Capítulo 13 - Tire sua máscara de frieza

Começar do início
                                    

Gaara balançou a cabeça negativamente e se levantou para ficar próximo dela. Seus braços envolveram-lhe a cintura e a mantiveram colada ao corpo dele enquanto a boca tocava-lhe o rosto e se arrastava ao ouvido.

— E que disse que estaria me obrigando?

Ela arfou. Gaara chupou-lhe o lóbulo do ouvido enquanto as mãos acariciavam até a parte posterior das coxas e subiam pelos quadris apertando o corpo feminino.

— Eu quero. Pode ter certeza que quero e muito — sussurrou rouco ao passo em que movia o corpo na direção do dela e a fazia sentir a ereção que se formava sob a calça. — Aqui, no seu ateliê, na sua cozinha bagunçada, na sua sala naquele tapete macio, não importa onde... Eu quero, mas, se é tão importante não ser aqui, podemos sair, sabe disso. Você pagou, pode dizer que está me levando para terminar seus quadros, podemos ir para onde quiser pelo resto da noite.

Ino ergueu os braços, lentamente, as mãos contornaram do pescoço dele à nuca, e os dedos não demoraram a se infiltrar nos fios avermelhados.

— Para onde eu quiser? — ela perguntou e sorriu com o arrepio que percorreu o corpo com a respiração quente dele contra sua pele.

— Sim.

— Ótimo. — Ela sorriu e roubou-lhe um rápido tocar de lábios antes de afastá-lo. — Vista-se, então. Te espero em dez minutos lá em baixo.

Gaara viu os olhos azuis o miravam decididos enquanto ela recolhia o caderno de desenhos, o carvão e a bolsa. A risada dela ainda ecoava em sua mente mesmo quando a porta se fechou e ele se viu sozinho no lugar.

No que estava se metendo?

Saiu do quarto e foi até aquele que, de fato, pertencia-lhe ali. Vestiu-se sem se importar muito com a roupa, pegou as chaves de casa, ciente de que não voltaria para a Akatsuki aquela noite e, quando ia sair, paralisou com a imagem do sorriso discreto que o espelho lhe denunciava. Era como se estivesse olhando para Naruto! Vendo o amigo prestes a cometer mais uma de suas loucuras! E, mesmo assim, desceu as escadas e encontrou Ino conversando com os seguranças enquanto o esperava.

O carro dela estava estacionado perto dali, e ela parecia não notar os olhares das pessoas ao redor. Inconscientemente, abaixou levemente o rosto durante o trajeto, não queria ser reconhecido. Ino podia dizer que não se importava com o que os outro diziam, mas não é isso o que todo mundo fala até que algo aconteça?

— Tá tudo bem? — ela perguntou ao destrancar o carro.

Rapidamente, ele entrou no veículo, e ela imitou o gesto, curiosa.

— Então, para onde vamos? — Gaara indagou assim que ela deu partida.

— Jantar! Estou morrendo de fome. — Riu, envergonhada.

— Ino, são quase dez horas, como você não jantou dessa vez?

— Eu finalmente consegui a mistura exata para a cor dos seus olhos! — ela falou entusiasmada ao apertar o volante. — Aí tive que começar a pintar alguns dos quadros e me perdi no horário. Quando vi, já era a hora que aquela sua amiga de olhos claros me disse que você se apresentaria.

— Hinata?

— Ela mesma! Eu liguei para o seu celular, e ela atendeu. Falou algo sobre você estar dormindo porque passou a noite aturando uma madame chata e me disse o horário em que poderia falar com você. Gosta de comida italiana?

Gaara concordou em silêncio e, em menos de quinze minutos, Ino já estacionava o carro na frente de um restaurante no centro.

— Tem certeza que não é perigoso? — ele indagou ao abrir a porta do carro.

Jogo de MáscarasOnde histórias criam vida. Descubra agora