Capítulo 5

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Minhas lindas e lindos, como já perceberam em todos os meus livros, tudo tem um propósito.
Neste livro de Caio, não será diferente.  Quero mostrar como nossa vida pode ficar comprometida por uma escolha errada.
Espero que vocês gostem e me ajudem a divulgar.
Um grande beijo no coração de cada uma😍🌷

Armadilhas do amor

Como eu esperava, após a conversa que eu tive com meu pai no hospital, tudo foi entrando em seus lugares. Ele foi melhorando do seu quadro clínico e depois de cinco dias voltou para nossa casa. Eu andava como um autômato. Exercia meu trabalho de forma mecânica e sem nenhuma emoção.

As coisas não estavam muito simples para papai. Aquele homem forte e austero parecia ter envelhecido uns dez anos em menos de um mês. Na verdade, eu suspeitava que em alguns momentos ele também sofria por me ver insatisfeito, mas o valor de uma amizade o deixava preso a sua promessa.

Eu passei a conduzir a construtora até seu perfeito restabelecimento, mas ainda mantinha minha empresa de arquitetura. Papai insistia para que eu ficasse só na construtora, mas ainda não estava pronto para aquilo. Entre mim e Isabelle as coisas não iam muito bem, ou pior, nem iam. Em uma de nossas conversas eu deixei claro para ela como seria.

— Não pense que você terá um homem apaixonado ao seu lado. A promessa consiste em casar e cuidar de você. Não foi prometido que eu te amaria.

— Caio, dê uma chance a nós dois. Eu sempre fui louca por você e tenho certeza de que podemos ser felizes. Nós nos dávamos muito bem na cama, tínhamos uma química excelente.

— Isabelle, se dar bem no se.xo não representa amor. Eu não sinto nada por você. É difícil entender?

— Querido, eu sempre consegui tudo que queria e tenho certeza de que vamos nos amar. Dê tempo ao tempo.

— Desista. Eu vou cumprir minha promessa e só. Sem amores ou qualquer outra coisa.

Naquela hora a mal.dita mostrou que não era tão boazinha como tentava demonstrar naqueles últimos dias.

— Caio Venturini, nem pense em me trair ou ficar com uma va.dia. Eu não vou aceitar ser ridicularizada por meu noivo.

— Que noivo? Você está louca? Nem ficamos noivos ainda.

— Amor, nós vamos ficar, lindo. Só vou esperar passar uns meses da morte de papai e da doença do meu sogro querido para providenciar um lindo jantar de noivado.

— Isabelle, eu não tenho mais paciência para isto. Faça como quiser.

Foi neste nível que terminamos nossa conversa. Levantei e fui trabalhar deixando aquela mal.uca sozinha com sua loucura. Minha sorte era que ela estava nos momentos finais de sua faculdade de Odontologia e mal tinha tempo de me infe.rnizar. Eu estava com a cabeça quente, pois meu amigo tinha chegado de Belo Horizonte com sua namorada.

Tínhamos marcado um surfe na praia para o outro dia e estava muito ansioso, pois sabia que Duda estaria com eles. Com a lou.cura da doença do meu pai, eu mal tinha parado para pensar no que seria da minha vida.

Trabalhei o dia inteiro com a cabeça nas nuvens pensando como seria ver a mulher que eu amava, sendo que tudo estava perdido para nós dois. Nós tínhamos ficado juntos algumas vezes, mas eu sempre dizia a ela que queria conversar com Pedro antes de assumir um relacionamento. Sabia que era uma loucura, mas eu ainda ia tentar um milagre para ficar com Duda.

Estava bastante tentado a conversar com meu amigo sobre mim e a irmã dele. Na verdade, eu estava ficando louco com aquela história toda. Naquela noite, fui para a praia surfar. Sozinho. Como sempre fazia quando queria me acalmar. Porém, vivia um verdadeiro martírio em meu interior, sendo incapaz de conseguir um pouco de paz. Voltei para minha casa, tomei um banho e fui para meu quarto.

Refém de uma promessa (DEGUSTAÇÃO) LIVRO SERÁ RETIRADO EM 11.03Onde as histórias ganham vida. Descobre agora