Capítulo 01

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CAPÍTULO 01

Crescemos ouvindo histórias, uns dizem que aquilo que lhe foi dito algum dia foi real, e como crianças de imaginação fértil acreditamos copiosamente. Com o tempo viramos adultos e deixamos o que foi um dia de ansiedade em ouvir, não passar de um nada sem importancia alguma. Harper sabia que estava acontecendo algo e que o governo tinha boa parte de culpa no caso.
Quando aqueles homens invadiram sua casa em plena segunda feira de manhã a fizeram pensar em um milhão de coisas de errado que a mesma havia feito. Mais nada passou por sua mente e mesma disse silenciosamente que era apenas um engano e que logo aquele pesadelo todo iria acabar e ela poderia ir para o seu emprego de garçonete que não condizia em nada da carreira que iria seguir.

(...)

SEGUNDA-FEIRA HORA: 07:20

Harper havia acordado de mau humor e indisposta, uma noite mau dormida a deixou ranzinza e de péssimo humor, e ainda para ajudar em seu temperamento era uma segunda feira fria e chuvosa em New York. Servindo de uma xícara de café forte e puro se sentou na bancada da cozinha fitando o nada.
Vive em um pequeno apartamento pequeno em uma área afastada do centro de New York, sua mãe vive lhe importunando para se mudar para um lugar menos violento.

— Dor de cabeça dos infernos.— Ela estava furiosa pois havia ficado até tarde no trabalho e depois não havia dormido nada. Harper sempre foi uma pessoa que não segura a língua e não mede os limites do perigo em que na maioria das vezes se mete. Como sempre à está hora da manhã sua mãe lhe liga e o barulho do celular lhe faz querer tacar o aparelho pela janela.

Larga a xícara de café na pia e vai até a sala onde o aparelho toca sem parar mostrando a foto e nome de sua mãe no ecrã. Deslizando o dedo pela tela ela o atende sem paciência alguma.

— Bom dia filha,como vai?.— sua mãe era um amor de pessoa, mais não a deixava crescer sozinha e muito menos passar um dia sem falar com ela.

— Péssimo dia, muito mau.— não se importou em perguntar como sua mãe estava já que a mesma nunca está mau.

— Como sempre, porque não saí deste lugar onde vive e larga aquele lugar que você diz ser seu emprego. — Harper tira o telefone do ouvido e bufa, sua mãe sempre tem algo a dizer sobre onde vive e trabalha.

— Já conversamos sobre isso.— já estava cheia de toda aquela conversa que nunca iria dar em nada.

— Apenas pense no caso, poderia até mesmo morar comigo. — a felicidade na voz de sua mãe a fez ter uma pontada de saudade de viver com a mesma. Harper impurrou para longe este sentimento.

— Por favor mamãe, estou com dores de cabeça. Não insista.— ouviu sua mãe resmungar do outro lado.

— Me desculpe, apenas me preocupo com minha filha.— a voz chorosa da mulher a fez se arrepender de ser tão rude e dura.

— Desculpa, estou estressada. Prometo que irei passar algum dia para te ver.— sabia que não seria fácil driblar seu chefe mais ele a deve em muitas coisas.

— Estarei lhe aguardando.— sorriu aliviada ao ouvir a voz animada da mãe.

— Preciso desligar e ir ao supermercado, amo você.— hoje era seu dia de folga em fim a muito tempo era e tinha bastante tarefas a fazer.

— Tudo bem, amo você.— Finalizando a ligação se levanta do sofá e começa a ir em direção a cozinha para arrumar a bagunça que fez quando tomava café. Ouviu um alto barulho vindo da sala e petrificou no lugar.

Será que enfim sua mãe teria razão ao dizer que onde mora era perigoso para ela, Harper não queria acreditar naquilo não poderia ser real. Com seu último pingo de coragem foi a passos decididos até a sala e o que viu a fez perder o chão. Sua porta estava arrombada e aos pedaços, havia pelo menos cincos homens fortemente armados em sua sala a olhando. Era soldados do exército americano que no caso serviam o governo americano fato que a fez pensar em que ocasião lhe fizeram algo.

— O que fazem em minha casa?.— Harper se sentiu feliz em ver que sua voz saiu firme e forte. Nenhum deles a respondeu, começaram a virem em sua direção como brutamontes, se encolheu em seu espaço. Um deles lhe agarrou fortemente e começou a lhe arrastar porta a fora.

As lágrimas desciam por suas bochechas aos montes, os olhos arregalados a faziam pensar em tudo, os outros vinham atrás em seu holocausto prevendo uma fuga.

— SOCORRO.— grito em plenos pulmões assim que sua voz voltou ao normal, sentiu uma forte pancada na cabeça que a fez perder os sentidos e desmaiar.

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PRÓXIMO CAPÍTULO SERÁ NA QUINTA-FEIRA DA SEMANA QUE VEM!!!

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