Alameda do Passado

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E minha sombra?

Esvaiu-se pelos ralos ao longo do caminho?

Preferiu ditas sombras das marquises ocupadas?


Ainda sem respostas

Procuro pela alameda

Caminho pela alameda da vida

Convivo com ditas e desditas

Mas insisto na mentira da vida.


Passado e presente

Jornada vencida e congruente

Que ultrapassa o limite racional

Diante de um céu desigual.


E minha sombra?

Onde está a neblina?

Sem respostas

Andarilho pela alameda

Na mesma alameda do passado


E sob o mesmo céu.

Então, e o que muda?


Apenas futilidades de lugar.

Apenas futilidades de lugar

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Texto: Roberto Mello

Imagem: Hans

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