: Ah claro, agora eu sou cega, quer saber Daniel, acho que aquele papinho de não ser pegador era tudo uma farsa, deve pegava altas escondidas por ai e eu aqui confiando em você de corpo e alma, como você pôde fazer isso? Porque tu não se conteve só comigo? - Ele abriu a boca pra falar mas o impedi - Eu achei que realmente você fosse diferente, mas me enganei, olha a apunhalada que levei nas costas, dessa vez acabou Daniel, cada um agora vai seguir o seu caminho, posso sofrer mas um dia passa. Passar bem - Tentei fechar a porta ele impediu novamente

Dan: Thauany não faz isso, - Tentou tocar meu rosto mas eu esquivei - Você sabe Thauany, o que eu passei com meus país, você acha mesmo que eu iria fazer isso com você? Thauany eu estava lá de boa bebendo e ela chegou e sentou no meu colo - Nesses momentos não contive as lagrimas e elas passaram a descer sobre meu rosto - Eu não quero mais ninguém morena, só você, eu estava lá mas meu pensamento estava em você, não acaba com nosso amor, deve ser gente tramando pra acabar com nós dois, não deixe eles conseguirem isso. - Seus olhos estavam marejados, fechei meus olhos e respirei fundo.

Thau: Vai ser melhor assim - O olhei - Tchau - Digo em quase um sussuro, abaixo minha cabeça e fechei a porta, me agachei na porta lentamente até sentar no chão e logo comecei a chorar desesperadamente, Wan correu e veio me abraçar.

Wan: Calma amiga - Afagou meus cabelos.

Thau: Tá doendo, - solucei - tá doendo tanto.

Não sei como serão meus dias em diante, mas sei de uma coisa, eu tenho que seguir...

DAN NARRANDO

Cheguei em casa desolado, me deitei no sofa e botei os braços atras da cabeça, dessa vez eu a perdi e perdi por algo que eu não cometi, suas palavras doeram, mas o que mais dói é o meu coração e pensar que eu não vou tê-la mais ao meu lado, como eu vou provar pra ela que eu não a trai? Acredito que foi uma armação, vou achar aquela loira e tirar essa história a limpo. Eu não posso perder essa mulher.

A Patricinha, O Traficante e a Vingança ΨWhere stories live. Discover now