Capítulo 3

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Queridas e queridos,   amanhã estarei viajando para um evento literário no Rio de Janeiro.  Quem puder ir lá me ver será um prazer. Vou estar no sábado de 13 as 21 horas no shopping Uptown na  Barra. Sera  um prazer abraçar os cariocas. 
O livro Refém de uma Promessaestá na íntegra na Amazon.  Um beijo em cada uma
Armação


A recordação daquele dia era clara como o sol. Era mais um daqueles dias que encontrei com Duda, linda, mas proibida para mim. Meus seis anos a mais que ela não era mais o problema. O difícil seria convencer Pedro que eu era ideal para sua irmãzinha. Já fizemos algumas loucuras juntos, inclusive já chegamos a participar de algumas or.gias. Tudo bem, confesso que eu era mais louco que ele, mas mesmo assim aproveitamos nossa solteirice. Porém, nós temos um código de honra para não mexer com a irmã um do outro.

Então, voltando aquele dia, Duda tinha me deixado louco com seu shortinho e suas pernas maravilhosas. Ela estava com a mãe vendo umas roupas quando me viu. A menina dos meus sonhos saiu sem a mãe ver, correu até onde eu estava me cumprimentou com um beijo roubado e voltou correndo para o interior da loja. Ela me provocava descaradamente.

Depois daquele beijo inesperado, eu estava andando sem rumo pelos corredores do shopping, quando encontrei com Isabelle. A filha única do melhor amigo do meu pai: uma mulher linda, de cabelos cacheados dourados, olhos verdes e um corpo escultural. Eu sempre soube que ela era problema, mas vivia me cercando. Fomos criados quase como irmãos, vivíamos um na casa do outro. Eu tenho vinte e seis anos e ela vinte e três anos.

Quando nos tornamos jovens, ela cismou que queria ser mais que uma amiga. Eu a achava linda, gos.tosa, mas eu suspeitava que se ficasse com ela teria muitos problemas. Naquele dia estava caindo uma tempestade, Isabelle estava com muitas sacolas e quando nos encontramos ela disse:

— Caio que bom encontrar você aqui. Eu vim de táxi, mas desconfio que nesta chuva não consiga encontrar nenhum. Meus pais estão viajando. Você me dá uma carona para casa?

— Claro que sim, Isabelle, eu estava mesmo de saída.

Realmente a chuva estava muito forte, no caminho ela foi me contando de sua faculdade, disse que os pais foram conhecer Campos do Jordão, mas, como estava no final do curso e em pleno trabalho de conclusão, não foi possível acompanhá-los.

Apesar de ela ser mimada, era agradável para conversar, além de muito linda. Quando chegamos à sua casa, a menina me convidou para entrar. Eu juro que disse não, ainda mais por estar sozinha, mas ela insistiu muito e apelou dizendo que estava se sentindo sozinha naquela mansão. Este foi o momento crucial da minha escolha e eu fiz a pior possível.

Aquele segundo de distração iria me custar muito caro. Acabei aceitando seu convite e entrando com ela. Sua casa era uma mansão, a entrada era composta por uma escadaria linda, mas nada agradável em dias de chuva. Corremos até a porta, foi o suficiente para ficarmos bem molhados.

Assim que entramos, ela foi deixando as sacolas pelo chão e me puxando para seu quarto com a desculpa de me dar uma toalha. Claro que não sou menino, mas naquele momento estava tão molh.ado que aceitei.

Em seu quarto ela pediu que eu retirasse a camisa para colocar na secadora. Entreguei a camisa e me sequei. Ela foi em direção à lavanderia e voltou somente com um roupão preto de seda curto descalça e com os cabelos molhados. Era uma visão do paraíso.

Refém de uma promessa (DEGUSTAÇÃO) LIVRO SERÁ RETIRADO EM 11.03Onde as histórias ganham vida. Descobre agora