É assim tão difícil? É preciso engulir cinquenta quilos de heroína? Tudo bem, eu faço isso! Beber até não poder mais? Tudo bem, eu faço isso! Fumar e suicidar-me depois de ter relaxado pela última vez? Tudo bem! Eu faço isso...
"Pára de pensar em coisas más..."-agarrou na manga do meu plover.
"Porque pensas que estou a pensar em alguma coisa má?"
"Porque os teus olhos transmitem dor..."-murmurou.
Engulo em seco, mas tento esquecer o quão esta conversa está a deixar-me inquieto.
"Já é normal, não achas?"-reviro os olhos.
"Posso abraçar-te?"-ignorou-me.
"Não."
"Porque tens de ser tão mau?"-cruzou os braços, irritadiça.
"Qual é a parte em que não percebes que eu não gosto de ti, que te acho uma idiota e uma criançinha de merda e que só quero distância? É que tu nã-"
Fui interrompido com alguém a apertar-me e quase a matar-me, o que iria agradecer para a enternidade, fazendo-me sentir estranho.
Odeio. Odeio. Odeio.
Odeio.
"Larga-me idiota!"
Por mais que eu quisesse, ou pensava que queria, a criançinha nunca se soltava e esta enorme proximidade deixava-me esquesito. Eu não estou a gostar desta estranha sensação.
"Não."-negou.
"Larga-me, já disse!"-repito.
"Não!"-dirijiu o seu olhar desafiador para mim.
Apetece-me bater em tudo, partir tudo, qualquer coisa. No meu interior passa uma enorme batalha de sensações e sentimentos e eu só quero ir para o sítio aonde tem o teto cheio de buracos, a que as pessoas chamam de 'casa'.
"Eu odeio-te!"
Na verdade o que deveria ser um grito, saíu num susurro. E adorava bater-me por isso.
Porque é que me sinto inútil nesta situação? Porque me sinto tão fraco e tão... calmo?? O que é que esta miúda me está a fazer?
Porque raio estou a fazer tantas perguntas?
"Qual é o teu nome?"-perguntou-me docmente. Eww.
Eu não queria dizer o meu nome porque sei que, se eu ao dizê-lo, terei que dar um paço para o que quer que esteja a acontecer, e eu não quero isso.
Mas quando decidi não dizer, a minha boca não me obedece.
"Luke."
Nunca me odiei tanto na vida.
"Tens um nome bonito."-sorriu e apertou-me ainda mais.
Afinal ela sorri.
"Não tenho não. É normal."-dou de ombros.
"Vou chamar-te de Lucas."
"Não me chames isso pirralha!"-resmungo.
O meu sangue começa a ferver, e isso nunca é bom. Tento soltar-me do aperto dela o que quase resulta.
"Okay, não sabia Luke, desculpa."-pareceu-me arrependida. "Chamo-me Melanie."-adicionou.
Levou a sua pequena mão à minha cabeça e começou a dar-me uma espécie de festinhas.
A razão é-me desconhecida, mas eu tomei a liberdade de me sentar numa cadeira e deixar-me estar simplesmente assim.
O toque da sua mão era suave e a maneira como puxava os meus fios de cabelo era boa.
Não que esteja a gostar...
Acabo por fechar os olhos, e depois de anos, eu sinto-me finalmente bem.
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Olá gente 💖 desculpem a demora, não tive tempo quase nenhum esta semana e estive todos os dias a escrever durante uns pequenos minutinhos, são 1060 palavras, espero que tenham gostado!! 💖
As minhas capas vão ser em novembro e amanhã já vou às compras haha, quem não é a pessoa que gosta de comprar uns sapatos novos e roupa para especial ocasião, não é mesmo!? 💞😊
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Luv Ya!!
KAMU SEDANG MEMBACA
⭐ Inocent ⭐ lrh ⭐ mam ⭐
Fiksi PenggemarLuke é um bad boy. Melanie é uma "criança". O que será que se vai passar entre estas duas pessoas completamente opostas? Atenção: Conteúdo explícito, se não gostas não leias. All Rights Reserved ® 2016